4/02/2011

8:1-2 S Esta visão aconteceu no terceiro ano de Belsazar, o que faz com que tanto este como
o sonho registrado em Daniel 7 tenham ocorrido antes dos acontecimentos de Daniel 5. Na
visão Daniel encontrou-se em Susã, junto ao rio Ulai, em Elão, a leste da Babilônia.
8:3-4 S Junto ao rio estava um carneiro de dois chifres, um chifre mais alto do que o outro. Este
carneiro avançava em todas as direções e ninguém podia dominá-lo, por isso ele se tornou
grande. Os chifres deste carneiro são identificados em 8:20 como os reis da Média e da Pérsia.
O bode com um só chifre vence o carneiro, 8:5-8.
8:5-6 S Então Daniel viu chegando do oeste um bode com um notável chifre entre os olhos.
Este bode correu contra o carneiro com a força de fúria. Este bode é identificado em 8:21 como
o rei da Grécia, e o grande chifre como o primeiro rei, que seria Alexandre, o Grande.
8:7-8 S O bode quebrou os dois chifres do carneiro e atirou-o no chão. Ele então se
engrandeceu, mas enquanto ele era forte, o chifre grande foi quebrado e, em seu lugar,
nasceram quatro chifres. Alexandre morreu quando tinha apenas 33 anos. A partir de seu
império desenvolveram-se: ì Ptolomeu (Egito); í Seleuco I (Síria); î Antipater (Macedônia);
ï Lisimaco (Trácia e Ásia Menor).
O poder do chifre menor, 8:9-14.
8:9-10 S Um chifre menor nasceu de um dos quatro chifres e se tornou excessivamente grande,
descrito mesmo como lançando algumas das estrelas por terra.
8:11-12 S Ele se engrandeceu a ponto de afastar os sacrifícios e derrubar o santuário; até
mesmo a verdade ele a deitou por terra.
8:13-14 S Quando Daniel ouviu um santo perguntar a outro quanto tempo a transgressão de
desolação duraria, a resposta dada foi 2.300 dias.
A interpretação da visão, 8:15-27.
8:15-16 S Quando Daniel procurou o significado, Gabriel recebeu ordem para fazê-lo entender.
8:17-19 S Foi-lhe dito que a visão se referia ao “tempo do fim”. Ele saberia o que aconteceria
“no ultimo tempo da ira”. De acordo com a interpretação especial que se segue, esta visão
falava de coisas que aconteceriam depois do cativeiro babilônio.
8:20-21 S Ele explica especialmente que os dois chifres do carneiro representavam o poder do
império medo-persa, e que o bode era a Grécia, cujo grande chifre era o primeiro rei, que foi
Alexandre, o Grande.
8:22-23 S Quatro reinos se levantaram deste império, depois que Alexandre foi derrubado. Mas
no final deles, um rei de aparência feroz se levantará.
Muitos acreditam que isto seja uma descrição de Antíoco Epifânio, que governou a Síria entre
175-163 a.C. Em seu esforço para consolidar seu reino pela imposição da cultura e divindades
gregas aos seus súditos, ele viu a religião hebraica como um forte adversário de seu domínio
sobre a Palestina. Quando ele conquistou J erusalém, colocou uma imagem no templo,33
ofereceu carne suína no altar, e encorajou os soldados gregos a cometerem fornicação dentro
do próprio templo. Ele proibiu os judeus de circuncidarem s eus filhos, de guardar o sábado e
até mesmo de possuir uma cópia das Escrituras.
Os 2.300 dias (8:14) podem ser um período literal, que seria um pouco mais do que seis anos
e corresponderia à extensão real deste período de abominação (171 - 165 a.C.).
8:24-25 S Ele é poderoso, destruiria “os poderosos e o povo santo”. Ele até enfrentaria o
Príncipe dos príncipes.
8:26-27 S A Daniel foi dito que a visão se cumpriria em dias ainda muito distantes, mas isso
deixou-o doente enquanto pensava nela.

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