A Repartição da Terra (47:13 - 48:35)
A. Deus deu as instruções para a divisão da terra entre as doze tribos de Israel, novamente
usando os conceitos conhecidos do Antigo Testamento para representar a bênção da sua
presença no meio do seu povo. Lembramos que, mesmo no Novo Testamento, Israel ou
as doze tribos representavam a totalidade do povo de Deus (cf. Romanos 2:28-29; Gálatas
3:29; Apocalipse 7:4-8)
B. Ele definiu os limites gerais da terra que seria dividida entre os judeus e os estrangeiros que
moravam no território dos israelitas (47:13-23)
C. Ele especificou os territórios de sete tribos que ficavam ao norte da região sagrada (já
descrita em 45:1-8) em faixas que se estendiam dos limites da terra, do leste ao oeste. A
divisão começa no norte (48:1-7)
1. Dã (48:1)
2. Aser (48:2)
3. Naftali (48:3)
4. Manassés (48:4)
5. Efraim (48:5)
6. Rúben (48:6)
7. Judá (48:7)
D. Ele falou de novo da divisão de uma área de 25.000 por 25.000 côvados para a região
santa e a possessão da cidade (48:8-20; cf. 45:1-8)
1. A parte central, de 10.000 por 25.000 côvados, incluiria o santuário e a área dos
sacerdotes (48:9-12)
2. Os levitas teriam uma área de 10.000 por 25.000 côvados (48:13-14)
3. Uma faixa de 5.000 por 25.000 côvados ficaria como a área civil, com a cidade
ocupando a parte central desta região (48:15-20)
E. As áreas ao oriente e ao ocidente da região sagrada pertenceriam ao príncipe (48:21-22)
F. Continuando para o sul da região sagrada, ele definiu os limites das faixas das outras cinco
tribos (48:23-29)
1. Benjamim (48:23)
2. Simeão (48:24)
3. Issacar (48:25)
4. Zebulom (48:26)
5. Gade (48:27-29)
G. Cada lado da cidade teria três portas, e cada porta receberia o nome de uma das tribos
(48:30-35)
1. Portas do norte: Rúben, Judá, Levi (48:30-31)
2. Portas do leste: José, Benjamim, Dã (48:32)
3. Portas do sul: Simeão, Issacar, Zebulom (48:33)
4. Portas do oeste: Gade, Aser, Naftali (48:34)O Atalaia de Israel 73
H. A medida da cidade toda em redor foi de 18.000 côvados (48:35); 20.000 se incluir os
arredores (48:17)
O Nome da Cidade (48:35)
A. Nas últimas palavras de um livro que enfatizou, do começo ao fim, a importância da
comunhão com Deus, a cidade é denominada: “O SE N H O R Está Ali”
B. No meio de discussões sobre a interpretação dos últimos capítulos, não devemos
esquecer-nos do significado deste último versículo
1. No início do livro, as visões de Deus serviam para mostrar que ele ainda estava com
os judeus, mesmo eles estando longe de casa no exílio (capítulos 1 e 3)
2. Num dos piores momentos da sua carreira, Ezequiel viu a realidade triste das
abominações do povo como motivo para Deus abandonar a sua casa (capítulos 8 a
11)
3. Na última visão do livro, ele vê Deus entrar no novo templo (43:1-12)
4. Agora, ele chega às últimas palavras do livro: “...e o nome da cidade desde aquele
dia será: O SE N H O R Está Ali”
Conclusão: O livro de Ezequiel nos oferece uma oportunidade para compreender melhor a
perspectiva divina da comunhão entre Deus e o homem. Este profeta abriu a cortina para nos
mostrar melhor como o pecado interrompe a relação de homens com Deus. Ezequiel mostra um
Deus que não se agrada de hipócritas e não aceita serviço sem compromisso e dedicação. Deus
quer a pureza e quer que nós nos desprezemos – sentindo nojo de nós mesmos – pelos pecados
que temos cometido contra o Senhor. Ao mesmo tempo, ele mostra que Deus não sente prazer
na rejeição de pecadores. Ele deseja levar seu povo para o abrigo do seu amor.
As visões e as profecias de Ezequiel respondem às dúvidas e ao medo que surgiriam naturalmente
entre os exilados. Por meio da revelação divina, ele guia o povo do desespero e desânimo de sentirse totalmente abandonado, pelo caminho do arrependimento e remorso, à esperança de uma
reunião gloriosa com Deus. As palavras dele chamam todos nós a aceitarmos o desafio de Paulo:
“...purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como espírito, aperfeiçoando a
nossa santidade no temor de Deus” (2 Coríntios 7:1). Quando consideramos a mensagem de
Ezequiel à luz da revelação do Novo Testamento, temos motivo para repetir as palavras de Paulo:
“Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Romanos 7:25).
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