tag:blogger.com,1999:blog-90873881415589236592024-03-08T07:23:04.899-08:00Estudo BiblicoESTE SITE FOI CRIADO PARA INTERPRETAR TODOS OS LIVROS DA BÍBLIA. DISPONIBLIZAMOS AQUI,UM CONJUNTO DE CONHECIMENTOS ATRAVÉS DE DIVERSOS PESQUISAS FEITAS NA WEB,BASEADOS NA BÍBLIA.(GENESIS,EXODUS,LEVÍTICO,NÚMEROS,DEUTERONÕMIO,MATEUS,MARCOS,LUCAS,ETC..) SEM COMPROMISSO COM QUALQUER IGREJA,E OU LINHA DOUTRINÁRIA.ESPERO CONTRIBUIR,POIS FOI A MANEIRA PELA QUAL ACHEI DE SERVIR AO SENHOR JESUS CRISTO"(QUE É O CAMINHO,A VERDADE E A VIDA)DEUS NOS ABENÇÕEUnknownnoreply@blogger.comBlogger337125tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-32231835556311959392011-09-09T20:15:00.000-07:002011-09-09T20:18:21.862-07:00Genesis<span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 32px; "><div>Gênesis” significa “origem” ou “nascimento”. É um nome apropriado para o livro que conta como o Universo veio à existência, como a Terra foi preparada para a habitação humana e como o homem veio a morar nela. Moisés escreveu esse livro no deserto do Sinai, e possivelmente terminou sua escrita em 1513 AEC.</div><div><br /></div><div>O livro de Gênesis nos fala sobre o mundo antes do Dilúvio, o que aconteceu no início da era pós-diluviana e como Deus lidou com Abraão, Isaque, Jacó e José. Este artigo analisará alguns destaques de Gênesis 1:1-11:9, basicamente até o tempo em que Yehowah começou a lidar com o patriarca Abraão.</div><div><br /></div><div>O MUNDO ANTES DO DILÚVIO</div><div>(Gênesis 1:1-7:24)</div><div><br /></div><div>As palavras “no princípio”, que abrem o livro de Gênesis, remontam a bilhões de anos. Os acontecimentos nos seis “dias” criativos, ou períodos de obras criativas especiais, são descritos como se tivessem sido vistos por um observador humano presente na Terra. Perto do fim do sexto dia, Deus criou o homem. Embora o Paraíso logo tenha sido perdido por causa da desobediência do homem, Deus ofereceu esperança. A primeira profecia da Bíblia fala de um “descendente” que anularia os efeitos do pecado e machucaria a cabeça de Satanás.</div><div><br /></div><div>Nos 16 séculos seguintes, Satanás conseguiu desviar de Deus todos os humanos, exceto uns poucos fiéis, como Abel, Enoque e Noé. Por exemplo, Caim assassinou seu irmão justo, Abel. ‘Principiou-se a invocar o nome de Yehowah’, pelo visto, de modo profano. Refletindo o espírito violento daqueles dias, Lameque compôs um poema sobre como ele matou um jovem, alegadamente em defesa própria. As condições pioraram quando desobedientes filhos angélicos de Deus tomaram mulheres como esposas e tiveram filhos gigantes e violentos, chamados nefilins. No entanto, o fiel Noé construiu uma arca, avisou corajosamente outros sobre o iminente Dilúvio, e escapou da devastação junto com a família.</div><div><br /></div><div>Auxílio na compreensão bíblica:</div><div><br /></div><div>1:16 — Como Deus podia produzir luz no primeiro dia, se os luzeiros só foram feitos no quarto dia? A palavra hebraica traduzida “fazer”, no versículo 16, não é a mesma que a palavra para “criar”, usada em Gênesis, capítulo 1, versículos 1, 21 e 27. “Os céus”, que incluíam os luzeiros, foram criados muito antes de o “primeiro dia” sequer começar. Mas a luz desses luzeiros não atingia a superfície da Terra. No primeiro dia “veio a haver luz” porque a luz difusa passou a atravessar as camadas de nuvens e tornou-se visível na Terra. Com isso, à medida que girava, a Terra passou a ter dia e noite. (Gênesis 1:1-3, 5) As fontes dessa luz ainda eram invisíveis da Terra. No entanto, durante o quarto período criativo, aconteceu uma mudança notável. O Sol, a Lua e as estrelas passaram então a ‘iluminar a terra’. (Gênesis 1:17) “Deus passou a faz[ê-los]” no sentido de que passaram a ser vistos da Terra.</div><div><br /></div><div>3:8 — Deus falava diretamente a Adão? A Bíblia revela que, quando Deus falava a humanos, muitas vezes fazia isso por meio de um anjo. (Gênesis 16:7-11; 18:1-3, 22-26; 19:1; Juízes 2:1-4; 6:11-16, 22; 13:15-22) O principal porta-voz de Deus era seu Filho unigênito, chamado de “a Palavra”. (João 1:1) É bem provável que Deus tenha falado com Adão e Eva por meio dessa “Palavra”. — Gênesis 1:26-28; 2:16; 3:8-13.</div><div><br /></div><div>3:17 — Em que sentido o solo foi amaldiçoado, e por quanto tempo? A maldição lançada sobre o solo significava que seu cultivo passaria a ser muito difícil. Os efeitos do solo amaldiçoado, com espinhos e abrolhos, foram sentidos de maneira tão intensa pelos descendentes de Adão, que o pai de Noé, Lameque, falou da “dor das nossas mãos, que resulta do solo que Yehowah amaldiçoou”. (Gênesis 5:29) Depois do Dilúvio, Yehowah abençoou Noé e seus filhos, e declarou Seu propósito de que eles enchessem a Terra. (Gênesis 9:1) Pelo visto, a maldição de Deus sobre o solo foi revogada. — Gênesis 13:10.</div><div><br /></div><div>4:15 — Como Yehowah ‘estabeleceu um sinal para Caim’? A Bíblia não diz que Caim tenha recebido um sinal ou uma marca no corpo. O sinal provavelmente era um decreto solene, conhecido e obedecido por outros, que visava impedir que ele fosse morto por vingança.</div><div><br /></div><div>4:17 — Onde Caim conseguiu sua esposa? Adão “se tornou pai de filhos e de filhas”. (Gênesis 5:4) Assim, Caim tomou uma de suas irmãs ou talvez uma sobrinha como esposa. Mais tarde, a Lei de Deus para os israelitas proibiu o casamento entre irmãos biológicos. — Levítico 18:9.</div><div><br /></div><div>5:24 — De que modo Deus ‘tomou Enoque’? Pelo visto, Enoque corria perigo de vida, mas Deus não permitiu que sofresse às mãos de seus inimigos. “Enoque foi transferido para não ver a morte”, escreveu o apóstolo Paulo. (Hebreus 11:5) Isso não significa que Deus o tenha levado para o céu, onde continuou a viver. Jesus foi o primeiro a ir para o céu. (João 3:13; Hebreus 6:19, 20) O fato de Enoque ser “transferido para não ver a morte” pode significar que Deus o pôs num transe profético e então encerrou sua vida enquanto ele estava nessa condição. Em tais circunstâncias, Enoque não sofreu nada, nem ‘viu a morte’, às mãos de seus inimigos.</div><div><br /></div><div>6:6 — Em que sentido pode-se dizer que Yehowah “deplorou” ter feito o homem? A palavra hebraica traduzida “deplorou” neste versículo refere-se a uma mudança de atitude ou de intenção. Yehowah é perfeito e por isso não errou em criar o homem. No entanto, mudou de atitude mental para com a perversa geração pré-diluviana. Deixou de agir como Criador dos humanos para ser o destruidor deles, por estar desgostoso com sua iniquidade. O fato de ele ter preservado alguns humanos mostra que sua deploração se restringia aos que se haviam tornado iníquos. — 2 Pedro 2:5, 9.</div><div><br /></div><div>7:2 — Em que se baseava a distinção entre animais limpos e não limpos? A base da distinção evidentemente tinha que ver com o uso de sacrifícios na adoração, e não com o que se podia ou não comer. A carne não fazia parte da alimentação do homem antes do Dilúvio. As classificações “puro” e “impuro” para alimentos só surgiram com a Lei mosaica, e acabaram quando ela foi abolida. (Atos 10:9-16; Efésios 2:15) Pelo visto, Noé sabia o que era apropriado como sacrifício na adoração de Yehowah. Assim que saiu da arca, ele “começou a construir um altar a Jeová e a tomar alguns de todos os animais limpos, e de todas as criaturas voadoras limpas, e a fazer ofertas queimadas sobre o altar”. — Gênesis 8:20.</div><div><br /></div><div>7:11 — Donde veio a água que causou o Dilúvio global? Durante o segundo período, ou “dia”, criativo, quando foi formada a “expansão” atmosférica da Terra, havia águas “debaixo da expansão” e águas “por cima da expansão”. (Gênesis 1:6, 7) As águas “debaixo” eram as que já havia na Terra. As águas “por cima” eram enormes quantidades de umidade suspensas acima da Terra, formando uma “vasta água de profundeza”. Essas águas caíram sobre a Terra nos dias de Noé.</div><div><br /></div><div>Lições para nós:</div><div><br /></div><div>1:26. Por serem feitos à imagem de Deus, os humanos têm a capacidade de refletir atributos divinos. Nós certamente devemos procurar cultivar qualidades como amor, misericórdia, benignidade, bondade e paciência, refletindo Aquele que nos fez.</div><div><br /></div><div>2:22-24. O casamento foi instituído por Deus. O vínculo matrimonial é permanente e sagrado, e o marido atua como cabeça da família.</div><div><br /></div><div>3:1-5, 16-23. A felicidade depende de reconhecermos a soberania de Deus em nossa própria vida.</div><div><br /></div><div>3:18, 19; 5:5; 6:7; 7:23. A palavra de Deus sempre se cumpre.</div><div><br /></div><div>4:3-7. Yehowah se agradou da oferta de Abel porque ele era justo e tinha fé. (Hebreus 11:4) Por outro lado, conforme indicado por suas ações, Caim não tinha fé. Suas ações eram iníquas, marcadas por inveja, ódio e assassinato. (1 João 3:12) Além disso, ele provavelmente deu muito pouca importância à sua oferta e limitou-se a apresentá-la de maneira mecânica. Não é verdade que nossos sacrifícios de louvor a Deus devem ser feitos de todo o coração com atitude e conduta corretas?</div><div><br /></div><div>6:22. Embora a construção da arca tenha levado muitos anos, Noé fez exatamente o que Deus lhe havia ordenado. Por isso, ele e sua família foram preservados durante o Dilúvio. Yehowah nos fala por meio da sua Palavra escrita e fornece orientação por meio dos que estão na dianteira do seu povo. Somos beneficiados por ouvir e obedecer.</div><div><br /></div><div>7:21-24. Deus não destrói os justos com os iníquos.</div><div><br /></div><div>A HUMANIDADE ENTROU NUMA NOVA ERA</div><div>(Gênesis 8:1-11:9)</div><div><br /></div><div>Com o desaparecimento do mundo pré-diluviano, a humanidade entrou numa nova era. O homem recebeu permissão de comer carne, mas com a ordem de abster-se do sangue. Yehowah autorizou a pena de morte por assassinato e fez o pacto do arco-íris, prometendo nunca mais trazer um Dilúvio. Os três filhos de Noé tornaram-se os progenitores de toda a raça humana, mas o seu bisneto Ninrode tornou-se “poderoso caçador em oposição a Yehowah”. Em vez de se espalharem para povoar a Terra, os homens decidiram construir uma cidade chamada Babel e uma torre para ganhar fama. Suas intenções foram frustradas quando Yehowah causou uma confusão no idioma e os espalhou pela Terra.</div><div><br /></div><div>Auxílio na compreensão bíblica:</div><div><br /></div><div>8:11 — Se as árvores foram arruinadas pelo Dilúvio, onde a pomba conseguiu a folha de oliveira? Há duas possibilidades. Visto que a oliveira é uma árvore bastante resistente, ela pode ter continuado viva sob a água por alguns meses durante o Dilúvio. Quando as águas do Dilúvio baixassem, uma oliveira submersa ficaria novamente em terreno seco e poderia brotar. A folha de oliveira que a pomba levou a Noé também pode ter sido tirada dum broto que surgiu depois que as águas do Dilúvio baixaram.</div><div><br /></div><div>9:20-25 — Por que Noé amaldiçoou Canaã? É bem provável que Canaã fosse culpado de algum abuso ou perversão contra o seu avô, Noé. Embora o pai de Canaã, Cã, tivesse presenciado isso, ele não interferiu, mas parece ter espalhado a história. No entanto, Sem e Jafé, os outros dois filhos de Noé, cobriram seu pai. Por esse motivo, eles foram abençoados, mas Canaã foi amaldiçoado, e Cã sofreu em resultado da vergonha imposta ao seu descendente.</div><div><br /></div><div>10:25 — Como a terra foi “dividida” nos dias de Pelegue? Pelegue viveu de 2269 a 2030 AEC. Foi “nos seus dias” que Yehowah causou uma grande divisão por confundir o idioma dos construtores de Babel e espalhá-los por toda a superfície da Terra. (Gênesis 11:9) Dessa maneira, “foi dividida a terra”, ou a população da Terra, nos dias de Pelegue.</div><div><br /></div><div>Lições para nós:</div><div><br /></div><div>9:1; 11:9. Nenhum plano ou esforço humano pode frustrar o propósito de Deus.</div><div><br /></div><div>10:1-32. Os dois registros de genealogia relacionados com o relato do Dilúvio — capítulos 5 e 10 — ligam toda a raça humana com o primeiro homem, Adão, por meio dos três filhos de Noé. Os assírios, os caldeus, os hebreus, os sírios e algumas tribos árabes são descendentes de Sem. Os etíopes, os egípcios, os cananeus e algumas tribos africanas e árabes descenderam de Cã. Os indo-europeus são descendentes de Jafé. Todos os humanos são aparentados e todos são iguais diante de Deus. (Atos 17:26) Essa verdade tem de influenciar nosso modo de encarar e tratar os outros.</div><div><br /></div><div>A Palavra de Deus pode exercer poder:</div><div><br /></div><div>A primeira parte do livro de Gênesis contém o único relato exato da primitiva história humana. Por meio dessas páginas conseguimos compreender o propósito de Deus de colocar o homem na Terra. É muito reanimador ver que nenhum esforço humano, como os de Ninrode, por exemplo, pode impedir seu cumprimento! — Hebreus 4:12.</div></span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-79134221673007646492011-09-07T12:35:00.000-07:002011-09-07T12:43:46.725-07:00exodo<div><span><p align="JUSTIFY"></p><p align="JUSTIFY"></p><p align="JUSTIFY">Êxodo quer dizer "saída", e este livro trata do acontecimento mais importante da história do povo de Israel, isto é, a saída dos israelitas do Egito, onde eram escravos. O livro tem quatro partes principais: 1) A libertação dos hebreus; 2) a viagem até o monte Sinai; 3) o acordo de Deus feito com o seu povo no monte Sinai, onde Deus lhe deu as leis morais, civis e religiosas; 4) a construção de um lugar de adoração para o povo de Israel e as leis a respeito do sacerdócio e da adoração de Deus.</p><p align="JUSTIFY">Acima de tudo, este livro descreve o que Deus fez, como ele libertou o seu povo e como, daquela gente, ele formou uma nação cheia de esperança no futuro.</p><p align="JUSTIFY">A figura humana central do livro é Moisés, o homem a quem Deus escolheu para tirar o seu povo do Egito. No capítulo 3 lemos como Deus chamou Moisés e lhe revelou o seu nome sagrado "EU SOU QUEM SOU". O trecho mais conhecido do livro é a lista dos dez mandamentos, no capítulo 20.</p><p align="JUSTIFY">Segundo Livro do Antigo Testamento.</p><p align="JUSTIFY">Autor: Moisés, por volta de 1.440 A.C.</p><p align="JUSTIFY">Período histórico abrangido: desde a provação dos filhos de Israel no Egito, passando pela saída (êxodo) para a terra prometida até os acontecimentos da caminhada do povo no deserto (1.446 A.C.).</p><p align="JUSTIFY">Total de Capítulos: 40</p><p align="JUSTIFY">Em Êxodo estão registrados os maiores milagres do AT, como:</p><p align="JUSTIFY">1A sarça ardente que não se consome (Ex 3)</p><p align="JUSTIFY">2 Poderes divinos concedidos a Moisés (Ex 4)</p><p align="JUSTIFY">3 As dez pragas sobre o Egito (Ex 7-12)</p><p align="JUSTIFY">4 A passagem do Mar Vermelho (Ex 14.15-31)</p><p align="JUSTIFY">5 O Maná e as provisões alimentares no deserto (Ex 16)</p><p align="JUSTIFY">Personagens principais: Deus (Libertador), Faraó, Moisés (líder do povo), Arão (sacerdote).</p><p align="JUSTIFY"><br /></p><p></p><p></p></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-12226476104440766792011-09-03T08:38:00.001-07:002011-11-26T07:33:46.810-08:00Levítico<span class="Apple-style-span"><span style="LINE-HEIGHT: 21px; BACKGROUND-COLOR: rgb(255,255,255)" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:100%;color:#000000;">AutorO Livro de Levítico é o terceiro livro das Escrituras Hebraicas do AT atribuídos a Moisés. Em 1.1, o texto se refere à palavra do Senhor, que foi proferida a Moisés do tabernáculo da assembléia; isso forma a base de todo este livro das Escrituras. Os sacerdotes e levitas preservaram seu conteúdo.<br />DataOs sábios datam o Livro de Levítico da época das atividades de Moisés (datando mais antigamente no séc. XV aC e a última alternativa no séc. XII aC) até a época de Esdras, durante o retorno (séc.VI aC). A aceitação da autoria mosaica para Levítico dataria sua escrita por volta de 1445 aC. O livro descreve o sistema de sacrifícios e louvor que precede a época de Esdras e relembra a instituição do sistema de sacrifícios. O livro contém pouca informação histórica que forneceria uma data exata.<br />Contexto HistóricoA teologia do Livro de Levítico liga a idéia de santidade à vida cotidiana. Ela vai além do assunto de sacrifício, embora o cerimonial do sacrifício e a obra dos sacerdotes sejam explicados com grande cuidado. O conceito de santidade afeta não somente o relacionamento que cada indivíduo tem com Deus, mas também o relacionamento de amor e respeito que cada pessoa deve ter com o seu próximo. O código de santidade permeia a obra porque cada indivíduo deve ser puro, pois Deus é puro e porque a pureza de cada indivíduo é a base da santidade de toda a comunidade do concerto. O ensinamento de Jesus Cristo—”Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12)- reflete o texto de Lv 19.18, “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.<br />ConteúdoEm hebraico, o Livro de Levítico recebeu o nome de Vayikra, que significa “E ele chamou”. O título hebraico é tirado da primeira palavra do livro, que era uma forma costumeira de dar nome às obras antigas. O título “Levítico “ é derivado da versão grega da obra e significa “assuntos pertencentes aos levitas”. O título é um pouco enganoso, uma vez que o livro lida com muito mais assuntos relacionados à pureza, santidade, todo o sacerdócio, a santidade de Deus e a santidade na vida cotidiana. A palavra “santo” aparece mais de oitenta vezes no livro.Algumas vezes, o Livro de Levítico tem sido encarado como uma obra de difícil compreensão; entretanto, de acordo com a tradição primitiva, foi o primeiro livro a ser ensinado para as crianças na educação judaica. Ele lida com o caráter e a vontade de Deus especialmente em assuntos de santidade, que os sábios judeus consideravam de importância primária. Eles sentiram que, antes de proceder a outros texto bíblicos, as crianças deveriam, antes de mais nada, ser educadas sobre a santidade de Deus e a responsabilidade de cada indivíduo pra viver uma vida santa. A Santidade (hebr. Kedushah) é uma palavra-chave em Levítico, descrevendo a santidade da presença divina. A santidade está sendo separada do profano, e santo é oposto do comum ou secular.Outro tema principal do Livro de Levítico é o sistema sacrificial. Os holocaustos (hebr.olah) referem-se ao único sacrifício que é totalmente consumido sobre o altar e, portanto, algumas vezes é chamado de oferta queimada. As ofertas de manjares (hebr. Minchah) são uma oferta de tributo feita a fim de garantir ou manter o favor divino, indicando que os frutos do trabalho de uma pessoa devem ser dedicados a Deus. Os sacrifícios de paz ou das graças (hebr.shelamim) são designados para fornecer expiação e permitem que a pessoa que faz a oferta como da carne do sacrifício. Isso costumava acontecer em ocasiões de alegria. O sacrifício pelos erros (hebr.chatta’t) é empregado para tirar a impureza do santuário. O sacrifício pelo sacrilégio (hebr. Asham), também conhecido como oferta pela culpa ou oferta de compensação, é preparado para a violação da santidade da propriedade de Deus ou de outras pessoas, normalmente pelo uso de um falso testemunho. Os erros profanaram a santidade de Deus e é exigida uma oferta.Além dos sacrifícios, o calendário litúrgico tem uma posição significativa no Livro de Levítico. O Ano de Descanso refere-se à emancipação dos escravos israelitas e pessoa endividadas, bem como à redenção da terra (ver também Ex 21.2-6; 23.10,11; Dt 15.1-18). O Ano de Jubileu refere-se ao fato de que as terras de Israel, bem como o povo, pertencem a Deus e não a qualquer indivíduo. As terras, portanto, devem ter um descanso depois de cada período de quarenta e nove anos (Lv 25.8-17), o que ensina o domínio de Deus, a santidade de seu caráter e a necessidade de a congregação se aproximar dele com pureza de coração e mente.<br />Cristo ReveladoCristo não é especificamente mencionado em Levítico. Entretanto, o sistema de sacrifícios e o sumo sacerdote no Livro de Levítico são tipos que retratam a obra de Cristo. O Livro de Hebreus descreve Cristo como o sumo sacerdote e usa o texto de Levítico como base para ilustrar a sua obra. Alguns usaram formas extremas de alegoria do Livro de Levítico a fim de revelar Cristo, entretanto, esse método de interpretação bíblica deve ser cautelosamente usado a fim de garantir que o significado original histórico e cultural sejam preservados. O Livro de Levítico enfoca a vida e o louvor do antigo povo de Israel.<br />O Espírito Santo em AçãoApesar de o termo “Espírito Santo” nunca ser mencionado no Livro, a presença de Deus é sentida em todo o livro. A santidade do caráter de Deus é constantemente mencionada na designação de santidade às ações e louvor do povo. Ele não é visto como nos cultos pagãos da época em que os ídolos eram venerados, mas está no meio das pessoas, à medida que elas o louvam. Elas devem ser santas como Ele é santo.<br />Esboço de Levítico<br />I. A descrição do sistema de sacrifícios 1.1-7.38<br />Os holocaustos 1.1-17As ofertas de manjares 2.1-6Os sacrifícios de paz ou das graças 3.1.17A Expiação do pecado 4.1-5.13O sacrifício pelo sacrilégio 5.14-6.7Outras instruções 6.8-7.38<br />II. O serviço dos sacerdotes no santuário 8.1-10.20<br />A ordenação de Arão e seus filhos 8.1-36Os sacerdotes tomam posse 9.1-24O pecado de Nadabe e Abiú 10.1-11O pecado de Eleazar e Itamar 10.12-20<br />III. As leis das impurezas 11.1-16.34<br />Imundícias dos animais 11.1-47Imundícias do parto 12.1-8Imundícias da pele 13.1-14.57Imundícias de emissão 15.1-33Imundícias morais 16.1-34<br />IV. O código de Santidade 17.1-26.46<br />Matando por alimento 17.1-16Sobre ser sagrado 18.1-20.27Leis para sacerdotes e sacrifícios 21.1– 22.33Dias santos e festas religiosas 23.1-44Leis para elementos sagrados de louvor 24.1-9Punição para blasfêmia 24.10-23Os Anos do Descanso e do Jubileu 25.1-55Bênçãos por obediência e punição por desobediência 26.1-46<br />V. Ofertas para o santuário 27.1-34<br />Fonte: Bíblia Plenitude<br /></span></span></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-61858140452650008662011-08-28T09:03:00.000-07:002011-08-28T09:05:44.106-07:00Números<div><span class="Apple-style-span" >O livro de Números deriva seu nome em nossas Bíblias em português, como nas versões latina e grego, dos dois censos nele narrados. Em realidade, o livro forma uma divisão de um conjunto maior, o Pentaceuco. Entre os escribas judeus ele era conhecido principalmente pelo nome de "no deserto", que em hebraico é uma só palavra, "bemidbar", título tomado do primeiro versículo. É um título apropriado, de vez que o tema do livro gira em torno das vicissitudes e vitórias do povo de Israel desde o dia em que deixou a zona zul do Sinai até chegar às fronteiras da Terra Prometida.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >O livro de Números parece, às vezes, constituir uma coleção não muito estruturada de informações, narrativas e rituais ou lei civil. Contudo, estas informações são sempre pertinentes à história, ao passo que os pronunciamentos legais surgem, com frequência, das exigências da situação na vida, tal como a autorização para celebrar uma páscoa especial (9:1-14) em circunstâncias que impediam a observância da páscoa regular; ou o pedido das filhas de Zelofeade (27:1-11) cujo resultado foi que Deus estabeleceu medidas para a herança das filhas quando não houver filho sobrevivente.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >No aspecto histórico, o livro de Números começa onde termina o Êxodo, dando lugar necessariamente às seções de narrativas dispersas de Levítico. Abrange um período de aproximadamente 40 anos na história da caminhada de Israel sobre a Palestina. Conquanto estes anos descrevam, em geral, a peregrinação, é evidente que o povo residiu ao sul de Canaã, principalmente na zona conhecida como o Neguebe, não muito distante de Cades- Barnéia, durante 37 anos. No decorrer desse período, o tabernáculo foi o ponto central tanto da vida civil como da religiosa, visto como era aqui onde Moisés exercia suas funções administrativas. Presume-se que o povo seguia os costumes dos povos nômades, vivendo em tendas e apascentando os rebanhos nas estepes semi-áridas. Nestas circunstâncias, o povo necessitava da provisão especial divina de alimentos e água.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >No livro de Números, Deus é apresentado como um soberano que exige absoluta obediência à sua santa vontade, mas que também demonstra misericórdia ao penitente e obediente. Assim como o pai educa e castiga os filhos. Deus dirige a Israel, seu povo amado. Escolhe entender-se com o homem servindo-se de mediadores. Destes, Moisés é único, embora outros talvez estejam dotados de dons proféticos e até mesmo um pagão, Balaão, pode ser usado, visto como Deus é o Deus dos espíritos e de toda a carne.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >No Novo Testamento se encontram diversas referências ao livro de Números, em que o livramento do Egito é considerado como modelo terreno da redenção eterna. Afirma-se que as experiências no deserto estão registradas para nossa admoestação (I Coríntios 10:11). Nosso Senhor Jesus Cristo referiu-se ao incidente da serpente de bronze como ilustração da forma em que ele próprio será levantado a fim de que os que crêem nele não pereçam mas tenham a vida eterna.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >AUTOR</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Tanto judeus como cristãos tradicionalmente têm considerado Moisés o autor do livro de Números. Considerando que o período mosaico é, quando menos, de 1300 anos antes de Cristo, o livro, em sua forma atual, passou por muitas mãos, e mesmo no hebraico tem sido transcrito de um tipo de escritura para outro. Sem dúvida, existem aqui e acolá adições redatoriais. Expoentes extremos da crítica literária têm procurado negar que Moisés pudesse ter escrito qualquer parte do livro, e têm procurado dividi-lo em documentos que datam de períodos diferentes da história de Israel. Todavia, os descobrimentos arqueológicos têm demonstrado a antiguidade das leis, das instituições e das condições de vida descritas no livro de Números. A opinião de que o livro de Números procede da pena de Moisés e do período no qual ele viveu é apoiada, também, pela profunda veneração que os judeus tinham por Moisés e pelos escritos sagrados a ele</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-57347552743182893832011-08-27T19:26:00.000-07:002011-08-27T19:32:26.728-07:00Deuteronômio<span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; "><div>O nome Deuteronômio deriva-se do título da tradução grega Septuaginta, a saber, Deu·te·ro·nó·mi·on, nome composto formado de deú·te·ros, que significa “segundo”, e de nó·mos, “lei.” Significa, portanto, “Segunda Lei; Repetição da Lei”. Vem da tradução grega da frase hebraica em Deuteronômio 17:18, mish·néh hat·toh·ráh, corretamente traduzida ‘cópia da lei’. Não obstante o significado do nome Deuteronômio, este livro da Bíblia não é uma segunda lei, tampouco é mera repetição da Lei. Em vez disso, é uma explicação da Lei, que exorta Israel a amar e a obedecer a Deus na Terra Prometida em que entraria em breve. 1:5.</div><div>
<br /></div><div>Visto que este é o quinto rolo, ou volume, do Pentateuco, o escritor deve ter sido o mesmo que o dos quatro livros precedentes, a saber, Moisés. A declaração inicial identifica Deuteronômio como sendo “as palavras que Moisés falou a todo o Israel”, e expressões posteriores, tais como “Moisés escreveu . . . esta lei” e “Moisés escreveu este cântico”, provam claramente que ele foi o escritor. O nome dele aparece quase 40 vezes no livro, em geral como a autoridade para as declarações feitas. A primeira pessoa, referindo-se a Moisés, é usada predominantemente em todo o livro. Os versículos concludentes foram acrescentados depois da morte de Moisés, com toda a probabilidade por Josué ou pelo sumo sacerdote Eleazar. 1:1; 31:9, 22, 24-26.</div><div>
<br /></div><div>Quando ocorreram os eventos contidos em Deuteronômio? O próprio livro declara no início que, “no quadragésimo ano, no décimo primeiro mês, no primeiro dia do mês, . . . Moisés falou aos filhos de Israel”. Ao se completar a narrativa em Deuteronômio, o livro de Josué continua o relato três dias antes da travessia do Jordão, que se deu “no décimo dia do primeiro mês”. (Deut. 1:3; Jos.1:11; 4:19) Isto deixa um período de dois meses e uma semana para os eventos de Deuteronômio. Entretanto, 30 dias deste período de nove semanas foram reservados para prantear a morte de Moisés. (Deut. 34:8) Isto significa que, a bem dizer, todos os eventos relatados em Deuteronômio devem ter ocorrido no 11° mês do 40° ano. Perto do fim daquele mês, deve ter-se praticamente completado também a escrita do livro, ocorrendo a morte de Moisés em princípios do 12.° mês do 40° ano, em cerca de 1405 a.C..</div><div>
<br /></div><div>As provas já apresentadas da autenticidade dos primeiros quatro livros do Pentateuco aplicam-se igualmente a Deuteronômio, o quinto livro. É também um dos quatro mais citados livros das Escrituras Hebraicas nas Escrituras Gregas Cristãs, sendo os outros Gênesis, Salmos e Isaías. Há 83 de tais citações, e apenas seis dos livros das Escrituras Gregas Cristãs deixam de fazer alusão a Deuteronômio.</div><div>
<br /></div><div>O próprio Jesus dá o mais convincente testemunho da autenticidade de Deuteronômio. No início de seu ministério, foi tentado três vezes pelo Diabo, e três vezes replicou: “Está escrito.” Onde estava escrito? No livro de Deuteronômio (8:3; 6:16, 13) que Jesus citava como autoridade: “O homem tem de viver, não somente de pão, mas de cada pronunciação procedente da boca de Deus.” “Não deves pôr o Senhor, teu Deus, à prova.” “É ao Senhor, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado.” (Mat. 4:1-11) Mais tarde, quando os fariseus vieram prová-lo com respeito aos mandamentos de Deus, Jesus citou em resposta “o maior e primeiro mandamento”, de Deuteronômio 6:5. (Mat. 22:37, 38; Mar. 12:30; Luc. 10:27) O testemunho de Jesus atesta irrefutavelmente a autenticidade de Deuteronômio.</div><div>
<br /></div><div>Além do mais, os eventos e as declarações escritas no livro estão em perfeita harmonia com a situação histórica e com o contexto. As referências feitas ao Egito, a Canaã, a Amaleque, a Amom, a Moabe e a Edom correspondem à época, e os nomes de lugares são declarados com exatidão. A arqueologia continua a apresentar prova sobre prova da integridade dos escritos de Moisés. Henry H. Halley escreve: “A Arqueologia, ultimamente, vem falando tão alto que está causando uma reação decidida em prol do ponto de vista conservador [de que Moisés escreveu o Pentateuco]. A teoria de que a escrita era desconhecida nos dias de Moisés já foi pelos ares, de modo completo. E cada ano, no Egito, Palestina e Mesopotâmia, estão-se escavando evidências tanto em inscrições como em camadas de terra, de que as narrativas do Antigo Testamento tratam de verdadeiros fatos históricos. E os ‘eruditos’, decididamente, estão tomando atitude de maior respeito para com a tradição referente à autoria de Moisés.” Assim, mesmo a evidência externa vindica Deuteronômio e todo o Pentateuco como sendo genuínos e autênticos escritos de Moisés, profeta de Deus.</div><div>
<br /></div><div>CONTEÚDO DE DEUTERONÔMIO </div><div>
<br /></div><div>O livro compõe-se principalmente de uma série de discursos que Moisés proferiu perante os filhos de Israel, nas planícies de Moabe, defronte de Jericó. O primeiro destes discursos termina no capítulo 4, o segundo vai até o fim do capítulo 26, o terceiro continua até o fim do capítulo 28, e um outro discurso se estende até o fim do capítulo 30. A seguir, depois de Moisés tomar providências finais, em virtude da aproximação de sua morte, incluindo comissionar a Josué como seu sucessor, ele escreve um belíssimo cântico de louvor a Deus, seguido de bênção sobre as tribos de Israel.</div><div>
<br /></div><div>Primeiro discurso de Moisés (1:1-4:49). Este constitui uma introdução histórica daquilo que vem em seguida. Primeiro, Moisés recapitula os fiéis tratos de Deus com o Seu povo. Moisés manda este ir tomar posse da terra prometida a seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó. Relembra como Deus, no início da viagem pelo ermo, coordenou a atividade desta comunidade teocrática, fazendo com que Moisés selecionasse homens sábios, discretos e experientes para agirem como chefes de grupos de mil, de cem, de cinqüenta e de dez. Havia uma organização extraordinária, supervisionada por Deus, ao passo que Israel ‘ia marchando através de todo aquele grande e atemorizante ermo’. 1:19.</div><div>
<br /></div><div>Moisés lhes faz lembrar agora o pecado de rebelião que cometeram, quando deram ouvidos ao relatório dos espias que haviam voltado de Canaã e queixaram-se, dizendo que Deus os odiava por tê-los tirado do Egito, segundo o acusaram, só para os abandonar às mãos dos amorreus. Por demonstrarem falta de fé, Deus declarou àquela geração má que nenhum dentre eles, exceto Calebe e Josué, veria aquela boa terra. Com isso, agiram novamente de modo rebelde, ficando agitados e fazendo a sua própria investida independente contra o inimigo, só para serem rechaçados e dispersos pelos amorreus como um enxame de abelhas.</div><div>
<br /></div><div>Viajaram através do ermo, indo em direção ao mar Vermelho, e, no decorrer de 38 anos, morreu toda a geração dos homens de guerra. Deus ordenou-lhes então que passassem para o outro lado e tomassem posse do país ao norte do Árnon, dizendo: “Neste dia principiarei a pôr o pavor de ti e o temor de ti diante dos povos debaixo de todos os céus, os quais ouvirão a notícia a teu respeito; e ficarão deveras agitados e terão dores semelhantes às de parto, por tua causa.” (2:25) Síon e sua terra caíram às mãos dos israelitas, e daí o reino de Ogue foi ocupado. Moisés assegurou a Josué que Deus lutaria por Israel do mesmo modo, para derrotar todos os reinos. Daí, Moisés perguntou a Deus se ele próprio poderia de alguma forma entrar na boa terra, além do Jordão, mas Deus continuou a recusar isto, dizendo-lhe que comissionasse, encorajasse e fortalecesse a Josué.</div><div>
<br /></div><div>Moisés dá agora grande ênfase à Lei de Deus, advertindo contra aumentar ou diminuir Seus mandamentos. A desobediência trará calamidades: “Apenas guarda-te e cuida bem da tua alma, para que não te esqueças das coisas que teus olhos viram e para que não se afastem de teu coração todos os dias da tua vida; e tens de dá-los a conhecer a teus filhos e a teus netos.” (4:9) Quando Deus lhes declarou as Dez Palavras em circunstâncias temíveis, em Horebe, não viram nenhuma forma. Será desastroso para eles voltarem-se agora para a idolatria e adorarem imagens, pois, conforme Moisés diz: “O Senhor, teu Deus, é um fogo consumidor, um Deus que exige devoção exclusiva.” (4:24) Foi ele quem amou a seus antepassados e os escolheu. Não há outro Deus nos céus acima ou na terra embaixo. Moisés exorta à obediência a Ele, “para que prolongues os teus dias no solo que O Senhor, teu Deus, te dá, para sempre”. 4:40.</div><div>Depois de concluir este poderoso discurso, Moisés passa a escolher, ao leste do Jordão, a Bezer, Ramote e Golã como cidades de refúgio.</div><div>
<br /></div><div>Segundo discurso de Moisés (5:12-6:19). Este discurso é um convite para que Israel ouça a Deus que lhe falou face a face em Sinai. Note como Moisés repete a Lei com alguns ajustes necessários, adaptando-a assim à nova vida do povo do outro lado do Jordão. Não se trata de mera repetição dos regulamentos e das ordenanças. Cada palavra mostra que o coração de Moisés está cheio de zelo e de devoção a seu Deus. Ele fala para o bem daquela nação. O livro inteiro acentua a obediência à Lei uma obediência proveniente de um coração cheio de amor, não sob compulsão.</div><div>
<br /></div><div>Primeiro, Moisés repete as Dez Palavras, os Dez Mandamentos, e diz a Israel que os observe, não se desviando nem para a direita nem para a esquerda, a fim de prolongar os seus dias na terra e se tornar numeroso. “Escuta, ó Israel: O Senhor, nosso Deus, é um só Deus.” (6:4) Israel precisa amar a Deus de coração, alma e força vital, e deve ensinar a seus filhos e lhes falar dos grandes sinais e milagres que Deus realizou no Egito. Não deve fazer alianças matrimoniais com os cananeus idólatras. Deus escolheu Israel para se tornar sua propriedade especial, não por ser numeroso, mas porque o ama e guardará a declaração juramentada que fez a seus antepassados. Israel precisa evitar o laço da religião demoníaca, precisa destruir as imagens que se acham no país e apegar-se a Deus, que é realmente “um Deus grande e atemorizante”. 7:21.</div><div>
<br /></div><div>Deus humilhou os israelitas por 40 anos no ermo, ensinando-lhes que o homem vive não só de maná ou de pão, mas de toda expressão que sai da boca de Deus. Durante todos aqueles anos de correção, a roupa deles não se gastou, tampouco os seus pés se incharam. Agora estão prestes a entrar na terra de riqueza e fartura! Entretanto, precisam guardar-se dos laços do materialismo e da justiça própria, e lembrar-se de que Deus é ‘o dador de poder para produzir riqueza’ e aquele que desapossa as nações más. (8:18) Moisés recorda então as ocasiões em que Israel provocou a Deus. Os israelitas precisam lembrar-se de que a ira de Deus se acendeu contra eles no ermo por meio de pragas, fogo e morte! Precisam lembrar-se de sua adoração desastrosa do bezerro de ouro, que resultou na ira ardente de Deus e em refazer ele as tábuas da Lei!</div><div>(Êx.32:1-10, 35; 17:2-7; Núm.11:1-3, 31-35; 14:2-38) Certamente, precisam agora servir e apegar-se a Deus, que os amou por causa de seus antepassados e os tornou “como as estrelas dos céus em multidão”. Deut. 10:22.</div><div>
<br /></div><div>Israel precisa guardar “o mandamento inteiro”, e sem falta obedecer a Deus, amando-o como seu Deus e servindo-o de todo o coração e de toda a alma. (11:8, 13) Deus os amparará e os recompensará se lhe obedecerem. No entanto, precisam aplicar-se e ensinar diligentemente a seus filhos. A escolha colocada diante de Israel é explicitamente declarada: a obediência conduz à bênção, a desobediência, à maldição. Não devem ‘seguir outros deuses’. (11:26-28) Moisés delineia a seguir leis específicas que têm a ver com Israel, ao passo que avança para tomar posse da Terra Prometida. São (1) leis relativas à religião e adoração; (2) leis relativas à administração da justiça, governo e guerra; e (3) leis que regulam a vida privativa e social do povo.</div><div>
<br /></div><div>(1) Religião e adoração (12:1-16:17). Quando os israelitas entrarem no país, todo vestígio da religião falsa seus altos, altares, colunas, postes sagrados e suas imagens precisa ser impreterivelmente destruído. Os israelitas precisam adorar unicamente no lugar em que o Senhor, seu Deus, escolher colocar o seu nome, e ali precisam regozijar-se nele, todos eles. Os regulamentos sobre o consumo de carne e sobre sacrifícios incluem lembretes constantes de que não devem comer sangue. “Apenas toma a firme resolução de não comer o sangue . . . Não o deves comer, para que te vá bem a ti e a teus filhos depois de ti, pois farás o que é direito aos olhos de Deus.” (12:16, 23-25, 27; 15:23) Em seguida, Moisés condena bem nitidamente a idolatria. Israel não deve nem mesmo procurar informar-se sobre os caminhos da religião falsa. Caso se prove que um profeta é falso, precisa ser morto, e os apóstatas mesmo que sejam parentes queridos ou amigos, sim, mesmo cidades inteiras precisam ser da mesma forma entregues à destruição. A seguir, vêm os regulamentos sobre alimentos puros e impuros, pagamento dos dízimos e assistência aos levitas. Os interesses dos endividados, dos pobres e dos escravos devem ser protegidos com amor. Finalmente, Moisés faz um retrospecto das festas anuais como ocasiões para agradecer a Deus as bênçãos concedidas: “Três vezes no ano, todo macho teu deve comparecer perante o Senhor, teu Deus, no lugar que ele escolher: na festividade dos pães não-fermentados, e na festividade das semanas, e na festividade das barracas, e ninguém deve comparecer perante Deus de mãos vazias.” 16:16.</div><div>
<br /></div><div>(2) Justiça, governo e guerra (16:18-20:20). Em primeiro lugar, Moisés dá as leis referentes a juízes e autoridades. A justiça é coisa de suma importância, pois Deus detesta o suborno e o desvirtuamento do julgamento. Esboça-se o processo quanto a estabelecer a evidência e regulamentar casos jurídicos. “Pela boca de duas ou três testemunhas deve ser morto aquele que há de morrer.” (17:6) Declaram-se as leis relativas a reis. Fazem-se provisões para os sacerdotes e os levitas. O espiritismo é proscrito, visto ser ‘detestável para Deus’. (18:12) Olhando para o futuro distante, Moisés profetiza a vinda do Messias: “Um profeta do teu próprio meio, dos teus irmãos, semelhante a mim, é quem o Senhor, teu Deus, te suscitará a este é que deveis escutar.” (18:15-19) Mas o falso profeta tem de ser morto. Esta parte conclui com leis relativas às cidades de refúgio e vingar sangue, bem como com qualificações para isenção do serviço militar e regulamentos sobre guerra.</div><div>
<br /></div><div>(3) A vida privativa e social (21:1-26:19). As leis que dizem respeito à vida cotidiana dos israelitas são apresentadas em questões tais como encontrar uma pessoa que foi morta, casamento com mulheres capturadas, direito do primogênito, filho rebelde, pendurar criminosos na cruz, evidência da virgindade, crimes sexuais, castração, filhos ilegítimos, tratamento dado aos estrangeiros, medidas sanitárias, pagar juros e cumprir votos, divórcio, rapto, empréstimos, salários e respigas após a ceifa. O limite para fustigar um homem deve ser de 40 golpes. O touro não deve ser açaimado quando debulha. Esboça-se o procedimento no caso de casamento com cunhado. Devem ser usados pesos exatos, pois Deus detesta a injustiça.</div><div>
<br /></div><div>Antes de concluir este discurso fervoroso, Moisés relembra como Amaleque golpeou pela retaguarda os israelitas exaustos que fugiam do Egito, e Moisés ordena a Israel: “Deves extinguir a menção de Amaleque debaixo dos céus.” (25:19) Quando entrarem no país, deverão oferecer com regozijo os primeiros frutos do solo, e também os dízimos, com a seguinte oração de agradecimento a Deus: “Olha deveras para baixo desde a tua santa habitação, os céus, e abençoa teu povo Israel e o solo que nos deste, assim como juraste aos nossos antepassados, a terra que mana leite e mel.” (26:15) Se cumprirem estes mandamentos de todo o coração e de toda a alma, Deus, de sua parte, os ‘porá alto acima de todas as outras nações que fez, resultando em louvor, e em fama, e em beleza, ao passo que se mostram um povo santo para o Senhor, teu Deus, assim como ele prometeu’. 26:19.</div><div>
<br /></div><div>Terceiro discurso de Moisés (27:1-28:68). Neste, os anciãos de Israel e os sacerdotes juntam-se a Moisés quando ele enumera extensamente as maldições da parte de Deus pela desobediência e as bênçãos pela fidelidade. Avisos funestos são dados sobre os temíveis resultados da infidelidade. Se Israel, como seu povo santo, continuar a dar ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, receberá maravilhosas bênçãos, e todos os povos da terra verão que o nome de Deus é invocado sobre ele. Se, ao contrário, deixar de fazer isso, Deus enviará “a maldição, a confusão e a reprimenda”. (28:20) Será acometido de doenças repugnantes, será flagelado pela seca e pela fome; seus inimigos o perseguirão e o escravizarão, e será espalhado e aniquilado da terra. Estas maldições, e ainda mais, lhe sobrevirão se não ‘cuidar em cumprir todas as palavras desta lei que se acham escritas neste livro, de modo a temer este glorioso e atemorizante nome, sim, o Senhor, teu Deus’. 28:58.</div><div>
<br /></div><div>Quarto discurso de Moisés (29:1-30:20). Deus faz agora um pacto com Israel em Moabe. Este incorpora a Lei, conforme repetida e explicada por Moisés, o que servirá de guia para Israel ao entrar na Terra Prometida. O juramento solene que acompanha o pacto sublinha as responsabilidades daquela nação. Finalmente, Moisés chama os céus e a terra como testemunhas, pois coloca diante do povo a vida e a morte, a bênção e a maldição, e exorta: “Tens de escolher a vida para ficar vivo, tu e tua descendência, amando ao Senhor, teu Deus, escutando a sua voz e apegando-te a ele; pois ele é a tua vida e a longura dos teus dias, para morares no solo de que Deus jurou aos teus antepassados Abraão, Isaque e Jacó que lhes havia de dar.” 30:19, 20.</div><div>
<br /></div><div>Josué é comissionado, e o cântico de Moisés (31:1-32:47). O capítulo 31 relata que, depois de Moisés escrever a Lei e dar instruções relativas à sua leitura pública regular, ele comissiona a Josué, dizendo-lhe que seja corajoso e forte, e, daí, relata que Moisés prepara um cântico comemorativo e completa a escrita das palavras da Lei, bem como toma providências para que ela seja colocada ao lado da arca do pacto de Deus. Depois disso, Moisés enuncia as palavras do cântico perante a congregação inteira como exortação final.</div><div>
<br /></div><div>Com quanto apreço Moisés inicia seu cântico, identificando a Fonte revigorante das instruções que recebeu! “Meu ensinamento gotejará como a chuva, minha declaração pingará como o orvalho, como chuvas suaves sobre a relva, e como chuvas copiosas sobre a vegetação. Pois declararei o nome de Deus.” Sim, atribua-se grandeza ao “nosso Deus”, “a Rocha”. (32:2-4) Torne-se conhecida a sua obra perfeita, seus justos caminhos, sua fidelidade, sua justiça e sua retidão. Foi vergonhoso Israel agir ruinosamente, embora Deus o cercasse num deserto vago e uivante, salvaguardando-o como a menina de seu olho e pairando sobre ele como a águia sobre seus filhotes. É graças a ele que seu povo engordou, e Deus o chamou de Jesurum, “Aquele Que É Reto”, mas os israelitas o incitaram ao ciúme com deuses estranhos e se tornaram “filhos em que não há fidelidade”. (32:20) A vingança e a retribuição pertencem a Deus. É ele quem faz morrer e faz viver. Quando afiar a sua espada reluzente e a sua mão segurar o julgamento, tomará deveras vingança de seus adversários. Que confiança isto deve inspirar no seu povo! Conforme diz o cântico, atingindo o seu clímax, é tempo de alegrar-se: “Alegrai-vos, ó nações, com o seu povo.” (32:43) Que poeta no mundo poderia compor uma obra que se aproximasse à beleza excelsa, ao poder e à profundidade de significado deste cântico em louvor a Deus?</div><div>
<br /></div><div>A bênção final de Moisés (32:48-34:12). Moisés recebe agora instruções finais concernentes à sua morte, mas ainda não terminou o seu serviço teocrático. Primeiro, precisa abençoar a Israel, e, ao fazer isto, ele enaltece novamente a Deus, o Rei de Jesurum, como que resplandecendo com suas santas miríades. As tribos recebem bênçãos individuais, sendo citadas por nome, e daí Moisés louva a Deus como o Eminente. “O Deus da antiguidade é um esconderijo, e por baixo há os braços que duram indefinidamente.” (33:27) Com coração cheio de apreço, ele fala então as suas palavras finais à nação: “Feliz és, ó Israel! Quem é semelhante a ti, um povo usufruindo salvação em Deus?” 33:29.</div><div>Depois de contemplar a Terra Prometida, de cima do monte Nebo, Moisés morre, e Deus o enterra em Moabe, não tendo sido conhecido nem honrado o seu sepulcro até o dia de hoje. Ele viveu até à idade de 120 anos, mas “seu olho não se havia turvado e seu vigor vital não lhe havia fugido”. Deus o usou para realizar grandes sinais e milagres e, conforme relata o último capítulo, não se levantou “em Israel um profeta semelhante a Moisés, a quem Deus conhecia face a face”. 34:7, 10.</div><div>
<br /></div><div>TIRANDO PROVEITO PARA OS NOSSOS DIAS </div><div>
<br /></div><div>Sendo o livro concludente do Pentateuco, Deuteronômio está em harmonia com tudo o que o precedeu em declarar e santificar o grande nome do Senhor Deus. Só ele é Deus, e exige devoção exclusiva, não tolerando rivalidade por parte de deuses-demônios da adoração religiosa falsa. No dia de hoje, todos os cristãos precisam prestar séria atenção aos grandes princípios por trás da lei de Deus e obedecer-Lhe, a fim de evitarem Sua maldição, quando ele afiar a sua espada reluzente para executar vingança sobre seus adversários. O seu maior e primeiro mandamento precisa tornar-se o marco indicador nas suas vidas: “Tens de amar ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de toda a tua força vital.” 6:5.</div><div>
<br /></div><div>O restante das Escrituras faz freqüentes referências a Deuteronômio para aprofundar nosso apreço pelos propósitos divinos. Além de suas citações para responder ao Tentador, Jesus fez muitas outras referências a esse livro. (Deut.5:16Mat.15:4; Deut.17:6Mat.18:16 e João 8:17) Estas continuam até em Apocalipse, onde o glorificado Jesus adverte finalmente contra aumentar ou diminuir o rolo da profecia de Deus.</div><div>(Deut.4:2Ap.22:18) Pedro cita Deuteronômio ao encerrar o seu poderoso argumento de que Jesus é o Cristo e o Profeta maior que Moisés que Deus havia prometido suscitar em Israel. (Deut.18:15-19Atos 3:22, 23) Paulo faz referência a Deuteronômio quanto ao salário dos trabalhadores, investigação cabal que deve ser feita pelo depoimento de testemunhas e instrução dos filhos. Deut.25:4 , 1Cor. 9:8-10 e 1Tim.5:17, 18; Deut. 13:14 e 19:15, 1 Tim. 5:19 e 2 Cor.13:1; Deut. 5:16, Efé. 6:2, 3.</div><div>
<br /></div><div>Não só os escritores das Escrituras Cristãs, mas também os servos de Deus dos tempos pré-cristãos receberam instrução e encorajamento de Deuteronômio. Faremos bem em seguir o exemplo deles. Consideremos a obediência implícita de Josué, sucessor de Moisés, em entregar à destruição as cidades conquistadas, durante a invasão de Canaã, não tomando despojo como o fez Acã. (Deut. 20:15-18 e Deut. 21:23Jos.8:24-27, 29) Em obediência à Lei, Gideão eliminou os ‘medrosos e temerosos’ de seu exército. (Deut. 20:1-9 Juí.7:1-11) Foi por fidelidade à lei de Deus que os profetas em Israel e Judá falaram destemida e corajosamente, condenando aquelas nações relapsas. Amós fornece um excelente exemplo disto. (Deut. 24:12-15 Amós 2:6-8) Deveras, há literalmente centenas de exemplos que ligam Deuteronômio com o restante da Palavra de Deus, mostrando assim que é parte integrante e proveitosa de um todo harmonioso.</div><div>
<br /></div><div>A própria essência de Deuteronômio exala louvor ao Soberano Senhor Deus. O livro inteiro acentua: ‘Adorem a Deus; rendam-lhe devoção exclusiva.’ Embora a Lei não mais vigore para os cristãos, os princípios por trás dela não foram ab-rogados. (Gál. 3:19) Quantas coisas podem os verdadeiros cristãos aprender deste dinâmico livro da lei de Deus, com o seu ensinamento progressivo, sua franqueza e simplicidade de apresentação! Até mesmo as nações do mundo reconhecem a excelência da lei suprema de Deus, pois incorporaram muitos dos regulamentos de Deuteronômio nos seus próprios códigos de lei. A tabela acompanhante dá exemplos interessantes de leis a que recorreram ou aplicaram em princípio.</div><div>
<br /></div><div>Outrossim, esta explicação da Lei chama atenção para o Reino de Deus e aprofunda o apreço por ele. De que modo? O Messias, Jesus Cristo, quando estava na terra, conhecia bem esse livro e o aplicava, conforme revelam as citações precisas que fazia dele. Estendendo o domínio do seu Reino, governará segundo os justos princípios desta mesma “lei”, e todos os que irão abençoar-se nele como o “descendente” (semente) do Reino terão de obedecer a estes princípios. (Gên. 22:18; Deut. 7:12-14) É benéfico e proveitoso começar a obedecer a esses princípios desde já. Longe de ser antiquada, esta “lei”, com 3.500 anos de existência, fala-nos hoje com voz cheia de força, e continuará a fazer isso no prometido e Reino de Deus. Continue a ser santificado o nome de Deus entre seu povo, ao passo que aplica todas as instruções proveitosas do Pentateuco, que tão gloriosamente atinge seu clímax em Deuteronômio uma parte verdadeiramente inspirada e inspiradora de “toda a Escritura”!</div></span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-30588290567309643472011-08-16T18:10:00.000-07:002011-08-16T18:11:24.698-07:00Josué<div><span class="Apple-style-span" >Deus escolheu Josué como líder dos acontecimentos prestes a ocorrer. Durante os 40 anos passados no ermo, ele foi íntimo colaborador de Moisés. Tem sido “ministro de Moisés desde a sua idade viril”, o que mostra sua aptidão como líder espiritual e líder militar. (Núm. 11:28; Êxo. 24:13; 33:11; Jos. 1:1) Quando Israel saiu do Egito, Josué era capitão dos exércitos de Israel, quando este derrotou os amalequitas. (Êxo. 17:9-14) Na qualidade de companheiro leal de Moisés e valente comandante do exército, era a escolha lógica para representar a tribo de Efraim, quando se escolheu um homem de cada tribo para a perigosa missão de espiar Canaã. A coragem e fidelidade que demonstrou nessa ocasião lhe asseguraram a entrada na Terra Prometida. (Núm. 13:8; 14:6-9, 30, 38) Sim, este Josué, filho de Num, é um “homem em quem há espírito”; um homem que ‘seguiu a Deus integralmente’, um homem “cheio do Espírito de sabedoria”. Não é de admirar que “Israel continuou a servir a Deus todos os dias de Josué”. — Núm. 27:18; 32:12; Deut. 34:9; Jos. 24:31.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" > Josué não é personagem lendário, mas um servo de Deus, que realmente existiu. Seu nome é mencionado nas Escrituras Gregas Cristãs. (Atos 7:45; Heb. 4:8) É lógico dizer que, assim como Moisés foi usado para escrever sobre os eventos dos seus dias, seu sucessor, Josué, seria usado para escrever os acontecimentos que ele próprio presenciou. Que o livro foi escrito por alguém que presenciou os eventos, demonstra-se em Josué 6:25. A tradição judaica atribui a escrita a Josué, e o próprio livro declara: “Então escreveu Josué estas palavras no livro da lei de Deus.” — Jos. 24:26. </span></div><div><span class="Apple-style-span" > Na ocasião da destruição de Jericó, Josué proferiu uma maldição profética sobre os que reconstruíssem a cidade, que teve cumprimento notável uns 500 anos mais tarde, nos dias de Acabe, rei de Israel. (Jos. 6:26; 1 Reis 16:33, 34) Além do mais, a autenticidade do livro de Josué é confirmada pelas muitas referências que posteriores escritores da Bíblia fazem aos eventos relatados nele. Vez após vez, os salmistas se referem a estes (Sal. 44:1-3; 78:54, 55; 105:42-45; 135:10-12; 136:17-22), assim como Neemias (Nee. 9:22-25), Isaías (Isa. 28:21), o apóstolo Paulo (Atos 13:19; Heb. 11:30, 31) e o discípulo Tiago (Tia. 2:25). </span></div><div><span class="Apple-style-span" > O livro de Josué abrange um período de mais de 20 anos, desde a entrada em Canaã até provavelmente ao ano em que Josué morreu. O próprio nome Josué (em hebraico: Yehoh·shú·a`), que significa “Deus É Salvação”, é perfeitamente adequado, em vista do papel que Josué como líder visível em Israel desempenhou durante a conquista do país. Ele atribuiu toda a glória a Deus, o Libertador. Na Septuaginta, o livro é chamado I·e·soús (o equivalente grego de Yehoh·shú·a`), e é desta palavra que se deriva o nome Jesus. Pelas suas excelentes qualidades de coragem, obediência e integridade, Josué foi realmente um maravilhoso tipo profético de “nosso Senhor Jesus Cristo”. — Rom. 5:1.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >CONTEÚDO DE JOSUÉ</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" > O livro se divide de forma natural em quatro partes: (1) a entrada na Terra Prometida, (2) a conquista de Canaã, (3) a distribuição do país e (4) as exortações de despedida de Josué. O relato inteiro é feito de modo vívido e está cheio de episódios dramáticos.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" > A entrada na Terra Prometida (Josué 1:1–5:12). Sabendo de antemão as provações à frente, Deus de início encoraja a Josué e lhe dá bom conselho: “Somente sê corajoso e muito forte . . . Este livro da lei não se deve afastar da tua boca e tu o tens de ler em voz baixa dia e noite, para cuidar em fazer segundo tudo o que está escrito nele; pois então farás bem sucedido o teu caminho e então agirás sabiamente. Não te dei ordem? Sê corajoso e forte . . . pois o Senhor, teu Deus, está contigo onde quer que andares.” (1:7-9) Josué atribui o crédito a Deus como o verdadeiro Líder e Comandante, e passa imediatamente a fazer os preparativos para a travessia do Jordão, segundo a ordem de Deus. Os israelitas o reconhecem como sucessor de Moisés e juram-lhe lealdade. Avante, pois, para a conquista de Canaã!</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Dois homens são enviados para fazer reconhecimento de Jericó. Raabe, a meretriz, aproveita a oportunidade para mostrar sua fé em Deus, escondendo os espias e arriscando sua própria vida. Em troca, os espias juram que ela será poupada quando Jericó for destruída. Os espias retornam trazendo a informação de que todos os habitantes do país estão desalentados por causa dos israelitas. Sendo favorável o relatório, Josué avança imediatamente em direção ao rio Jordão, que se acha na época da cheia. É então que Deus dá uma prova tangível de que sustém a Josué e de que, assim como no tempo de Moisés, há um “Deus vivente” no meio de Israel. (3:10) No momento em que os sacerdotes que carregam a arca do pacto põem os pés nas águas do Jordão, as águas a montante se encapelam, permitindo que os israelitas atravessem a pé enxuto. Josué toma 12 pedras do meio do rio como memorial, e coloca outras 12 pedras dentro do rio, onde os sacerdotes se acham de pé, após o que os sacerdotes atravessam o rio, e as águas retornam à cheia.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" > Tendo atravessado o rio, o povo acampa em Gilgal, entre o Jordão e Jericó, e ali Josué coloca as pedras memoriais como testemunho para as gerações futuras, ‘para que todos os povos da terra conheçam a mão de Deus, que ela é forte; a fim de que deveras temais ao Senhor, vosso Deus, para sempre’. (4:24) (Josué 10:15 indica que, depois disso, Gilgal foi usado, talvez, como acampamento de base por um bom tempo.) É aqui que os filhos de Israel são circuncidados, pois não havia sido praticada a circuncisão durante a jornada no ermo. Celebra-se a Páscoa, cessa o maná e finalmente os israelitas começam a comer dos produtos da terra.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" > A conquista de Canaã (5:13–12:24). Agora, o primeiro objetivo se acha ao alcance deles. Mas como tomar esta “rigorosamente fechada”, murada, cidade de Jericó? (6:1) O próprio Deus dá os pormenores do proceder a seguir, enviando o “príncipe do exército de Deus” para instruir a Josué. (5:14) Uma vez por dia, durante seis dias, os exércitos de Israel devem marchar em volta da cidade, estando à testa os guerreiros, seguidos dos sacerdotes que tocam as buzinas de corno de carneiro e de outros que carregam a arca do pacto. No sétimo dia, precisam fazer a volta sete vezes. Josué transmite fielmente as ordens ao povo. Exatamente como se lhes ordenou, os exércitos marcham em volta de Jericó. Não se profere nenhuma palavra. Não se ouve senão o barulho surdo de passos e o toque das buzinas pelos sacerdotes. Daí, no último dia, depois de se completar a sétima volta, Josué lhes dá o sinal para gritarem. Eles dão “um grande grito de guerra”, e as muralhas de Jericó ruem! (6:20) Todos juntos, lançam-se sobre a cidade, capturando-a e devotando-a à destruição pelo fogo. Somente a fiel Raabe e sua família são poupadas.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Agora rumo ao oeste, para Ai! A certeza de outra vitória fácil se transforma em terror, quando os homens de Ai desbaratam os 3.000 soldados israelitas enviados para capturar a cidade. O que acontecera? Será que Deus abandonara seu povo? Inquieto, Josué consulta a Deus. Deus revela que, contrário à sua ordem de destruir tudo o que havia em Jericó, alguém no acampamento desobedeceu, roubando algo e escondendo-o. Essa impureza precisa ser removida do acampamento antes que Israel possa continuar a prosperar com a bênção de Deus. Sob a orientação divina, Acã, o malfeitor, é descoberto, e ele e sua família são mortos a pedradas. Restabelecido o favor de Deus, os israelitas avançam contra Ai. O próprio Deus revela mais uma vez a estratégia a usar. Os homens de Ai são engodados a sair de sua cidade murada e descobrem que estão encurralados numa emboscada. A cidade é capturada e destruída, com todos os seus habitantes. (8:26-28) Não há transigência com o inimigo! </span></div><div><span class="Apple-style-span" > Josué edifica a seguir um altar no monte Ebal, em obediência à ordem de Deus por intermédio de Moisés, e escreve sobre as pedras “uma cópia da lei”. (8:32) Depois, Josué lê as palavras da Lei, junto com a bênção e a maldição, perante a assembléia da inteira nação que está de pé, metade diante do monte Gerizim e a outra metade diante do monte Ebal. — Deut. 11:29; 27:1-13.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" > Diversos dos pequenos reinos de Canaã, alarmados com o progresso rápido da invasão, se unem no esforço de impedir o avanço de Josué. Mas, ‘os habitantes de Gibeão, ouvindo o que Josué havia feito a Jericó e a Ai, agem com astúcia’. (Jos. 9:3, 4) Fingem ser de um país distante de Canaã, e fazem um pacto com Josué “para deixá-los viver”. Quando os israelitas descobrem o ardil, respeitam o pacto, mas fazem dos gibeonitas “ajuntadores de lenha e tiradores de água”, quais ‘escravos mais baixos’, cumprindo-se assim em parte a maldição que Noé, sob inspiração divina, pronunciara contra Canaã, filho de Cã. — Jos. 9:15, 27; Gên. 9:25.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Essa deserção dos gibeonitas não é coisa insignificante, pois “Gibeão era uma cidade grande . . . maior do que Ai, e todos os seus homens eram poderosos”. (Jos. 10:2) Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, vê nisso uma ameaça contra si mesmo e contra os demais reinos de Canaã. Tem de ser punido para servir de exemplo, a fim de que não haja mais deserção para o lado do inimigo. Portanto, Adoni-Zedeque e outros quatro reis (das cidades-reinos de Hébron, Jarmute, Laquis e Eglom) se organizam e guerreiam contra Gibeão. Josué, fiel a seu pacto com os gibeonitas, marcha a noite inteira para ir em socorro deles, e desbarata os exércitos dos cinco reis. Mais uma vez, Deus luta pelo seu povo, empregando poderes e sinais sobre-humanos, com resultados devastadores. Grandes pedras de saraiva caem do céu, matando mais inimigos do que as espadas do exército israelita. Daí, maravilha das maravilhas, ‘o sol fica parado no meio dos céus e não tem pressa em pôr-se por cerca de um dia inteiro’. (10:13) Assim, podem ser completadas as operações de limpeza. Os sábios do mundo talvez tentem desacreditar este acontecimento miraculoso, mas os homens de fé aceitam o relato divino, bem cientes do poder de Deus de controlar as forças do universo e de dirigi-las segundo a Sua vontade. Pois, com efeito, “o próprio Deus lutava por Israel”. — 10:14.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Josué, depois de matar os cinco reis, destrói a Maquedá. Indo rapidamente para o sul, destrói completamente a Libna, Laquis, Eglom, Hébron e Debir, cidades situadas nas montanhas e colinas entre o mar Salgado e o Grande Mar. As notícias sobre a invasão espalham-se então por todo o país de Canaã. No Norte, o alarme é dado por Jabim, rei de Hazor. A toda a parte, a ambos os lados do Jordão, ele envia mensageiros para convocar uma ação unida em massa contra os israelitas. Quando as forças reunidas do inimigo se acampam junto às águas de Merom, abaixo do monte Hermom, são uma “multidão como os grãos de areia que há à beira do mar”. (11:4) Novamente Deus assegura a Josué a vitória e fornece o plano da estratégia da batalha. Qual o resultado? Mais uma derrota esmagadora para os inimigos do povo de Deus! Hazor é incendiada, e as cidades aliadas e seus reis são destruídos. Assim, Josué estende a área da dominação israelita por todo o comprimento e por toda a largura de Canaã. Trinta e um reis foram derrotados.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" > A distribuição do país (13:1–22:34). Apesar dessas muitas vitórias, destruição das muitas cidades principais fortificadas e fim da resistência organizada por algum tempo, “em uma parte muito grande ainda resta de se tomar posse do país”. (13:1) Mas, Josué já está com quase 80 anos, e outro trabalho grande ainda resta a fazer — o da distribuição do país por herança entre nove tribos inteiras e a meia tribo de Manassés. Rubem, Gade e metade da tribo de Manassés já receberam a sua herança ao leste do Jordão, e a tribo de Levi não receberá nenhuma, sendo a sua herança “o Senhor Deus, o Deus de Israel”. (13:33) Com a ajuda do sacerdote Eleazar, Josué faz então as designações do lado oeste do Jordão. Calebe, com 85 anos de idade, sempre com o mesmo zelo para lutar contra os inimigos de Deus até o fim, solicita Hébron, uma região infestada de anaquins, o que lhe é concedido. (14:12-15) Depois de as tribos receberem as suas heranças por sorte, Josué solicita a cidade de Timnate-Sera, nos montes de Efraim, e isto lhe é concedido “por ordem de Deus”. (19:50) A tenda da reunião é armada em Silo, que também fica na região montanhosa de Efraim. </span></div><div><span class="Apple-style-span" > Seis cidades de refúgio são reservadas, três de cada lado do Jordão, para o homicida não intencional. As ao oeste do Jordão são Quedes, na Galiléia; Siquém, em Efraim; e Hébron, no território montanhoso de Judá. As ao leste são Bezer, no território de Rubem; Ramote, em Gileade; e Golã, em Basã. Deu-se a estas “categoria sagrada”. (20:7) Quarenta e oito cidades, com seus pastios, das que foram dadas a cada tribo, são designadas por sorte como cidades de residência para os levitas. Essas incluem as seis cidades de refúgio. Dessa forma, Israel ‘passou a tomar posse da terra e a morar nela’. Como Deus prometera, “tudo se cumpriu”. — 21:43, 45. </span></div><div><span class="Apple-style-span" > Os guerreiros das tribos de Rubem, de Gade e da meia tribo de Manassés, que continuaram com Josué até este tempo, voltam agora para as suas heranças, do outro lado do Jordão, levando consigo a exortação de serem fiéis e a bênção de Josué. A caminho, ao chegarem perto do Jordão, erigem um grande altar. Isto provoca uma crise. Visto que o lugar designado para a adoração de Deus é a tenda de reunião, em Silo, as tribos do oeste temem traição e deslealdade, e preparam-se para lutar contra os supostos rebeldes. Entretanto, evita-se o derramamento de sangue, quando se explica que o altar não é para sacrifícios, mas apenas para servir de “testemunha entre nós [os israelitas ao leste e ao oeste do Jordão] de que o Senhor Deus é o verdadeiro Deus”. — 22:34.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" > Exortações de despedida de Josué (23:1–24:33). ‘E sucede, muitos dias depois de Deus ter dado a Israel descanso de todos os seus inimigos ao redor, sendo Josué já idoso e avançado em dias’, que ele convoca todo o Israel para dar inspiradas exortações de despedida. (23:1) Humilde até o fim, ele atribui a Deus todo o crédito das grandes vitórias sobre as nações. Que todos continuem agora a ser fiéis! “Tendes de ser muito corajosos para guardar e fazer tudo o que está escrito no livro da lei de Moisés, nunca vos desviando dele nem para a direita nem para a esquerda.” (23:6) Precisam evitar os deuses falsos, e ‘guardar constantemente as suas almas, amando ao Senhor, seu Deus’. (23:11) Não pode haver transigência com os cananeus remanescentes ali, nem casamento nem alianças de interconfessionalismo com eles, pois isto provocaria a ira ardente de Deus contra eles. </span></div><div><span class="Apple-style-span" > Reunindo todas as tribos em Siquém, e convocando os respectivos representantes delas perante Deus, Josué passa a fazer a narrativa pessoal de Deus sobre seus tratos com seu povo desde o momento em que chamou a Abraão e o conduziu a Canaã até a conquista e a ocupação da Terra da Promessa. Novamente Josué adverte contra a religião falsa, exortando Israel a ‘temer a Deus e servi-lo sem defeito e em verdade’. Sim: “servi a Deus”! A seguir, ele lhes apresenta o assunto com a máxima clareza: “Escolhei hoje para vós a quem servireis, se aos deuses a quem serviram os vossos antepassados . . . ou aos deuses dos amorreus em cuja terra morais. Mas, quanto a mim e aos da minha casa, serviremos a Deus.” Com convicção que faz lembrar a de Moisés, Josué relembra Israel que o Senhor “é um Deus santo; ele é um Deus que exige devoção exclusiva”. Portanto, abaixo os deuses estranhos! Então, o povo fica entusiasmado a declarar à uma só voz: “Ao Senhor, nosso Deus, serviremos, e a sua voz escutaremos!” (24:14, 15, 19, 24) Antes de os despedir, Josué faz um pacto com eles, escreve essas palavras no livro da lei de Deus e coloca uma grande pedra para servir de testemunho. Daí, Josué morre em idade avançada, com 110 anos, e é enterrado em Timnate-Sera.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >POR QUE É PROVEITOSO</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" > Ao ler as exortações de despedida de Josué relativas ao serviço fiel, não vibra seu coração? Não endossa as palavras que Josué proferiu há mais de 3.400 anos: “Quanto a mim e aos da minha casa, serviremos a Deus”? Ou, se estiver servindo a Deus em condições difíceis ou isolado de outros fiéis, não se sente inspirado com as palavras de Deus dirigidas a Josué no início da marcha para a Terra da Promessa: “Sê corajoso e muito forte”? Além do mais, não acha que é de inestimável proveito seguir o Seu conselho de ‘ler [a Bíblia] em voz baixa, dia e noite, para fazer bem sucedido o seu caminho’? Certamente, todos os que seguem estes conselhos sábios os acharão notavelmente proveitosos. — 24:15; 1:7-9. </span></div><div><span class="Apple-style-span" > Os eventos, descritos tão vividamente no livro de Josué, são mais do que mera história antiga. Destacam os princípios divinos — acima de tudo sublinham que a fé implícita em Deus e a obediência a Êle são vitais para a obtenção das bênçãos dÊle. O autor da carta aos hebreus, conta que pela fé “caíram os muros de Jericó, depois de terem sido rodeados por sete dias”, e que, pela fé, “Raabe, a meretriz, não pereceu com os que agiram desobedientemente”. (Heb. 11:30, 31) Tiago menciona igualmente a Raabe como exemplo útil para os cristãos quanto a produzir obras de fé. — Tia. 2:24-26. </span></div><div><span class="Apple-style-span" > Os eventos incomuns e sobrenaturais, relatados em Josué 10:10-14, onde se diz que o sol se deteve e a lua ficou parada, bem como os muitos outros milagres que Deus realizou para seu povo, são poderosos lembretes de que o propósito de Deus é exterminar definitivamente todos os iníquos oponentes de Deus, e que Ele tem poder para isso. Isaías relaciona a cena das batalhas de Gibeão, tanto na época de Josué como na de Davi, com Deus levantar-se agitado para tal extermínio, “para fazer o seu ato — seu ato é estranho — e para executar a sua obra — sua obra é incomum”. — Isa. 28:21, 22.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Apontam os acontecimentos narrados no livro de Josué para o Reino de Deus? Certamente que sim! Que a conquista e o povoamento da Terra Prometida têm a ver com algo de muito maior importância, foi indicado pelo autor da carta aos hebreus, que disse: “Pois, se Josué os tivesse conduzido a um lugar de descanso, Deus não teria depois falado de outro dia. De modo que resta um descanso sabático para o povo de Deus.” (Heb. 4:1, 8, 9) Eles fazem empenho para assegurar a sua “entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. (2Ped.1:10,11) Segundo indicado em Mateus 1:5, Raabe se tornou uma antepassada de Jesus Cristo. O livro de Josué fornece, pois, na narrativa, outro elo importante que conduz à produção da Semente do Reino. Esse livro dá a firme segurança de que as promessas do Reino de Deus se cumprirão ao pé da letra. Falando da promessa de Deus feita a Abraão, a Isaque e a Jacó, e a seus descendentes, os israelitas, o relato diz concernente aos dias de Josué: “Não falhou nem uma única de todas as boas promessas que Deus fizera à casa de Israel; tudo se cumpriu.” (Jos. 21:45; Gên. 13:14-17) O mesmo se dá com a “boa promessa” de Deus relativa ao justo Reino dos céus — tudo se cumprirá!</span></div>Unknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-64916250422305774902011-08-10T19:23:00.000-07:002011-08-10T19:25:35.134-07:00Juizes<div style="text-align: -webkit-auto;"><span class="Apple-style-span" ><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">O livro se divide logicamente em três partes. Os dois capítulos 1 e 2 iniciais descrevem as condições que existiam naquela época em Israel. Os capítulos 3 a 16 falam das libertações por parte dos 12 juízes. Os capítulos 17 a 21 descrevem, em seguida, incidentes das lutas internas em Israel.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">
<br /></span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">Condições em Israel no tempo dos juízes (1:1-2:23). As tribos de Israel são descritas à medida que se dispersam para se estabelecerem nos seus respectivos territórios designados. Mas, em vez de expulsarem totalmente os cananeus, os israelitas submetem muitos desses a trabalhos forçados, permitindo que residam entre eles. Em conseqüência disso, o anjo de Deus declara: “Pelo que também eu disse: Não os expelirei de diante de vós; antes, estarão às vossas costas, e os seus deuses vos serão por laço.” (2:3) Assim, quando surge uma nova geração que não conhece a Deus nem as obras realizadas por ele, o povo logo abandona a Deus para servir aos Baalins e a outros deuses. Visto que a mão de Deus está contra ele para calamidade, vem a estar em “sério aperto”. Em virtude de sua obstinação e recusa de ouvir mesmo aos juízes, Deus não expulsa nenhuma das nações que ele deixou para provar Israel. Este fundo histórico nos será de ajuda para entendermos os eventos subseqüentes. 2:15.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">
<br /></span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">O juiz Otniel (3:1-11). Angustiados por causa de seu cativeiro às mãos dos cananeus, os filhos de Israel começam a invocar a Deus em busca de socorro. Ele suscita primeiro a Otniel qual juiz. Julga Otniel mediante poder e sabedoria humana? Não, pois lemos: “Então veio sobre ele o Espírito de Deus”, para subjugar os inimigos de Israel. “Depois o país teve sossego por quarenta anos.” 3:10, 11.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">
<br /></span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">O juiz Eúde (3:12-30). Depois de os filhos de Israel terem sido subjugados por 18 anos a Eglom, rei de Moabe, clamam a Deus que ouve outra vez as suas súplicas e suscita o juiz Eúde. Tendo conseguido uma audiência particular com o rei, o canhoto Eúde saca de sua espada caseira escondida na sua vestimenta e crava-a profundamente no ventre gordo de Eglom, matando-o. Israel se junta imediatamente a Eúde na luta contra Moabe, e o país goza outra vez do descanso que Deus lhe concede, por 80 anos.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">
<br /></span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">O juiz Sangar (3:31). Sangar salva a Israel, abatendo 600 filisteus. Que a vitória se deve ao poder de Deus, indica-se mediante a arma que emprega uma simples aguilhada de gado.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">
<br /></span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">O juiz Baraque (4:1-5:31). Depois, Israel cai sob o jugo do rei cananeu, Jabim, e de Sísera, seu chefe de exército, que se jacta de seus 900 carros munidos de foices de ferro. Israel clama de novo a Deus que o escuta e suscita o juiz Baraque, eficazmente ajudado pela profetisa Débora. Para que Baraque e seu exército não tenham motivo para se jactar, Débora dá a conhecer que a batalha será travada por orientação de Deus, e passa a profetizar: “Será à mão de uma mulher que Deus venderá a Sísera.” (4:9) Baraque convoca os homens de Naftali e de Zebulão ao monte Tabor. Seu exército de 10.000 homens desce então ao combate. Sua firme fé lhes traz a vitória. ‘Deus começa a lançar em confusão tanto a Sísera como a todos os seus carros de guerra e todo o acampamento’, esmagando-os por uma inundação súbita no vale do Quisom. “Não restou nem sequer um.” (4:15, 16) Jael, esposa de Héber, o queneu, para cuja tenda Sísera foge, leva ao clímax a matança, pregando contra o chão a cabeça de Sísera com uma estaca de tenda. “Assim subjugou Deus . . . a Jabim.” (4:23) Débora e Baraque entoam um cântico para a glória do poder invencível de Deus, que fez com que até mesmo as estrelas lutassem desde suas órbitas contra Sísera. É deveras ocasião para ‘bendizer a Deus’! (5:2) Seguem-se 40 anos de paz.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">
<br /></span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">O juiz Gideão (6:1-9:57). De novo fazem os filhos de Israel o que é mau, e o país é devastado pelos midianitas invasores. Por intermédio de seu anjo, Deus suscita o juiz Gideão, e o próprio Deus o assegura, com as palavras: “Mostrarei estar contigo.” (6:16) O primeiro ato de coragem de Gideão consiste em destruir o altar de Baal que se acha na sua própria cidade. Os exércitos combinados do inimigo cruzam então em direção de Jezreel, mas ‘o Espírito de Deus envolve Gideão’ ao passo que este convoca Israel para a batalha. (6:34) Mediante a prova de expor um velo de lã ao orvalho no chão da eira, Gideão recebe duplo sinal de que Deus está com ele.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">Deus diz a Gideão que seu exército, composto de 32.000 homens, é grande demais, e que o tamanho poderá dar motivo para jactância humana sobre a vitória. Primeiro, os temerosos são enviados para casa, restando apenas 10.000. (Juí. 7:3; Deut. 20:8) Depois, mediante a prova da maneira de beber água, todos, exceto 300 alertas e vigilantes, são eliminados. Gideão faz reconhecimento do acampamento midianita durante a noite e de novo é assegurado do sucesso ao ouvir um homem interpretar um sonho como significando: “isto não é senão a espada de Gideão . . . O verdadeiro Deus lhe entregou na mão a Midiã e a todo o acampamento”. (Juí. 7:14) Gideão presta adoração a Deus e divide seus homens em três grupos em volta do acampamento midianita. O silêncio da noite é subitamente rompido: os 300 homens de Gideão tocam as buzinas, quebram os grandes jarros, acendem as tochas e gritam: “A espada de Deus e de Gideão!” (7:20) O acampamento do inimigo vira um pandemônio. Os midianitas lutam uns contra os outros e põem-se em fuga. Mas Israel os persegue, mata-os, abate também a seus príncipes. Os israelitas pedem então que Gideão domine sobre eles, mas Gideão recusa, dizendo: “Deus é quem dominará sobre vós.” (8:23) Contudo, do despojo da guerra ele faz um éfode, que chega a ser mais tarde objeto de grande veneração, tornando-se assim um laço para Gideão e sua família. O país tem descanso por 40 anos durante o tempo em que Gideão é juiz.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">Depois da morte de Gideão, Abimeleque, um de seus filhos, nascido de uma concubina sua, usurpa o poder e assassina seus 70 meios-irmãos. Jotão, o filho mais novo de Gideão, é o único que escapa, e, do cume do monte Gerizim, ele profere uma maldição sobre Abimeleque. Nessa parábola das árvores, ele assemelha a “realeza” de Abimeleque a um modesto espinheiro. Abimeleque vê-se logo envolvido numa luta interna em Siquém, onde sofre a humilhação de ser morto por uma mulher que lhe atira, do alto da torre de Tebes, uma mó certeira, esmagando-lhe o crânio. Juí. 9:53; 2 Sam. 11:21.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">
<br /></span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">Os juízes Tola e Jair (10:1-5). Estes são os próximos a efetuar libertações pelo poder de Deus, julgando por 23 e 22 anos, respectivamente.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">
<br /></span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">O juiz Jefté (10:6-12:7). Visto que Israel persiste em voltar-se para a idolatria, a ira de Deus se acende de novo contra a nação. O povo sofre agora opressão por parte dos amonitas e dos filisteus. Jefté é chamado de volta do exílio para liderar Israel no combate. Mas quem realmente é o juiz nessa controvérsia? As próprias palavras de Jefté fornecem a resposta: “Julgue hoje Deus, o Juiz, entre os filhos de Israel e os filhos de Amom.” (11:27) Ao passo que o Espírito de Deus opera nele, Jefté faz um voto de que, ao retornar de Amom em paz, devotará a Deus a primeira pessoa que de sua casa sair ao seu encontro. Jefté subjuga Amom com grande matança. Ao voltar para casa, em Mispá, é a sua própria filha que lhe sai primeiro ao encontro, correndo, com alegria pela vitória de Deus. Jefté cumpre o seu voto não, não mediante sacrifício humano, pagão, segundo os ritos do baalismo, mas devotando esta filha única ao serviço exclusivo na casa de Deus, para Seu louvor.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">Os efraimitas protestam então que não foram convocados para lutar contra Amom, e ameaçam a Jefté, que se vê obrigado a repeli-los. Ao todo, 42.000 efraimitas são mortos, muitos deles nos vaus do Jordão, onde são reconhecidos por não conseguirem pronunciar corretamente a senha “Xibolete”. Jefté continua a julgar Israel por seis anos. 12:6.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">
<br /></span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">Os juízes Ibsã, Elom e Abdom (12:8-15). Embora se fale pouco concernente a estes, os períodos em que julgaram são declarados como sendo de sete, dez e oito anos, respectivamente.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">
<br /></span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">O juiz Sansão (13:1-16:31). Mais uma vez Israel cai sob o jugo dos filisteus. Desta vez, Deus suscita a Sansão como juiz. Desde seu nascimento, seus pais o devotam como nazireu, e isto requer que não se lhe passe nunca a navalha sobre a cabeça. Quando cresce, Deus o abençoa, e, ‘com o tempo, o Espírito de Deus principia a impeli-lo’. (13:25) O segredo da sua força não está em músculos humanos, mas no poder dado por Deus. É quando ‘o Espírito de Deus se torna ativo nele’ que recebe o poder de matar um leão sem ter nada na mão, e mais tarde de revidar a traição filistéia, abatendo 30 dentre eles. (14:6, 19) Visto que os filisteus continuam a agir traiçoeiramente em conexão com o casamento que Sansão está para contrair com certa moça filistéia, ele toma 300 raposas e, virando-as cauda contra cauda, coloca tochas entre as caudas e as envia para incendiarem os campos de cereais, os vinhedos e os olivais dos filisteus. Daí, efetua uma grande matança de filisteus, “empilhando pernas sobre coxas”. (15:8) Os filisteus persuadem seus co-israelitas, homens de Judá, a amarrarem Sansão e o entregarem a eles, mas, de novo ‘o Espírito de Deus se torna ativo nele’, e seus grilhões se derretem, por assim dizer, caindo de suas mãos. Sansão fere mortalmente mil desses filisteus “um montão, dois montões!” (15:14-16) Que arma de destruição usa ele? A queixada fresca dum jumento. Deus revigora seu servo exausto por fazer surgir miraculosamente uma fonte donde jorra água no local da batalha.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">Depois, Sansão pernoita em Gaza, na casa de uma prostituta; os filisteus o cercam em emboscada. Mas, o Espírito de Deus revela estar novamente com ele ao levantar-se à meia-noite e arrancar os batentes da porta da cidade com seus postes, carregando-os de lá para o cume dum monte, defronte de Hébron. Depois disso, ele se enamora da pérfida Dalila. Sendo instrumento fácil nas mãos dos filisteus, ela o atormenta até que ele revela que a sua devoção a Deus como nazireu, simbolizada pelos seus cabelos compridos, é a verdadeira fonte de sua grande força. Enquanto ele está dormindo, ela manda que se lhe cortem os cabelos. Desta vez, é em vão que ele acorda para ir travar o combate, pois “foi Deus quem se retirara dele”. (16:20) Os filisteus o pegam, vazam-lhe os olhos e o fazem virar a mó na prisão, como escravo. Quando chega a época da celebração de uma grande festa em honra de Dagom, deus dos filisteus, estes mandam tirar Sansão de lá para lhes servir de espetáculo. Não dando importância ao fato de que seu cabelo crescia outra vez em abundância, permitem que se coloque entre as duas grandes colunas da casa usada para adoração de Dagom. Sansão invoca a Deus: “Senhor Deus, por favor, lembra-te de mim e fortalece-me só esta vez.” E Deus lembra-se deveras dele. Segurando as colunas, Sansão ‘se encurva com poder’ com o poder de Deus ‘e a casa cai, de modo que os mortos, que entrega à morte ao ele mesmo morrer, vêm a ser mais do que os que entregara à morte durante a sua vida’. 16:28-30.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">Chegamos então aos capítulos 17 a 21, que descrevem algumas das lutas internas que infelizmente desgastam a Israel nessa época. Esses eventos ocorrem cedo no período dos juízes, conforme se indica pela menção de Jonatã e Finéias, netos de Moisés e de Arão, provando que estão ainda vivos.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">
<br /></span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">Micá e os danitas (17:1-18:31). Micá, um efraimita, estabelece seu próprio sistema religioso independente, a idólatra “casa de deuses”, com tudo, imagem esculpida e um sacerdote levita. (17:5) Homens da tribo de Dã passam por lá, a caminho da posse de sua herança no norte. Eles saqueiam Micá, tirando-lhe os acessórios religiosos e o sacerdote, e avançam para o extremo norte, a fim de destruírem a insuspeitosa cidade de Laís. Em seu lugar, edificam a sua própria cidade de Dã, e colocam ali a imagem esculpida que pertencera a Micá. Assim, seguem a religião de sua própria escolha, independente, durante todos os dias em que a casa da verdadeira adoração de Deus continua em Silo.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">
<br /></span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">O pecado de Benjamim em Gibeá (19:1-21:25). O acontecimento escrito a seguir faz Oséias dizer posteriormente estas palavras: “Pecaste desde os dias de Gibeá, ó Israel.” (Osé. 10:9) Certo levita de Efraim, voltando para casa com sua concubina, passa a noite na casa de um homem idoso, em Gibeá de Benjamim. Homens imprestáveis dessa cidade cercam a casa, exigindo ter relações sexuais com o levita. Eles aceitam, entretanto, sua concubina em seu lugar, e abusam dela a noite inteira. Pela manhã, ela é encontrada morta na soleira da porta. O levita leva o cadáver para casa, recorta-o em 12 pedaços e envia estes a todo o Israel. As 12 tribos são destarte postas à prova. Castigarão a Gibeá, removendo assim do meio de Israel a imoralidade? Os benjamitas fecham os olhos a esse crime bestial. As outras tribos se congregam perante Deus, em Mispá, onde resolvem decidir por sortes quem lutará contra Benjamim, em Gibeá. Depois de duas derrotas sanguinárias, as outras tribos levam a vitória, colocando uma emboscada, e praticamente aniquilam a tribo de Benjamim, escapando apenas 600 homens que se refugiam no rochedo de Rimom. Mais tarde, Israel lastima que uma tribo foi cortada. Eles procuram então um meio de encontrar esposas para os benjamitas sobreviventes dentre as filhas de Jabes-Gileade e de Silo. Com isto termina a narrativa de lutas e intrigas em Israel. Conforme repetem as palavras concludentes de Juízes: “Naqueles dias não havia rei em Israel. Cada um costumava fazer o que era direito aos seus próprios olhos.” Juí. 21:25.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">
<br /></span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">POR QUE É PROVEITOSO </span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">
<br /></span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">Longe de ser apenas uma narrativa de lutas e de derramamento de sangue, o livro de Juízes exalta a Deus como o grande Libertador de seu povo. Mostra como ele expressou sua misericórdia e longanimidade incomparáveis para com o povo chamado pelo Seu nome, toda vez que recorria a ele com coração arrependido. O livro de Juízes é de grande proveito em defender decididamente a adoração de Deus e em seus poderosos avisos acerca da tolice da religião demoníaca, do interconfessionalismo e das associações imorais. A condenação severa que Deus pronunciou contra a adoração de Baal deve impelir-nos a nos resguardar dos seus equivalentes modernos: o materialismo, o nacionalismo e a imoralidade sexual. 2:11-18.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">
<br /></span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">Um exame da destemida e corajosa fé dos juízes deve inspirar em nosso coração uma fé similar. Não é de admirar que eles sejam mencionados em Hebreus 11:32-34 em termos tão calorosos de aprovação! Lutaram para santificar o nome de Deus, mas não na sua própria força. Conheciam a fonte de seu poder, o Espírito de Deus, e o reconheciam com humildade. Da mesma forma hoje, podemos tomar “a espada do Espírito”, a Palavra de Deus, certos de que Deus nos dará forças, assim como deu a Baraque, Gideão, Jefté, Sansão e muitos outros. Sim, com a ajuda do Espírito de Deus, podemos ser tão fortes, em sentido espiritual, como Sansão era em sentido físico, para vencermos poderosos obstáculos, se tão-somente orarmos a Deus e confiarmos nele. Efé. 6:17, 18; Juí. 16:28.</span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">
<br /></span></div><div style="text-align: -webkit-auto; "><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 14px;">Em dois lugares o profeta Isaías se refere ao livro de Juízes, a fim de mostrar que Deus, sem falta, esmagará o jugo que Seus inimigos colocam sobre seu povo, assim como fez nos dias de Midiã. (Isa. 9:4; 10:26) Isto nos faz lembrar também do cântico de Débora e de Baraque, que termina com a oração fervorosa: “Pereçam assim todos os teus inimigos, ó Deus, e sejam os que te amam como quando o sol sai na sua potência.” (Juí. 5:31) E quem são os que amam a Deus? O próprio Jesus Cristo indica que são os herdeiros do Reino, empregando uma expressão semelhante em Mateus 13:43: “Naquele tempo, os justos brilharão tão claramente como o sol, no reino de seu Pai.” De modo que o livro de Juízes aponta para o tempo em que o justo Juiz e Semente do Reino, Jesus, exercerá seu poder. Por intermédio dele, Deus glorificará e santificará Seu nome, em harmonia com a oração do salmista concernente aos inimigos de Deus: “Faze-lhes como a Midiã, como a Sísera, como a Jabim no vale da torrente de Quisom . . . para que as pessoas saibam que tu, Deus de Israel, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” Sal. 83:9, 18; Juí. 5:20, 21.</span></div><div style="border-collapse: collapse; line-height: 14px; ">
<br /></div></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-90962426646222819462011-08-09T19:22:00.000-07:002011-08-09T19:23:58.714-07:00Rute<span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; line-height: 16px; "><span class="Apple-style-span" ><strong>Autor:</strong> O Livro de Rute não revela especificamente o nome do seu autor. A tradição é que esse livro foi escrito pelo profeta Samuel.
<br />
<br /><strong>Quando foi escrito:</strong> Não sabemos exatamente quando o Livro de Rute foi escrito. No entanto, a visão predominante é uma data entre 1011 e 931 AC.
<br />
<br /><strong>Propósito:</strong> O Livro de Rute foi escrito para os israelitas e ele ensina que o amor verdadeiro pode às vezes exigir um sacrifício intransigente. Independentemente do que a vida nos traga, podemos viver de acordo com os preceitos de Deus. Genuíno amor e bondade serão recompensados. Deus abençoa abundantemente aqueles que procuram viver uma vida obediente. Vida obediente não permite "acidentes" no plano de Deus. Deus estende misericórdia aos misericordiosos.
<br />
<br /><strong>Versículos-chave:</strong> Rute 1:16: “Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.”
<br />
<br />Rute 3:9: “Disse ele: Quem és tu? Ela respondeu: Sou Rute, tua serva; estende a tua capa sobre a tua serva, porque tu és resgatador.”
<br />
<br />Rute 4:17: “As vizinhas lhe deram nome, dizendo: A Noemi nasceu um filho. E lhe chamaram Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi.”
<br />
<br /><strong>Resumo:</strong> A configuração do Livro de Rute começa no país pagão de Moabe (região nordeste do Mar Morto) e então se muda para Belém. Este relato verdadeiro ocorre durante o Período dos Juízes, período marcado por dias sombrios de fracasso e rebelião dos israelitas. A fome faz com que Elimeleque e sua mulher, Noemi, saiam de sua casa israelita ao país de Moabe. Elimeleque morre e acaba deixando Noemi com seus dois filhos, que logo acabam se casando com duas moças moabitas, Orfa e Rute. Mais tarde os dois filhos morrem e Noemi fica sozinha com Orfa e Rute em uma terra estranha. Orfa volta a seus pais, mas Rute decide ficar com Noemi enquanto viajam para Belém. Esta história de amor e devoção fala do eventual casamento de Rute com um homem rico chamado Boaz, por quem ela tem um filho, Obede, que se torna avô de Davi e o ancestral de Jesus. Obediência traz Rute à linhagem privilegiada de Cristo.
<br />
<br /><strong>Prenúncios:</strong> Um dos temas principais do Livro de Rute é o de redentor. Boaz, um parente de Rute por ser parente do seu marido, agiu de acordo com o seu dever como delineado na Lei de Moisés para resgatar um parente pobre das suas circunstâncias (Levítico 25:47-49). Este cenário é repetido por Cristo, que nos redime, os espiritualmente pobres, da escravidão do pecado. Nosso Pai Celestial enviou o Seu próprio Filho à cruz para que nos tornássemos filhos de Deus e irmãos e irmãs de Cristo. Por ser o nosso Redentor, nós nos tornamos Seus parentes.
<br />
<br /><strong>Aplicação Prática:</strong> A soberania do nosso grande Deus é claramente vista na história de Rute. Ele guiou cada passo do caminho para que Rute se tornasse Sua filha e cumprisse o Seu plano de se tornar um ancestral de Jesus Cristo (Mateus 1:5). Da mesma forma, podemos ter certeza de que Deus tem um plano para cada um de nós. Do mesmo jeito que Noemi e Rute confiaram que Deus cuidaria delas, assim também devemos fazer.
<br />
<br />Vemos em Rute um exemplo da mulher virtuosa de Provérbios 31. Além de ser dedicada à sua família (Rute 1:15-18; Provérbios 31:10-12) e fielmente dependente de Deus (Rute 2:12, 31:30), vemos em Rute uma mulher de discurso piedoso. Suas palavras são amorosas, gentis e respeitosas, tanto com Noemi quanto com Boaz. A mulher virtuosa de Provérbios 31 “Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua” (v. 26). Seria difícil encontrar uma mulher hoje tão digna de ser o nosso exemplo como Rute.
<br /></span>
<br /></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-11101081228254045672011-08-07T07:44:00.000-07:002011-08-07T07:45:56.850-07:001º samuel<div>O livro abrange, em parte ou no todo, a vida de quatro líderes de Israel: Eli, o sumo sacerdote; Samuel, o profeta; Saul, o primeiro rei; e Davi, que foi ungido para ser o próximo rei.</div><div><br /></div><div> A judicatura de Eli e o jovem Samuel (1 Samuel 1:1-4:22). No início da narrativa, somos apresentados a Ana, esposa favorita de Elcana, um levita. Ela não tem filhos e é desprezada por isso pela outra esposa de Elcana, Penina. Enquanto a família faz uma das suas visitas anuais a Silo, onde se acha a arca do pacto de Deus, Ana ora fervorosamente a Deus para que lhe dê um filho. Ela promete que, se sua oração for atendida, devotará o filho ao serviço de Deus. Deus atende a sua oração, e ela dá à luz um filho, Samuel. Logo que é desmamado, ela o leva à casa de Deus e o coloca sob os cuidados do sumo sacerdote Eli, como alguém ‘emprestado a Deus’. (1:28) Ana se expressa, então, em jubilante oração de agradecimentos e de felicidade. O menino se torna “ministro de Deus perante Eli, o sacerdote”. 2:11. </div><div> Nem tudo vai bem com Eli. Está velho, seus dois filhos se tornaram imprestáveis, e ‘não reconhecem a Deus’. (2:12) Usam o seu cargo sacerdotal para satisfazer a sua ganância e seus desejos imorais. Eli deixa de os corrigir. Deus, portanto, passa a enviar mensagens divinas contra a casa de Eli, avisando que “nunca chegará a haver um homem idoso na tua casa”, e que ambos os filhos de Eli morrerão num só dia. (1 Sam. 2:30-34; 1 Reis 2:27) Por fim, Ele envia o menino Samuel a Eli com uma mensagem de julgamento de fazer tinir os ouvidos. Assim, o jovem Samuel é credenciado à função de profeta em Israel. 1 Sam. 3:1, 11. </div><div> No devido tempo, Deus executa esse julgamento, suscitando os filisteus. Visto que o resultado da batalha é desfavorável a Israel, os israelitas levam, com grande grito, a arca do pacto de Silo para seu acampamento militar. Ouvindo o grito e sabendo que a Arca foi trazida para dentro do acampamento de Israel, os filisteus fortalecem-se e ganham uma sensacional vitória, desbaratando totalmente os israelitas. A Arca é capturada, e os dois filhos de Eli morrem. Com coração tremendo, Eli ouve o relato. Ao se mencionar a Arca, cai de costas da cadeira, quebra o pescoço e morre. Assim, termina a sua judicatura de 40 anos. Deveras: “A glória exilou-se de Israel”, pois a Arca representa a presença de Deus com o seu povo. 4:22.</div><div><br /></div><div> Samuel julga Israel (5:1-7:17). Agora os filisteus também têm de aprender, para a sua grande tristeza, que a arca de Deus não deve ser usada como amuleto. Quando levam a Arca para dentro da casa de adoração de Dagom, em Asdode, o deus deles cai estirado de bruços. No dia seguinte, Dagom cai de novo estirado na soleira, desta vez com a cabeça e as palmas de ambas as mãos decepadas. Com isto começa o costume supersticioso, entre os filisteus, de ‘não pisar no limiar de Dagom’. (5:5) Os filisteus mandam apressadamente a Arca para Gate, e daí para Ecrom, mas tudo em vão! Sobrevêm tormentos em forma de pânico, hemorróidas e uma praga de roedores. Os senhores do eixo dos filisteus, em desespero final com o aumento do número de mortos, devolvem a Israel a Arca num novo carro puxado por duas vacas que amamentam. Em Bete-Semes, sobrevém calamidade sobre alguns dos israelitas, porque olham para a Arca. (1 Sam. 6:19; Núm. 4:6, 20) Finalmente, a Arca descansa na casa de Abinadabe, na cidade levítica de Quiriate-Jearim. </div><div> Por 20 anos, a Arca permanece na casa de Abinadabe. Samuel, já adulto, insta com os israelitas para que se desfaçam dos Baalins e das imagens de Astorete e sirvam a Deus de todo o coração. Eles fazem isso. Quando se reúnem em Mispá para adoração, os senhores do eixo dos filisteus aproveitam a oportunidade para batalhar, e Israel é apanhado de surpresa. Israel invoca a Deus por intermédio de Samuel. Um grande barulho de trovão da parte de Deus lança os filisteus em confusão, e os israelitas, fortalecidos mediante sacrifícios e orações, obtêm uma vitória esmagadora. Daquele tempo em diante, ‘a mão de Deus continua a ser contra os filisteus todos os dias de Samuel’. (7:13) Contudo, Samuel não pára seu serviço. Durante toda a vida, continua a julgar Israel, fazendo viagem anual desde Ramá, logo ao norte de Jerusalém, até Betel, Gilgal e Mispá. Em Ramá, ele levanta um altar a Deus.</div><div><br /></div><div> Saul, o primeiro rei de Israel (8:1-12:25). Samuel já está envelhecido no serviço de Deus, mas seus filhos não andam nos caminhos de seu pai, pois aceitam subornos e pervertem o julgamento. Neste tempo, os homens mais idosos de Israel vão ter com Samuel com o seguinte pedido: “Designa-nos deveras um rei para nos julgar, igual a todas as nações.” (8:5) Samuel, extremamente perturbado, busca a Deus em oração. Deus responde: “Não é a ti que rejeitaram, mas é a mim que rejeitaram como rei sobre eles. . . . E agora escuta a sua voz.” (8:7-9) Primeiro, porém, Samuel precisa adverti-los das conseqüências funestas de seu pedido rebelde: arregimentação, pagamento de impostos, perda da liberdade e, com o tempo, amargura e clamor a Deus. O povo, irredutível nos seus desejos, exige um rei. </div><div> Agora, passamos a conhecer Saul, filho de Quis, da tribo de Benjamim, e incomparavelmente o mais belo e o mais alto homem em Israel. Ele é conduzido a Samuel, que lhe reserva um lugar de honra num banquete, unge-o e daí o apresenta a todo o Israel numa assembléia em Mispá. Embora no início Saul se esconda entre a bagagem, é finalmente apresentado como sendo a escolha de Deus. Samuel relembra mais uma vez a Israel a prerrogativa do reinado, escrevendo-a num livro. Entretanto, não é senão depois da vitória sobre os amonitas, que acaba com o sítio em Jabes de Gileade, que Saul é levado a sério por todos os dentre o povo, de modo que confirmam a sua realeza em Gilgal. Samuel os exorta outra vez a temer, servir e obedecer a Deus, e roga a Deus que envie um sinal em forma de trovões e chuva fora de época, na ocasião da colheita. Numa demonstração aterradora, Deus mostra a sua ira por terem rejeitado a Ele qual Rei.</div><div><br /></div><div> A desobediência de Saul (13:1-15:35).Ao passo que os filisteus continuam a molestar a Israel, Jonatã, o corajoso filho de Saul, derrota uma guarnição dos filisteus. O inimigo, para vingar-se disto, envia um enorme exército, “como os grãos de areia que há à beira do mar”, em tamanho, e eles acampam em Micmás. A inquietação assola as fileiras dos israelitas. ‘Se tão-somente Samuel viesse dar-nos a orientação de Deus!’ Saul, impaciente de esperar por Samuel, peca, oferecendo presunçosamente ele próprio o sacrifício queimado. Samuel aparece de súbito. Rejeitando as pouco convincentes desculpas de Saul, pronuncia o julgamento de Deus: “E agora teu reino não durará. Deus certamente achará para si um homem que agrade ao seu coração; e Deus o comissionará como líder do seu povo, porque não guardaste o que Deus te ordenou.” 13:14. </div><div> Jonatã, cheio de zelo pelo nome de Deus, ataca outra vez um posto avançado dos filisteus, desta vez acompanhado apenas de seu escudeiro, e como um raio eles abatem cerca de 20 homens. Um terremoto aumenta a confusão dos inimigos. Estes se põem em fuga e os israelitas os perseguem decididamente. Contudo, a plena força da vitória fica enfraquecida pelo juramento precipitado de Saul de proibir os guerreiros de comer antes de terminar a batalha. Os homens se cansam logo e daí pecam contra Deus, comendo carne recém-abatida, sem dar tempo para o sangue escoar. Jonatã, da sua parte, revigorara-se com um favo de mel antes de saber do juramento que ele denuncia intrepidamente como um empecilho. Ele é remido da morte pelo povo, por causa da grande salvação que efetuou em Israel.</div><div><br /></div><div> Chega, então, o tempo de Deus executar o julgamento sobre os vis amalequitas. (Deut. 25:17-19) Devem ser totalmente exterminados. Nada deverá ser poupado, nem homem nem animal. Nenhum despojo deve ser tomado. Tudo tem de ser entregue à destruição. Entretanto, Saul, desobedecendo, poupa a Agague, rei dos amalequitas, e os melhores animais dentre os rebanhos e manadas, ostensivamente para os sacrificar a Deus. Isto desagrada tanto ao Deus de Israel que ele inspira Samuel a expressar uma segunda rejeição de Saul. Desconsiderando as desculpas de Saul que quer salvar as aparências, Samuel declara: “Tem Deus tanto agrado em ofertas queimadas e em sacrifícios como em que se obedeça à voz de Deus? Eis que obedecer é melhor do que um sacrifício . . . Visto que rejeitaste a palavra de Deus, ele concordemente rejeita que sejas rei.” (1 Sam. 15:22, 23) Saul estende então o braço para implorar clemência a Samuel e arranca a aba de sua túnica. Samuel lhe certifica que Deus arrancará igualmente o reino de Saul e o dará a um homem melhor. O próprio Samuel lança mão da espada, executa a Agague e vira as costas a Saul, para nunca mais o ver.</div><div><br /></div><div> A unção de Davi, sua bravura (16:1-17:58). Deus conduz a seguir Samuel à casa de Jessé, em Belém de Judá, para selecionar e ungir o futuro rei. Um por um os filhos de Jessé são passados em revista, mas são rejeitados. Deus faz lembrar a Samuel: “Não como o homem vê é o modo de Deus ver, pois o mero homem vê o que aparece aos olhos, mas quanto a Deus, ele vê o que o coração é.” (16:7) Finalmente, Deus indica a sua aprovação de Davi, o mais moço, descrito como sendo “ruivo, rapaz de belos olhos e bem-parecido”, e Samuel o unge com óleo. (16:12) O Espírito de Deus vem então sobre Davi, mas Saul desenvolve um espírito mau. </div><div> Os filisteus fazem novamente incursões em Israel, apresentando o seu campeão, Golias, um gigante de seis côvados e um palmo (cerca de 2,9 m) de altura. É tão monstruoso que sua cota de malha pesa cerca de 57 quilos e a lâmina de sua lança, quase 7 quilos. (17:4, 5, 7) Dia após dia, este Golias desafia blasfema e desdenhosamente a Israel para que escolha um homem e o deixe sair para lutar, mas ninguém responde. Saul estremece na sua tenda. Entretanto, Davi chega a ouvir os escárnios do filisteu. Com justa indignação e coragem inspirada, Davi exclama: “Quem é este filisteu incircunciso que venha escarnecer das fileiras combatentes do Deus vivente?” (17:26) Rejeitando a armadura de Saul porque não a experimentou antes, Davi sai ao combate, munido unicamente de um bastão de pastor, uma funda e cinco pedras lisas. Considerando o confronto com este jovem pastor uma afronta à sua dignidade, Golias invoca o mal sobre Davi. Ressoa a resposta confiante: “Tu vens a mim com espada, e com lança, e com dardo, mas eu chego a ti com o nome de Deus dos exércitos.” (17:45) Uma pedra certeira da funda de Davi lança o campeão dos filisteus por terra! Correndo para ele à plena vista de ambos os exércitos, Davi desembainha a espada do gigante e a usa para decepar a cabeça do dono dela. Que grande libertação da parte de Deus! Que regozijo no acampamento de Israel! Morto o seu campeão, os filisteus fogem, e os jubilantes israelitas os perseguem cerradamente.</div><div><br /></div><div> Saul persegue a Davi (18:1-27:12). Em conseqüência da ação destemida de Davi a favor do nome de Deus, apresenta-se-lhe uma amizade maravilhosa. É com Jonatã, filho de Saul e herdeiro natural do reino. Jonatã chega a “amá-lo como a sua própria alma”, de modo que os dois fazem um pacto de amizade. (18:1-3) Enquanto se celebra a fama de Davi em Israel, Saul, irado, procura matá-lo, mesmo lhe dando sua filha Mical em casamento. A inimizade de Saul se torna cada vez mais insana, de modo que Davi se vê forçado a fugir com a amorosa ajuda de Jonatã. No momento da separação, os dois choram, e Jonatã reafirma a sua lealdade a Davi, dizendo: “Mostre o próprio Deus estar entre mim e ti, e entre a minha descendência e a tua descendência, por tempo indefinido.” 20:42. </div><div> Davi e seu pequeno grupo de apoiadores famintos, fugindo do exacerbado Saul, chegam a Nobe. Ali, o sacerdote Aimeleque, depois de se certificar de que Davi e seus homens se abstiveram de mulheres, permite-lhes comer do pão sagrado da proposição. Agora, armado da espada de Golias, Davi foge para Gate, no território dos filisteus, onde finge estar louco. De lá, ele se esconde na caverna de Adulão, depois foge para Moabe, e mais tarde, seguindo o conselho do profeta Gade, ele retorna à terra de Judá. Temendo uma insurreição a favor de Davi, o Rei Saul, louco de ciúmes, ordena a Doegue, o edomita, que massacre a população sacerdotal de Nobe; só Abiatar escapa e foge para junto de Davi. Ele se torna o sacerdote do grupo.</div><div><br /></div><div> Davi, servo leal de Deus, trava então uma bem-sucedida guerrilha contra os filisteus. Entretanto, Saul continua a sua campanha total de capturar a Davi, convocando seus guerreiros e indo ao encalço dele “no ermo de En-Gedi”. (24:1) Mas Davi, o amado de Deus, consegue sempre manter-se um passo à frente de seus perseguidores. Em certa ocasião, Davi tem oportunidade de matar a Saul, mas ele se refreia e apenas corta a aba da túnica de Saul para lhe provar que lhe poupara a vida. Mesmo este gesto inofensivo faz o coração de Davi bater, pois sente que agiu contra o ungido de Deus. Que grande respeito pela organização de Deus!</div><div><br /></div><div> A narrativa mencione nesta altura a morte de Samuel (25:1), Davi pede a Nabal, de Maom de Judá, que o proveja de alimento em troca dos serviços prestados a seus pastores. Mas Nabal só ‘lança invectivas’ contra os homens de Davi, e Davi põe-se a caminho para puni-lo. (25:14) Compreendendo a gravidade da situação, Abigail, esposa de Nabal, leva secretamente provisões a Davi e aplaca-lhe a ira. Davi a abençoa pela sua iniciativa judiciosa e a envia de volta em paz. Quando Abigail informa Nabal sobre o sucedido, ele é atacado do coração, e dez dias mais tarde morre. Davi casa-se então com a bondosa e bela Abigail.</div><div><br /></div><div> Pela terceira vez, Saul persegue obstinadamente a Davi, e, mais uma vez, goza da misericórdia de Davi. “Um sono profundo da parte de Deus” cai sobre Saul e seus homens. Isto permite que Davi entre no acampamento e se apodere da lança de Saul, mas ele se refreia de estender a mão “contra o ungido de Deus”. (26:11, 12) Pela segunda vez Davi é forçado a buscar refúgio junto aos filisteus que lhe dão Ziclague como lugar de residência. De lá, ele continua as suas incursões contra outros inimigos de Israel.</div><div><br /></div><div> Fim suicida de Saul (28:1-31:13). Os senhores do eixo dos filisteus se unem num exército combinado e acampam em Suném. Em contrapartida, Saul posta-se junto ao monte Gilboa. Num estado de grande agitação, Saul busca orientação divina, mas não consegue obter nenhuma resposta de Deus. Se tão-somente pudesse entrar em contato com Samuel! Saul se disfarça e parte para ir consultar uma médium espírita, em En-Dor, por trás das linhas dos filisteus, cometendo assim outro grave pecado. Encontrando-a, roga-lhe que contate Samuel. Precipitado em tirar conclusões, Saul presume que aquele que a médium faz aparecer seja o falecido Samuel. Entretanto, “Samuel” não tem mensagem consoladora para o rei. No dia seguinte, ele morrerá e, em conformidade com as palavras de Deus, o reino lhe será tirado. No outro acampamento, os senhores do eixo dos filisteus estão subindo ao combate. Vendo a Davi e seus homens entre as fileiras deles, ficam com suspeitas e os mandam para casa. Os homens de Davi voltam a Ziclague no momento exato! Um bando de invasores amalequitas levou a família e as posses de Davi e de seus homens, mas Davi e seus homens os perseguem, e tudo é recuperado sem nenhum dano. </div><div> A batalha é travada no monte Gilboa. Israel sofre uma desastrosa derrota, e os filisteus controlam as áreas estratégicas do país. Jonatã e outros filhos de Saul são mortos, e Saul, mortalmente ferido, mata-se com a sua própria espada é um suicida. Os filisteus vitoriosos prendem os cadáveres de Saul e de seus três filhos nas muralhas da cidade de Bete-Sã, mas os homens de Jabes-Gileade retiram os corpos dessa humilhante posição. O calamitoso reinado do primeiro rei de Israel chega assim a um fim desastroso.</div><div><br /></div><div>POR QUE É PROVEITOSO</div><div><br /></div><div> Que impressionante história contém Primeiro Samuel! Com honestidade notável em todos os pormenores, expõe tanto a fraqueza como a força de Israel. São mencionados aqui quatro líderes de Israel: dois seguiram a lei de Deus e dois não. Note-se como Eli e Saul fracassaram nos seus deveres: o primeiro negligenciou tomar ação e o segundo agiu presunçosamente. Por outro lado, Samuel e Davi mostraram amor pelo caminho de Deus desde a sua mocidade, e prosperaram em conseqüência disso. Que lições valiosas encontramos aqui para todos os ministros! Quão necessário é que estes sejam firmes, que velem pela pureza e pela ordem na congregação de Deus, que respeitem as providências tomadas nela, que sejam destemidos, calmos, corajosos, que tenham amor e consideração para com os outros! (2:23-25; 24:5, 7; 18:5, 14-16) É digno de nota também que os dois que foram bem-sucedidos tiveram a vantagem de uma boa formação teocrática desde a tenra infância, e, bem jovens ainda, falavam corajosamente a mensagem de Deus e se desincumbiam dos interesses que se lhes confiavam. (3:19; 17:33-37) Que todos os jovens adoradores de Deus hoje possam ser pequenos “Samuéis” e pequenos “Davis”!</div><div><br /></div><div>Dentre todas as palavras proveitosas deste livro, é preciso lembrar claramente as que Deus inspirou Samuel a proferir ao julgar Saul por este não “extinguir a menção de Amaleque debaixo dos céus”. (Deut. 25:19) A lição de que ‘a obediência é melhor que sacrifício’ é repetida em várias situações, em Oséias 6:6, Miquéias 6:6-8 e em Marcos 12:33. (1 Sam. 15:22) É essencial que tiremos proveito hoje deste relato inspirado, obedecendo plena e completamente à voz de Deus, nosso Senhor! A obediência em reconhecer a santidade do sangue é também trazida à nossa atenção, em 1 Samuel 14:32, 33. Comer carne sem que se tenha deixado escoar devidamente o sangue era considerado ‘pecar contra Deus’. Isto se aplica também à congregação cristã, segundo o que é dito claramente em Atos 15:28, 29.</div><div><br /></div><div> O que ressalta do livro de Primeiro Samuel é o lastimável erro de uma nação que chegou a considerar a dominação de Deus desde os céus como não sendo prática. (1 Sam. 8:5, 19, 20; 10:18, 19) As armadilhas e a futilidade da dominação humana são retratadas de modo descritivo e profético. (8:11-18; 12:1-17) No início, Saul revela ser homem modesto, que tinha o Espírito de Deus (9:21; 11:6), mas seu bom-senso se obscureceu e seu coração ficou amargo ao passo que diminuía seu amor pela justiça e sua fé em Deus. (14:24, 29, 44) Suas ações anteriores de zelo foram anuladas pelos seus atos posteriores de presunção, desobediência e infidelidade a Deus. (1 Sam. 13:9; 15:9; 28:7; Eze. 18:24) A sua falta de fé gerou insegurança, transformando-se em inveja, ódio e assassínio. (1 Sam. 18:9, 11; 20:33; 22:18, 19) Morreu assim como viveu, faltando com o dever para com seu Deus e para com seu povo, e constitui um aviso para qualquer indivíduo que venha a ser ‘obstinado’ como ele foi. 2 Ped. 2:10-12.</div><div><br /></div><div>No entanto, há o contraste com o bem. Por exemplo, note-se a conduta do fiel Samuel, que serviu Israel por toda a vida, sem usar de fraude, parcialidade ou favoritismo. (1 Sam. 12:3-5) Mostrava-se ansioso por obedecer desde a sua infância (3:5), era cortês e respeitoso (3:6-8), fidedigno no cumprimento de seus deveres (3:15), inabalável na sua dedicação e devoção (7:3-6; 12:2), disposto a ouvir (8:21), pronto a apoiar as decisões de Deus (10:24), firme no seu julgamento para com quem quer que fosse (13:13), firme na obediência (15:22), perseverante no cumprimento de incumbências (16:6, 11). Era também alguém que recebeu testemunho favorável dos de fora. (2:26; 9:6) Não somente deve o seu ministério na mocidade incentivar os jovens a empreender o ministério hoje em dia (2:11, 18), mas a sua perseverança nele, sem parar, até o fim de seus dias, deve reconfortar os desgastados pela idade. 7:15.</div><div><br /></div><div> Há, também, o notável exemplo de Jonatã. Ele não manifestou rancor por ser Davi ungido para ser rei do reino que ele poderia ter herdado. Ao contrário, reconheceu as excelentes qualidades de Davi e fez um pacto de amizade com ele. Similar companheirismo desinteresseiro pode ser grandemente edificante e encorajador entre os que hoje servem fielmente a Deus. 23:16-18. </div><div> Para as mulheres, há o exemplo de Ana, que acompanhava regularmente seu esposo ao lugar de adoração de Deus. Era mulher humilde, voltada a orações, e renunciou ao companheirismo de seu filho para manter a sua palavra e mostrar apreço pela bondade de Deus. Foi deveras maravilhosa a sua recompensa ao vê-lo entrar no serviço frutífero de Deus, por toda a vida. (1:11, 21-23, 27, 28) Além disso, há o exemplo de Abigail, que demonstrou submissão feminina e sensatez, o que lhe granjeou o louvor de Davi, de modo que mais tarde ela se tornou sua esposa. 25:32-35.</div><div><br /></div><div> O amor de Davi por Deus é expresso de modo comovedor nos salmos que compôs enquanto perseguido no ermo por Saul, o “ungido de Deus” que caíra no pecado. (1 Sam. 24:6; Sal. 34:7, 8; 52:8; 57:1, 7, 9) E, com que sincero apreço, Davi santificou o nome de Deus, quando lançou o desafio ao escarnecedor Golias! “Eu chego a ti com o nome de Deus dos exércitos . . . No dia de hoje Deus te entregará na minha mão, . . . e pessoas de toda a terra saberão que existe um Deus que pertence a Israel. E toda esta congregação saberá que não é nem com espada nem com lança que Deus salva, porque a Deus pertence a batalha, e ele terá de entregar-vos na nossa mão.” (1 Sam. 17:45-47) Davi, o corajoso e leal “ungido de Deus”, magnificou a Deus como sendo Deus de toda a terra e a única Fonte real de salvação. (2 Sam. 22:51) Sigamos sempre este corajoso exemplo!</div><div><br /></div><div>O que nos informa o livro de Primeiro Samuel sobre o desenrolar dos propósitos de Deus concernentes ao Reino? Ah! isto nos leva ao verdadeiro ponto alto deste livro da Bíblia! Pois é aqui que conhecemos a Davi, cujo nome significa, provavelmente, “Amado”. Davi era amado de Deus e escolhido como o ‘homem que agradou ao seu coração’, aquele que era apto para ser rei em Israel. (1 Sam. 13:14) Assim, o reino passou para a tribo de Judá, em harmonia com a bênção de Jacó, em Gênesis 49:9, 10, e a realeza havia de permanecer na tribo de Judá, até que viesse o Governante, a quem pertence a obediência de todos os povos. </div><div> Além do mais, o nome de Davi está associado com o da Semente do Reino, que também nasceu em Belém, da linhagem de Davi. (Mat. 1:1, 6; 2:1; 21:9, 15) Trata-se do glorificado Jesus Cristo, o “Leão que é da tribo de Judá, a raiz de Davi”, e “a raiz e a descendência de Davi, e a resplandecente estrela da manhã”. (Ap.5:5; 22:16) Regendo no poder do Reino, este “filho de Davi” mostrará toda a firmeza e coragem de seu ilustre antepassado em lutar contra os inimigos de Deus até os derrubar, e em santificar em toda a terra o nome de Deus. Quão forte é a nossa confiança nesta Semente do Reino!</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-23624110726859984162011-08-07T07:43:00.000-07:002011-08-07T07:44:03.158-07:002º samuel<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: Verdana; font-size: small; ">2 Rs era originalmente a segunda metade de um livro que incluía 1 e 2Rs. Esta obra deve ter sido compilada algum tempo depois da tomada de Judá pelos babilônios em 586 aC. O livro dá a impressão de ser obra de um só autor e de que este autor tenha testemunhado a queda de Jerusalém. Embora a autoria não possa ser determinada com segurança, muitas sugestões foram feitas. Alguns tem indicado Esdras como compilador, enquanto outros apontam para Isaías como editor. Muitos eruditos dizem que o autor de 1 e 2 Rs era um profeta desconhecido ou um judeu cativo da Babilônia ao redor de 550 aC. Pelo fato de Josefo atribuir Reis aos “profetas”, muitos abandonaram a pesquisa por um autor especifico. No entanto, a tese mais provável é a de que o profeta Jeremias seja o autor. A antiga tradição judaica do Talmude declara que Jeremias tenha escrito Rs. Esse famoso profeta pregou em Jerusalém antes e depois da sua queda, e 2 Rs 24-25 aparece em Jr 39-42; 52. Jeremias talvez tenha escrito todo o texto, menos o conteúdo do último apêndice (2Rs 25.27-30), que foi provavelmente, acrescentado por um dos seus discípulos.</span><div><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: Verdana; font-size: small; ">Os acontecimentos descritos em 2 Rs abrangem um período de cerca de 300 anos. Recorda as turbulentas experiências do povo de Deus desde o reinado de Acazias (o nono rei Israel) ao redor de 853 aC., incluindo a queda de Israel para a Assíria em 722 aC, passando pela deportação de Judá para a Babilônia em 586 aC e terminando com a libertação do rei Joaquim em 560 aC. Esse foi um período difícil da história do povo de Deus, foram grandes mudanças e sublevações. Havia luta interna e pressão externa. O resultado foi um momento tenebroso na história do povo de Deus: colapso e conseqüente cativeiro de ambas as nações.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-66693119302024218172011-07-23T19:23:00.000-07:002011-07-23T19:26:15.113-07:001º Reis<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; "><span class="Apple-style-span" >Como 1 e 2 Rs eram, originalmente, um livro, esta obra deve ter sido compilada algum tempo depois da tomada de Judá pelos babilônios em 586 aC. O livro dá a impressão de ser obra de um só autor e de que este autor tenha testemunhado a queda de Jerusalém. Embora a autoria não possa ser determinada com segurança, muitas sugestões foram feitas. Alguns tem indicado Esdras como compilador, enquanto outros apontam para Isaías como editor. Muitos eruditos dizem que o autor de 1 e 2 Rs era um profeta desconhecido ou um judeu cativo da Babilônia ao redor de 550 aC. Pelo fato de Josefo atribuir Reis aos “profetas”, muitos abandonaram a pesquisa por um autor especifico. No entanto, a tese mais provável é a de que o profeta Jeremias seja o autor. A antiga tradição judaica do Talmude declara que Jeremias tenha escrito Rs. Esse famoso profeta pregou em Jerusalém antes e depois da sua queda, e 2 Rs 24-25 aparece em Jr 39-42; 52. Jeremias talvez tenha escrito todo o texto, menos o conteúdo do último apêndice (2Rs 25.27-30), que foi provavelmente, acrescentado por um dos seus discípulos.</span></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; "><span class="Apple-style-span" >Os acontecimentos descritos em 1 Rs abrangem um período de cerca de 120 anos. Recorda as turbulentas experiências do povo de Deus desde a morte de Davi, em cerca de 971 aC, até ao reinado de Josafá (o quarto rei do Reino de Judá) e o reinado de Acazias (o nono rei do Reino de Israel), em cerca de 853 aC. Esse foi um período difícil da história do povo de Deus, foram grandes mudanças e sublevações. Havia luta interna e pressão externa. O resultado foi um momento tenebroso, em que um reino estável, dirigido por um líder forte, dividiu-se em dois.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; "><span class="Apple-style-span" >1 Rs 18.12 contém a única referência direta ao Espírito Santo, onde é chamado de “Espírito do Senhor”. As <a title="" href="http://estudos.gospelprime.com.br/palavras/" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-decoration: none; font-weight: bold; ">palavras</a> de Obadias lá indicam que o ES algumas vezes transportou Elias de um lugar para outro (ver também 2Rs 2.16) Percebe-se uma relação com At 8.39-40, em que se descreve Felipe como tendo uma experiência similar.<br />Há uma alusão, em 18.48 (“a mão do SENHOR”), à ação do ES em capacitar Elias para operar milagres, A fórmula “mão do SENHOR” é uma referência à inspiração dos profetas pelo Espírito de Deus (ver 2Rs 3.15 e Ez 1.3; comparar com 1Sm 10.6,10 e 19.20,23). Aqui “a mão do SENHOR” se refere ao ES que dotou Elias com poderes sobrenaturais para realizar uma façanha surpreendente.<br />Além dessas passagens, 1Rs 22.24 pode ser outra referência ao ES. Esse versículo se refere a um “espírito do SENHOR” e pode indicar que os profetas compreendiam que o seu dom de profecia vinha do Espírito de Deus (ver 1Sm 10.6,10; 19.20,23). Se esta interpretação é aceita, então estaria em paralelo com 1Co 12.7-11, que confirma que a habilidade pra profetizar é realmente uma manifestação do espírito santo</span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-29127799927802374742011-07-23T19:18:00.000-07:002011-07-23T19:21:50.289-07:002º Reis<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; " >2 Rs era originalmente a segunda metade de um livro que incluía 1 e 2Rs. Esta obra deve ter sido compilada algum tempo depois da tomada de Judá pelos babilônios em 586 aC. O livro dá a impressão de ser obra de um só autor e de que este autor tenha testemunhado a queda de Jerusalém. Embora a autoria não possa ser determinada com segurança, muitas sugestões foram feitas. Alguns tem indicado Esdras como compilador, enquanto outros apontam para Isaías como editor. Muitos eruditos dizem que o autor de 1 e 2 Rs era um profeta desconhecido ou um judeu cativo da Babilônia ao redor de 550 aC. Pelo fato de Josefo atribuir Reis aos “profetas”, muitos abandonaram a pesquisa por um autor especifico. No entanto, a tese mais provável é a de que o profeta Jeremias seja o autor. A antiga tradição judaica do Talmude declara que Jeremias tenha escrito Rs. Esse famoso profeta pregou em Jerusalém antes e depois da sua queda, e 2 Rs 24-25 aparece em Jr 39-42; 52. Jeremias talvez tenha escrito todo o texto, menos o conteúdo do último apêndice (2Rs 25.27-30), que foi provavelmente, acrescentado por um dos seus discípulos.</span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; " >Os acontecimentos descritos em 2 Rs abrangem um período de cerca de 300 anos. Recorda as turbulentas experiências do povo de Deus desde o reinado de Acazias (o nono rei Israel) ao redor de 853 aC., incluindo a queda de Israel para a Assíria em 722 aC, passando pela deportação de Judá para a Babilônia em 586 aC e terminando com a libertação do rei Joaquim em 560 aC. Esse foi um período difícil da história do povo de Deus, foram grandes mudanças e sublevações. Havia luta interna e pressão externa. O resultado foi um momento tenebroso na história do povo de Deus: colapso e conseqüente cativeiro de ambas as nações.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; " >2Rs retoma a história trágica do “reino divido” quando Acazias está no trono de Israel e Josafá governando sobre Judá. Assim como 1Rs, é dificil seguir o fluxo da narrativa. O Autor ora está falando do Reino do Norte, Israel, ora do Reino do Sul, Judá, traçando simultaneamente suas histórias. Israel teve 19 governantes, todos ruins. Judá foi governado por 20 regentes, dos quais apenas oito foram bons. 2Rs recorda a história do últimos 10 reis e dos últimos 16 governantes de Judá. Alguns desses 26 governantes são mencionados em apenas poucos versículos, enquanto que capítulos inteiros são dedicados a outros. A atenção maior é dirigida àqueles que ou serviram de modelo de integridade ou que ilustram por que essas nações finalmente entraram em colapso.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21px; " >O fracasso dos profetas, sacerdotes, e reis do povo de Deus aponta para a necessidade do advento de Cristo. Cristo é a combinação ideal desses três ofícios. Como profeta, a palavra de Cristo ultrapassa largamente à do ofícios. Como profeta, a palavra de Cristo ultrapassa largamente à do grande profeta Elias (Mt 17.1-5), Muitos dos milagres de Jesus são reminiscências das maravilhas que Deus fez através de Elias e Eliseu em Reis. Além disso, Cristo é um sacerdote superior a qualquer daqueles registrados em Reis (Hb 7.22-27). 1Rs ilustra vivamente a necessidade de Cristo como o nosso Rei em exercício de suas funções. Quando perguntado se era rei dos judeus, Jesus afirmou que era (Mt 27.11). No entanto, Jesus é um Rei maior do que o maior dos seus reis (Mt 12.42). O reinado de cada um desses 26 governantes já terminou, mas Cristo reinará sobre o trono de Davi pra sempre (1Cr 17.14; Is 9.6), pois ele é “REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (Ap 19.16).</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-76190616751871814562011-07-23T06:52:00.001-07:002011-07-23T06:53:24.821-07:002º crônicas<span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; line-height: 16px; "><span class="Apple-style-span" ><strong>Autor:</strong> O Livro de 2 Crônicas não revela especificamente o nome do seu autor. A tradição é que 1 e 2 Crônicas foram escritos por Esdras.<br /><br /><strong>Quando foi escrito:</strong> O Livro de 2 Crônicas foi provavelmente escrito entre 450 e 425 AC.<br /><br /><strong>Propósito:</strong> Os livros de 1 e 2 Crônicas abrangem praticamente as mesmas informações que 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. 1 e 2 Crônicas se focalizam mais no aspecto sacerdotal da época. O livro de 2 Crônicas é praticamente uma avaliação da história religiosa daquela nação.<br /><br /><strong>Versículos-chave:</strong> 2 Crônicas 2:1: “Resolveu Salomão edificar a casa ao nome do SENHOR, como também casa para o seu reino.”<br /><br />2 Crônicas 29:1-3: “Tinha Ezequias vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Abia e era filha de Zacarias. Fez ele o que era reto perante o SENHOR, segundo tudo quanto fizera Davi, seu pai. No primeiro ano do seu reinado, no primeiro mês, abriu as portas da Casa do SENHOR e as reparou.”<br /><br />2 Crônicas 36:14: “Também todos os chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam mais e mais as transgressões, segundo todas as abominações dos gentios; e contaminaram a casa que o SENHOR tinha santificado em Jerusalém.”<br /><br />2 Crônicas 36:23: “Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá; quem entre vós é de todo o seu povo, que suba, e o SENHOR, seu Deus, seja com ele.”<br /><br /><strong>Resumo:</strong> O livro de 2 Crônicas registra a história do Reino do Sul de Judá, desde o reinado de Salomão à conclusão do exílio babilônico. A queda de Judá é decepcionante, mas a ênfase é dada aos reformadores espirituais que zelosamente tentaram ajudar o povo a voltar-se a Deus. Pouco é dito sobre os maus reis ou os fracassos dos reis bons; apenas bondade é destacada. Já que 2 Crônicas adota uma perspectiva sacerdotal, o Reino do Norte de Israel raramente é mencionado por causa de sua falsa adoração e de sua recusa em reconhecer o Templo de Jerusalém. Segundo Crônicas termina com a destruição final de Jerusalém e do templo.<br /><br /><strong>Prenúncios:</strong> Tal como acontece com todas as referências a reis e templos no Antigo Testamento, vemos nelas um reflexo do verdadeiro Rei dos Reis - Jesus Cristo - e do Templo do Espírito Santo - o Seu povo. Mesmo o melhor dos reis de Israel tinha as falhas de todos os homens pecadores e conduziu o povo de forma imperfeita. Mas quando o Rei dos Reis viver e reinar sobre a terra no milênio, ele vai estabelecer-se no trono de toda a terra como o legítimo herdeiro de Davi. Só então teremos um rei perfeito que reinará em justiça e santidade, algo sobre o qual o melhor dos reis de Israel só podia sonhar.<br /><br />Da mesma forma, o grande templo construído por Salomão não foi projetado para durar para sempre. Apenas 150 anos mais tarde, esse templo já estava precisando de reparo devido à deterioração e deformação causada pelas gerações futuras que tinham se voltado à idolatria (2 Reis 12). Mas o templo do Espírito Santo - aqueles que pertencem a Cristo - viverá para sempre. Nós - os pertencentes a Jesus - somos o templo, não feitos por mãos, mas pela vontade de Deus (João 1:12-13). O Espírito que vive dentro de nós nunca vai se afastar e nos entregará seguramente nas mãos de Deus um dia (Efésios 1:13; 4:30). Nenhum templo terrestre contém essa promessa.<br /><br /><strong>Aplicação Prática:</strong> O leitor de Crônicas é convidado a avaliar cada geração do passado e discernir por que cada um ou foi abençoado por sua obediência ou punido por sua maldade. Mas também devemos comparar a situação dessas gerações à nossa, tanto em conjunto como individualmente. Se nós, ou a nossa nação e nossa igreja, estamos passando por dificuldades, é para o nosso bem comparar nossas crenças, assim como a forma em que elas influenciam o nosso modo de agir, com as experiências dos israelitas sob os vários reis. Deus odeia o pecado e não vai tolerá-lo. Mas se o livro de Crônicas nos ensina alguma coisa, a sua lição é que Deus deseja perdoar e curar aqueles que humildemente oram e se arrependem (1 João 1:9).<br /><br />Se você pudesse ter qualquer coisa que pedisse a Deus, qual seria o seu pedido? Grandes riquezas? Perfeita saúde para você e seus entes queridos? O poder sobre a vida e a morte? Incrível pensar nisso, não é? Mas o mais surpreendente é que Deus fez tal oferta a Salomão e ele não escolheu nenhuma destas coisas. O que ele pediu foi sabedoria e conhecimento para completar a tarefa que Deus havia-lhe designado e fazê-lo bem. A nossa lição é que Deus deu a cada um de nós uma tarefa para cumprir e a maior bênção que podemos buscar de Deus é a capacidade de realizar a Sua vontade para nossas vidas. Para isso, precisamos de “sabedoria do alto” (Tiago 3:17) para discernir sua vontade, bem como da compreensão e conhecimento íntimo dEle a fim de nos motivar à semelhança de Cristo tanto em ação quanto em atitude (Tiago 3:13).</span><br /></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-49742524161343263942011-07-23T06:51:00.000-07:002011-07-23T06:53:53.188-07:001º crônicas<span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma; font-size: 13px; line-height: 16px; "><span class="Apple-style-span" ><strong>Autor:</strong> O Livro de 1 Crônicas não revela especificamente o nome do seu autor. A tradição é que 1 e 2 Crônicas foram escritos por Esdras.<br /><br /><strong>Quando foi escrito:</strong> O livro de 1 Crônicas foi provavelmente escrito entre 450 e 425 AC.<br /><br /><strong>Propósito:</strong> Os livros de 1 e 2 Crônicas abrangem praticamente as mesmas informações que 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. 1 e 2 Crônicas se focalizam mais no aspecto sacerdotal da época. O livro de 1 Crônicas foi escrito depois do exílio para ajudar aqueles que estavam retornando a Israel a compreender como adorar a Deus. A história se concentrava no Reino do Sul - as tribos de Judá, Benjamin e Levi. Essas tribos tinham a tendência de ser mais fiéis a Deus.<br /><br /><strong>Versículos-chave:</strong> 1 Crônicas 11:1-2: “Então, todo o Israel se ajuntou a Davi, em Hebrom, dizendo: Somos do mesmo povo de que tu és. Outrora, sendo Saul ainda rei, eras tu que fazias saídas e entradas militares com Israel; também o SENHOR, teu Deus, te disse: Tu apascentarás o meu povo de Israel, serás chefe sobre o meu povo de Israel.”<br /><br />1 Crônicas 21:13: “Então, disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; caia eu, pois, nas mãos do SENHOR, porque são muitíssimas as suas misericórdias, mas nas mãos dos homens não caia eu.”<br /><br />1 Crônicas 29:11: “Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos.”<br /><br /><strong>Resumo:</strong> Os primeiros nove capítulos de 1 Crônicas dedicam-se a listas e genealogias. Outras listas e genealogias também estão espalhadas por todo o resto de 1 Crônicas. No meio, o Livro de 1 Crônicas registra a ascensão de Davi ao trono e suas ações depois disso. O livro termina com o filho de Davi, Salomão, tornando-se rei de Israel. O livro de 1 Crônicas pode ser brevemente delineado da seguinte forma: Capítulos 1:1-9:23 - Genealogias seletivas; Capítulos 9:24-12:40 - A ascensão de Davi; Capítulos 13:1-20:30 - Reino de Davi.<br /><br /><strong>Prenúncios:</strong> No seu cântico de agradecimento a Deus em 1 Crônicas 16:33, Davi se refere ao momento em que Deus virá para “julgar a terra”. Isto prenuncia Mateus 25, no qual Jesus descreve o momento em que Ele virá para julgar a terra. Através das parábolas das dez virgens e dos talentos, Ele adverte que aqueles que são encontrados sem o sangue de Cristo cobrindo os seus pecados serão lançados “nas trevas”. Ele encoraja o seu povo a estar pronto, pois quando Ele vier, Ele vai separar as ovelhas dos cabritos durante o julgamento.<br /><br />Parte da aliança davídica que Deus reitera no capítulo 17 refere-se ao futuro Messias que seria um descendente de Davi. Versículos 13-14 descrevem o Filho que será estabelecido na casa de Deus e cujo trono será estabelecido para sempre. Isso só pode se referir a Jesus Cristo.<br /><br /><strong>Aplicação Prática:</strong> Genealogias como as de 1 Crônicas podem até parecer secas para nós, mas elas nos lembram que Deus conhece cada um de Seus filhos pessoalmente, até mesmo o número de cabelos de nossa cabeça (Mateus 10:30). Podemos ter conforto no fato de que o que somos e o que fazemos é gravado para sempre na mente de Deus. Se nós pertencemos a Cristo, nossos nomes estão gravados para sempre no livro da vida do Cordeiro (Apocalipse 13:8).<br /><br />Deus é fiel ao seu povo e cumpre suas promessas. No Livro de 1 Crônicas, vemos o cumprimento da promessa de Deus a Davi quando ele é coroado rei sobre todo o Israel (1 Crônicas 11:1-3). Podemos ter certeza de que Suas promessas para nós serão cumpridas também. Ele prometeu bênçãos para aqueles são Seus seguidores, que se aproximam de Cristo em arrependimento e que obedecem à Sua Palavra.<br /><br />Obediência traz bênção, enquanto que desobediência traz julgamento. O Livro de 1 Crônicas, bem como 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis, é uma crônica do padrão de pecado, arrependimento, perdão e restauração da nação de Israel. Da mesma forma, Deus é paciente conosco e perdoa nossos pecados quando nos aproximamos dEle em verdadeiro arrependimento (1 João 1:9). Podemos ter conforto no fato de que Ele ouve a nossa oração de tristeza, perdoa nossos pecados, restaura-nos à comunhão com Ele e nos coloca no caminho de júbilo.</span><br /></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-50742272294932754442011-07-15T21:25:00.000-07:002011-07-18T20:59:41.066-07:00Esdras<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'times new roman'; font-size: 20px; line-height: 28px; ">O livro de Esdras foi escrito em cerca de 460 A. E. C., junto com os livros de Crônicas. Esdras inicia por relatar o decreto de Ciro para a restauração dos judeus, de Babilônia. Foi no primeiro ano de Ciro que este rei persa expediu uma proclamação de restauração. (Esd. 1:1) Judá e Jerusalém tinham ficado desoladas de habitantes, no outono setentrional de 607 A. E. C., quando os deixados por Nabucodonosor se mudaram para o Egito. O septuagésimo ano da desolação de Jerusalém, o último sábado imposto sobre a terra, terminaria no outono setentrional de 537 A. E. C. O decreto de Ciro deve ter sido expedido em fins de 538 A. E. C., ou no início de 537, por dois motivos. A desolação tinha de durar até terminar o septuagésimo ano, e não se poderia esperar que os israelitas libertos viajassem no inverno setentrional chuvoso, como seria o caso se o decreto tivesse sido feito alguns meses antes.<br /><br />Provavelmente, foi expedido no início da primavera setentrional de 537 A. E. C., a fim de dar aos judeus a oportunidade de viajarem na estação seca, e chegarem a Jerusalém, e armarem o altar no primeiro dia do sétimo mês (tisri) do ano 537 A. E. C., em 28/29 de setembro, segundo o calendário gregoriano. — Esd. 3:2-6.<br /><br />Após descrever a Páscoa e a festividade dos pães não fermentados, realizadas depois de o templo estar terminado, em 515 A. E. C., Esdras pula o período de tempo subseqüente, até o sétimo ano do reinado de Artaxerxes, rei da Pérsia, 468 A. E. C., quando Esdras pessoalmente entra no quadro. Esdras usa a primeira pessoa desde o capítulo 7, versículo 27, até o capítulo 9, mas muda para a terceira pessoa no capítulo 10, colocando-se em segundo plano, a fim de concentrar-se na atividade dos príncipes, dos sacerdotes e dos levitas, e do resto dos que tinham sido repatriados, em especial lidando com a correção da situação daqueles que se casaram com mulheres estrangeiras.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-54698715008009267152011-07-12T19:06:00.000-07:002011-07-12T19:07:57.708-07:00Neemias<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; "><h2 style="font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; ">Deus guiou os eventos, usando o fiel e zeloso Neemias para executar a vontade divina.</h2><p></p><p>Neemias, cujo nome significa "Deus Consola", era servo judeu do rei persa Artaxerxes (Longímano). Era copeiro do rei. Esta era uma posição de grande confiança e honra, e desejável, pois dava acesso ao rei em ocasiões em que este estava de espírito alegre e disposto a conceder favores. Entretanto, Neemias <b><u>era um</u></b> daqueles <b><u>fiéis exilados</u></b> que <b><u>preferiu Jerusalém</u></b> acima de qualquer "causa de alegria" pessoal. Não era posição ou riqueza material que ocupava o primeiro <b><u>lugar nos pensamentos</u></b> de Neemias, mas, antes, <b><u>a restauração da adoração de Deus</u></b>.</p><p>Em 456 a.C. os "<b><u>que remanesceram do cativeiro</u></b>", o restante judeu que retornara a Jerusalém, não estavam prosperando. Estavam numa situação lamentável. A muralha da cidade era um entulho, e <b><u>o povo era um vitupério</u></b> aos olhos de seus adversários sempre presentes. Neemias estava pesaroso. Contudo, era o tempo determinado do Senhor Deus para que se fizesse algo a respeito das muralhas de Jerusalém. Com ou sem inimigos, Jerusalém com sua muralha protetora precisa ser construída como marco no tempo, em conexão com uma profecia que Deus dera a Daniel sobre a vinda do Messias. Por conseguinte, Deus guiou os eventos, usando o fiel e zeloso Neemias para executar a vontade divina.</p><p>Originalmente os livros de Esdras e Neemias eram um só livro, chamado Esdras. Mais tarde, os judeus dividiram o livro em Primeiro e Segundo Esdras, e ainda mais tarde, Segundo Esdras veio a ser conhecido como Neemias. Há um intervalo de cerca de 12 anos entre os eventos finais de Esdras e os eventos iniciais de Neemias, cuja história abrange então o período do fim de 456 a.C. até depois de 443 a.C.. — <b>Neemias 1:1; 5:14; 13:6.</b></p><p>O livro de Neemias se harmoniza com o restante da Escritura inspirada, da qual faz legitimamente parte. Contém numerosas alusões à Lei, fazendo menção de assuntos tais como <b><u>alianças matrimoniais com estrangeiros</u></b>, <b><u>empréstimos</u></b>; e a <b><u>Festividade das Barracas</u></b>. Ademais, o livro marca o início do <b><u>cumprimento da profecia de Daniel</u></b> de que Jerusalém seria reconstruída, mas <b><u>não sem oposição</u></b>, "no aperto dos tempos".</p><p>Que dizer da data de 455 a.C. para a viagem de Neemias a Jerusalém, a fim de reconstruir a muralha da cidade? Evidências históricas fidedignas de fontes gregas, persas e babilônicas apontam para 475 a.C. como o ano da ascensão de Artaxerxes e para 474 a.C. como seu primeiro ano de reinado. Isto faz com que seu 20.° ano seja 455 a.C.. Neemias 2:1-8 indica que foi na primavera setentrional daquele ano, no mês judaico de nisã, que Neemias, o copeiro real, recebeu do rei permissão para restaurar e reconstruir Jerusalém, sua muralha e seus portões. <b><u>A profecia de Daniel</u></b> declarava que se passariam 69 semanas de anos, ou 483 anos, "desde a saída da palavra para se restaurar e reconstruir Jerusalém <b><u>até o Messias</u></b>, o Líder" — uma profecia que se cumpriu de modo notável, se harmoniza tanto com a história secular como com a bíblica. Deveras, os livros de Neemias e Lucas se harmonizam notavelmente com a profecia de Daniel em indicar ao Senhor Deus como o Autor e Cumpridor de profecias verdadeiras!</p><p>Neemias é enviado a Jerusalém. Neemias fica grandemente perturbado com o relato de Hanani, que retornou a Susã, vindo de Jerusalém, trazendo notícias sobre os grandes apuros dos judeus ali, e sobre o estado derrocado da muralha e dos portões. Ele jejua e ora ao Senhor como o</p><p><b><i>"Deus dos céus, o Deus grande e atemorizante, guardando o pacto e a benevolência para com os que o amam e que guardam os seus mandamentos".</i></b></p><p>Confessa os pecados de Israel e pede que Deus se lembre do Seu povo por causa do Seu nome, assim como prometera a Moisés. Quando o rei pergunta a Neemias sobre o motivo de seu semblante triste, Neemias lhe conta sobre a condição de Jerusalém e pede permissão para voltar e reconstruir a cidade e sua muralha. Seu pedido é concedido, e ele viaja imediatamente a Jerusalém. Após uma inspeção noturna da muralha da cidade, para se familiarizar com o trabalho à frente, revela seu plano aos judeus, frisando a mão de Deus no assunto. Diante disso, dizem:</p><p align="center"><b><i>"Levantemo-nos, e temos de construir."</i></b></p><p>Quando os vizinhos samaritanos e outros ficam sabendo que o trabalho foi iniciado, começam a zombar e escarnecer.</p><p>O trabalho na muralha começa no terceiro dia do quinto mês, participando unidamente na labuta os sacerdotes, os príncipes e o povo. Os portões da cidade e as muralhas entre estes são consertados rapidamente. <b><u>Sambalá</u></b>, o <b><u>horonita</u></b>, escarnece: "Que fazem estes judeus decrépitos? . . . Acabarão num dia?" A isto, <b><u>Tobias</u></b>, o <b><u>amonita</u></b>, acrescenta seu escárnio: "Mesmo aquilo que estão construindo, se uma raposa subisse contra aquilo, certamente derrocaria a sua muralha de pedras." Quando a muralha atinge a metade de sua altura, os adversários associados ficam furiosos e conspiram vir lutar contra Jerusalém. Mas Neemias exorta os judeus a lembrar-se de</p><p align="center"><b><i>"Deus, o Grande e o Atemorizante"</i></b></p><p>, e a lutar por suas famílias e por seus lares. O trabalho é reorganizado de modo a enfrentar a situação tensa; alguns ficam de guarda com lanças, ao passo que outros trabalham com a espada sobre o quadril. Todavia, há também <b><u>problemas entre os próprios judeus</u></b>. Alguns deles cobram usura dos co-adoradores de Deus, contrário à Sua lei. Neemias corrige a situação, aconselhando contra o materialismo, e o povo aquiesce voluntariamente. O próprio Neemias, durante todos os seus 12 anos de governo. nunca reclama o pão devido a ele como governador, por causa do trabalho pesado a que o povo está sujeito. Os inimigos tentam então táticas mais sutis para interromper a construção. Convidam Neemias a descer para uma conferência, mas este replica que não pode largar o grande trabalho que está realizando. <b><u>Sambalá</u></b> acusa Neemias de rebelião e de planejar fazer-se rei de Judá, e <b><u>contrata secretamente um judeu</u></b> para amedrontar a Neemias, para que este se escondesse indevidamente no templo. Neemias não se deixa intimidar, e calma e obedientemente prossegue com sua incumbência dada por Deus. A muralha é terminada "em cinqüenta e dois dias".</p><p>Há bem poucas pessoas e casas na cidade, porque <b><u>a maioria dos israelitas reside fora</u></b>, segundo suas heranças tribais. <b><u>Deus orienta</u></b> Neemias a reunir os nobres e todo o povo, a fim de registrá-los genealogicamente. Ao fazer isso, consulta o registro <b><u>dos que voltaram de Babilônia</u></b>. Convoca-se, a seguir, uma assembléia de oito dias na praça pública, junto ao Portão das Águas. Esdras inicia o programa, de pé num estrado de madeira. Bendiz a Deus e daí lê o livro da Lei de Moisés, desde o amanhecer até o meio-dia. É habilmente assistido por outros levitas, que explicam a Lei ao povo e continuam 'a ler alto no livro, na Lei do verdadeiro Deus, fornecendo-se esclarecimento e dando-se o sentido dela; e continuam a tornar a leitura compreensível'. Neemias exorta o povo a festejar e a se regozijar, e a apreciar a força das palavras:</p><p align="center"><b><i>"O regozijo do Senhor Deus é o vosso baluarte."</i></b></p><p>No segundo dia da assembléia, os cabeças do povo realizam uma reunião especial com Esdras, para se inteirarem da Lei. Ficam sabendo da Festividade das Barracas que deve ser celebrada nesse sétimo mês, e tomam imediatamente providências para armar barracas para essa festa para Deus. Há "muitíssima alegria" enquanto residem por sete dias em barracas, ouvindo dia após dia a leitura da Lei. No oitavo dia, realizam uma assembléia solene, "segundo a regra".</p><p>No 24° dia do mesmo mês, os filhos de Israel se reúnem outra vez e passam a se separar de todos os estrangeiros. Ouvem a leitura especial da Lei e então a recapitulação escrutinadora dos tratos de Deus com Israel, apresentada por um grupo de levitas. Esta tem como tema:</p><p><b><i>"Levantai-vos, bendizei ao Senhor, vosso Deus, de tempo indefinido a tempo indefinido. E bendigam o teu glorioso nome, que é enaltecido acima de toda bênção e louvor."</i></b></p><p>Passam então a confessar os pecados de seus antepassados e pedem humildemente a bênção de Deus. Isto se dá na forma duma resolução atestada pelo selo dos representantes daquela nação. O inteiro grupo concorda em abster-se de formar alianças matrimoniais com os povos do país, em guardar os sábados, e em manter o serviço do templo e os trabalhadores. Uma pessoa de cada dez é selecionada por sorte para residir permanentemente em Jerusalém, dentro das muralhas.</p><p><b>Obs.: Mesmo com a morte de seus pais, o povo continuará na pratica da iniqüidade que seus pais praticaram outrora, resultando na quebra da lei!</b></p><p><b>Faço-me valer do direito de abrir um parêntese neste ponto para esclarecer algumas coisas...</b></p><p>A palavra maldição segundo as escrituras só podem caber dois significados. O restante é pura invenção. A primeira diz respeito da maldição vinda da quebra da Lei, pois segundo o costume da época para se fazer uma aliança ter-se-ia que falar as bênçãos e as maldições. Como nos contratos hoje em dia, têm-se as cláusulas de direitos e multas caso quebre o contrato. Deus trouxe essa linguagem ao seu povo e deu a sua Lei chamando-a de "palavras da Aliança" <i>diberey haberit</i> (Ex 34.28). Antes da palavra <i>berit</i> tem o artigo definido ha mostrando que Deus estava falando com Moisés levando em conta as normas da Aliança, tornando-se maldito aquele que transgredir a sua lei e esperando o Cordeiro que viria na Plenitude dos Tempos para tirar a maldição. A segunda acepção bíblica da palavra maldição é o que ela quer dizer literalmente: dizer coisas más. Tanto a palavra hebraica e grega querem dizer isso. O que a Escritura nos adverte é que não devemos amaldiçoar, ou seja, falar coisas más ao nosso próximo. Isso é falado não tanto por causa da pessoa que ouve, mas por causa da pessoa que diz, porque quem fala coisas más é por que o seu coração está contaminado pelo pecado de inveja, homicídio, sujeira.</p><p>Sabemos que as bênçãos do antigo pacto eram condicionadas à obediência do povo de Israel. Quando desobedecia, as maldições de Deus vinham sobre ele. Esdras, Neemias e Daniel de fato reconheceram o pecado de seus antepassados, mas pediram perdão pelos pecados do presente, da geração atual. Embora seja possível alguém sofrer as conseqüências dos pecados de terceiros, o mesmo não acontece com a culpa. A Palavra de Deus não culpa ninguém pelos pecados dos outros. A Bíblia em nenhum lugar ensina a interceder por quem já morreu, uma vez que após a morte segue-se o juízo, não oração ou pedido de perdão pelos mortos (Hb 9:27). É preciso lembrar ainda que, à luz da Bíblia, ninguém pode se arrepender por outra pessoa. O arrependimento é algo pessoal, que se faz diante de Deus. A idéia de que "temos que até interceder, pedir perdão por pecados que aqueles antepassados cometeram, e quebrar os pactos que fizeram", contradiz a Palavra de Deus, que afirma: "Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus" (Rm 14:12).</p><p align="center"><i>Continuação...</i></p><p>A dedicação da recém-construída muralha é um tempo de canto e felicidade. É ocasião de outra assembléia. Neemias providencia dois grandes coros de agradecimento e procissões para andarem sobre a muralha em direções opostas, encontrando-se finalmente para oferecer sacrifícios na casa de Deus. Fazem-se arranjos para contribuições materiais para o sustento dos sacerdotes e dos levitas no templo. Uma leitura adicional da Bíblia revela que os amonitas e os moabitas não devem ter permissão de entrar na congregação, e, assim, começam a separar toda a mistura de gente de Israel.</p><p>Depois de passar algum tempo em Babilônia, Neemias retorna a Jerusalém e descobre que se <b><u>infiltraram entre os judeus novos atos condenáveis</u></b>. Quão rapidamente as coisas mudaram! O sumo sacerdote Eliasibe chega a fazer um refeitório no pátio do templo para o uso de Tobias, um amonita, um dos inimigos de Deus. Neemias não perde tempo. Lança fora a mobília de Tobias e manda purificar todos os refeitórios. <b><u>Descobre também que as contribuições materiais para os levitas foram descontinuadas, de modo que eles estão saindo de Jerusalém para ganhar a vida</u></b>. Grassa o comercialismo na cidade. <b><u>O sábado não é guardado</u></b>. Neemias lhes diz:</p><p align="center"><b><i>"Acrescentais à ira ardente contra Israel, profanando o sábado."</i></b></p><p>Ele fecha os portões da cidade no sábado para manter fora os negociantes, e ordena-lhes que fiquem longe da muralha da cidade. <b><u>Mas há um mal pior do que este</u></b>, algo que haviam concordado solenemente em não fazer de novo. <b><u>Trouxeram esposas estrangeiras, pagãs, para dentro da cidade</u></b>. Já a prole de tais uniões não mais fala o idioma judaico. Neemias lhes faz lembrar que Salomão pecou por causa de esposas estrangeiras. Devido a este pecado, Neemias manda embora o neto de Eliasibe, o sumo sacerdote. Daí organiza o sacerdócio e o trabalho dos levitas. Neemias termina seu livro com o simples e humilde pedido:</p><p align="center"><b><i>"Lembra-te deveras de mim, ó meu Deus, para o bem."</i></b></p><p><br /></p><p>Que a graça do Nosso Senhor Jesus Cristo o Amor de Deus e a Comunhão do Espírito Santo esteja sobre nós!!....Amém.</p><p><br /></p><p>webartigos</p></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-79457916168386571782011-06-24T11:56:00.000-07:002011-06-24T21:00:02.979-07:00Ester<span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: 'Times New Roman'; "><span class="Apple-style-span"><i><p><span>Depois da derrota do império babilônico e sua conquista pelos persas em 539 a.C., a sede do govero dos exilados passou à Pérsia. A capital Susã, é o palco da história de Ester, durante o reinado de do rei Assuero (seu nome hebraico, também chamadao Xerxes I (seu nome grego) ou Khshyarshan ( seu nome persa), que reinou entre 486-465 a.C..O livro de Ester abarca os anos 483-473 do reinado de Assueiro.</span><br /><span>De maneira simples, eis aqui a história de Assuero, rei da Pérsia, tido por alguns como Xerxes I, cuja esposa desobediente, Vasti, é substituída pela judia Ester, prima de Mordecai. O agagita Hamã trama a morte de Mordecai e de todos os judeus, mas é enforcado em sua própria estaca, ao passo que Mordecai é promovido ao cargo de primeiro-ministro e os judeus são libertados.</span><br /><span> Naturalmente, há os que dizem que o livro de Ester não é nem inspirado nem proveitoso, mas simplesmente uma bela lenda. Baseiam sua afirmação na ausência do nome de Deus. Embora seja verdade que Deus não é mencionado diretamente, parece haver no texto hebraico quatro casos distintos de acrósticos do Tetragrama, as letras iniciais de quatro palavras sucessivas que formam YHWH. Estas iniciais são destacadas de modo especial em pelo menos três manuscritos hebraicos antigos, e são também marcadas na Massorá com letras vermelhas. </span><br /><span> No decorrer do registro todo há forte evidência de que Mordecai tanto aceitava a lei de Deus como obedecia a ela. Negou-se a curvar-se para honrar um homem que provavelmente era amalequita; Deus determinara o extermínio dos amalequitas. (Est. 3:1, 5; Deut. 25:19; 1 Sam. 15:3) A expressão de Mordecai em Ester 4:14 indica que aguardava uma libertação da parte de Deus e que tinha fé na direção divina do inteiro curso dos eventos. O jejum de Ester, junto com a ação similar dos demais judeus, durante três dias antes de esta entrar perante o rei, indica confiança em Deus. (Est. 4:16) Que Deus manobrou os eventos é indicado por Ester achar favor aos olhos de Hegai, o guardião das mulheres, e pela insônia do rei na noite em que pediu para ver os registros oficiais e descobriu que Mordecai não fora honrado pelo seu bom feito no passado. (Est. 2:8, 9; 6:1-3; compare com Provérbios 21:1.) Há, sem dúvida, referência a orações nas palavras “os assuntos dos jejuns e de seu clamor por socorro”. — Est. 9:31.</span></p><p> Muitos fatos comprovam o registro como autêntico e fatual. Era aceito pelo povo judeu, que chamava o livro simplesmente de o Meghil·láh, que significa “rolo; rolo escrito”. Parece ter sido incluído no cânon hebraico por Esdras, que certamente teria rejeitado uma fábula. Os judeus guardam até hoje a festa de Purim, ou Sortes, celebrando a grande libertação do tempo de Ester. O livro apresenta modos e costumes persas de forma realística, e em harmonia com os fatos conhecidos da história e as descobertas arqueológicas. Por exemplo, o livro de Ester descreve com exatidão o modo de os persas honrarem um homem. (6:8) Escavações arqueológicas revelaram que as descrições do palácio do rei, conforme apresentadas no livro de Ester, são exatas até nos mínimos detalhes. — 5:1, 2.</p><p> Nota-se essa mesma exatidão também no próprio relato, na maneira cuidadosa em que menciona os oficiais e os assistentes da corte, fornecendo até mesmo o nome dos dez filhos de Hamã. A linhagem de Mordecai e Ester é remontada a Quis, da tribo de Benjamim. (2:5-7) Fazem-se referências aos registros oficiais do governo persa. (2:23; 6:1; 10:2) A linguagem do livro é o hebraico posterior, com o acréscimo de muitas palavras e expressões persas e aramaicas, cujo estilo combina com o de Crônicas, Esdras e Neemias, harmonizando-se assim inteiramente com o período em que foi escrito.</p><p> Acredita-se que os eventos de Ester se desenrolam nos dias em que o poderoso império persa encontrava-se no seu apogeu, e que abrangem cerca de 18 anos do reinado de Assuero (Xerxes I). O período que se estende até cerca de 473 a.C. é indicado pelo testemunho de fontes gregas, persas, e babilônicas. Mordecai, testemunha ocular e um dos principais personagens do relato, foi, mui provavelmente, o escritor do livro; o relato íntimo e pormenorizado indica que o escritor deve ter vivenciado esses eventos no palácio de Susã. Embora não seja mencionado em nenhum outro livro da Bíblia, não há dúvida de que Mordecai foi personagem real da história. É interessante que se encontrou um texto cuneiforme não datado, descrito por A. Ungnad, da Alemanha, como se referindo a Mardukâ (Mordecai?) qual alto oficial da corte de Susa (Susã) durante o reinado de Xerxes I. Foi ali em Susã que Mordecai sem dúvida completou o registro dos eventos de Ester, assim que ocorreram, isto é, por volta de 473 a.C..</p><p><b>CONTEÚDO DE ESTER</b></p><p> <b>Deposta a Rainha Vasti (1:1-22).</b> É o terceiro ano do reinado de Assuero. Ele realiza um lauto banquete para os oficiais do seu império, mostrando-lhes as riquezas e a glória do seu reino durante 180 dias. A seguir, há um grandioso banquete de sete dias para todo o povo de Susã. Ao mesmo tempo, Vasti, a rainha, dá um banquete para as mulheres. O rei se jacta de suas riquezas e glória e, estando alegre com vinho, manda chamar Vasti para vir mostrar sua beleza ao povo e aos príncipes. A Rainha Vasti persiste em se recusar a ir. Seguindo o conselho dos oficiais da corte, que argumentam que este mau exemplo poderá fazer com que o rei perca prestígio em todo o império, Assuero remove Vasti da posição de rainha e emite documentos convocando todas as esposas a ‘dar honra a seu dono’ e todos os maridos a ‘agir continuamente como príncipes na sua própria casa’. — 1:20, 22.</p><p> <b>Ester torna-se rainha (2:1-23).</b> Mais tarde, o rei nomeia comissários para procurar as mais belas virgens em todas as 127 províncias do império e trazê-las a Susã, onde deverão receber um tratamento de beleza para serem apresentadas ao rei. Entre as jovens selecionadas acha-se Ester. Ester é órfã judia, “bonita de figura e bela de aparência”, que foi criada por seu primo, Mordecai, um oficial em Susã. (2:7) O nome judaico de Ester, Hadassa, significa “Murta”. Hegai, o guardião das mulheres, se agrada de Ester e lhe dá tratamento especial. Ninguém sabe que ela é judia, pois Mordecai instruiu-a a guardar sigilo sobre isso. As jovens são levadas à presença do rei, uma de cada vez. Ele seleciona Ester como sua nova rainha, e realiza-se um banquete para celebrar sua coroação. Pouco depois, Mordecai fica sabendo de uma conspiração para assassinar o rei, e manda Ester informá-lo disso “em nome de Mordecai”. (2:22) A trama é descoberta, e os conspiradores são enforcados, fazendo-se registro disso nos anais reais.</p><p> <b>A conspiração de Hamã (3:1–5:14).</b> Decorrem cerca de quatro anos. Hamã, pelo visto descendente do rei amalequita Agague, a quem Samuel matou, torna-se primeiro-ministro. (1 Sam. 15:33) O rei o exalta e ordena que todos os seus servos no portão do rei se curvem diante de Hamã. Estes incluem Mordecai. Entretanto, Mordecai recusa-se a fazer isso, tornando conhecido aos servos do rei que ele é judeu. (Compare com Êxodo 17:14, 16.) Hamã fica cheio de furor, e, ao descobrir que Mordecai é judeu, vê nisto a grande oportunidade de se livrar de Mordecai e de todos os judeus de uma vez por todas. Lança-se a sorte (pur) para determinar um bom dia para aniquilar os judeus. Hamã, valendo-se do seu favor junto ao rei, acusa os judeus de serem anárquicos e pede que a destruição deles seja ordenada por escrito. Hamã oferece uma contribuição de 10.000 talentos de prata (o equivalente a cerca de US$ 66.060.000) para financiar a matança. O rei consente, e enviam-se a todo o império ordens escritas seladas com o anel do rei, marcando o dia 13 de adar para o genocídio dos judeus.<br />Ao saberem da lei, Mordecai e todos os judeus pranteiam de serapilheira e cinzas. Há “jejum, e choro, e lamento”. (Est. 4:3) Ao ser informada por Mordecai sobre a situação crítica dos judeus, Ester hesita, de início, em interceder. A penalidade por comparecer perante o rei sem ser convidado é a morte. Todavia, Mordecai mostra fé no poder de Deus, declarando que, se Ester falhar para com eles, ela morrerá de qualquer forma, e o livramento ‘procedente de outro lugar, pôr-se-á de pé para os judeus’. Ademais, quem sabe se não foi “para um tempo como este” que Ester se tornou rainha? (4:14) Vendo a questão, ela concorda em correr o risco, e todos os judeus em Susã jejuam com ela durante três dias.<br />Daí, Ester comparece diante do rei, vestida de seus mais requintados trajes reais. Ela obtém favor aos olhos dele, de modo que este lhe estende o cetro de ouro, poupando-lhe a vida. Ela convida então o rei e Hamã para um banquete. Durante o banquete, o rei insta-a a revelar seu pedido, assegurando-lhe de que será concedido, “até a metade do reinado”, após o que ela convida os dois para outro banquete no dia seguinte. (5:6) Hamã sai alegre. Mas, junto ao portão da casa do rei se acha Mordecai! Este se recusa outra vez a prestar honra a Hamã ou a tremer diante dele. A alegria de Hamã transforma-se em furor. Sua esposa e seus amigos sugerem que ele construa um madeiro de 50 côvados (22,3 m) de altura e obtenha uma ordem do rei para enforcar Mordecai nele. Hamã manda construir a estaca imediatamente.</p><p> <b>Inversão na situação (6:1–7:10). </b>Naquela noite, o rei não consegue dormir. Manda que lhe seja trazido e lido o livro dos registros, e descobre que não recompensou a Mordecai por salvar sua vida. Mais tarde, o rei indaga sobre quem está no pátio. É Hamã, que veio pedir ao rei autorização para executar Mordecai. O rei pergunta a Hamã sobre como deve ser honrado alguém de quem o rei se agrada. Hamã, imaginando que o rei estivesse pensando nele, delineia um pródigo programa de honras. Mas o rei lhe ordena: “Faze assim a Mordecai, o judeu”! (6:10) Hamã não tem alternativa senão vestir a Mordecai de esplendor régio, colocá-lo no cavalo do rei e conduzi-lo pela praça pública da cidade, clamando diante dele. Humilhado, Hamã se apressa em ir para casa, pranteando. Sua esposa e seus amigos não têm nenhum consolo a oferecer. Hamã está condenado!</p><p> Agora é hora de Hamã comparecer ao banquete com o rei e Ester. A rainha declara que ela e seu povo foram vendidos para serem destruídos. Quem se atreveu a perpetrar tal iniqüidade? Ester diz: “O homem, o adversário e inimigo, é este mau Hamã.” (7:6) O rei se levanta enfurecido e sai para o jardim. Hamã, sozinho com a rainha, implora que lhe poupe a vida, e o rei, ao retornar, fica ainda mais furioso ao ver Hamã sobre o leito da rainha. Sem demora, ordena que Hamã seja enforcado no mesmo madeiro que Hamã havia preparado para Mordecai! — Sal. 7:16.</p><p> <b>Mordecai é promovido, os judeus são libertados (8:1–10:3).</b> O rei dá a Ester todos os pertences de Hamã. Ester informa a Assuero seu parentesco com Mordecai, a quem o rei promove à posição anteriormente ocupada por Hamã, dando-lhe o anel com o sinete real. Novamente, Ester arrisca a vida ao comparecer perante o rei para solicitar a anulação do decreto escrito de destruição dos judeus. Contudo, “as leis da Pérsia e da Média” não podem ser anuladas! (1:19) O rei dá, portanto, a Ester e a Mordecai autoridade para redigir uma nova lei e selá-la com o anel do rei. Esta ordem escrita, enviada a todo o império do mesmo modo como a anterior, concede aos judeus o direito de ‘congregar-se e tomar posição pelas suas almas, para aniquilar e matar, e destruir toda a força do povo e do distrito jurisdicional que lhes mostre hostilidade, pequeninos e mulheres, e para saquear o seu despojo’, no mesmo dia em que a lei de Hamã entra em vigor. — 8:11.<br />Chegando o dia designado, 13 de adar, nenhum homem consegue resistir aos judeus. A pedido de Ester ao rei, a luta prossegue em Susã até o dia 14. Ao todo, 75.000 dos inimigos dos judeus são mortos em todo o império. Outros 810 são mortos em Susã, o castelo. Entre estes se acham os dez filhos de Hamã, que são mortos no primeiro dia e pendurados no madeiro no segundo dia. Não se toma despojo. No dia 15 de adar, há descanso, e os judeus passam a banquetear-se e a regozijar-se. Mordecai dá então instruções por escrito para que os judeus guardem essa festa de “Pur, isto é, a Sorte”, todos os anos nos dias 14 e 15 de adar, e isto fazem até hoje. (9:24) Mordecai é exaltado no reino, e se vale de sua posição, como o segundo depois do Rei Assuero, “para o bem de seu povo e falando paz a toda a descendência deles”. — 10:3.</p><p><b>TIRANDO PROVEITO PARA NOSSOS DIAS</b></p><p> Embora nenhum outro escritor da Bíblia faça qualquer citação direta de Ester, o livro se harmoniza plenamente com o restante das Escrituras inspiradas. De fato, fornece ilustrações esplêndidas de princípios bíblicos declarados mais tarde nas Escrituras Gregas Cristãs e que se aplicam a adoradores de Deus de todas as épocas. Um estudo das seguintes passagens, não só comprovará isso, mas será edificante para a fé cristã: Ester 4:5—Filipenses 2:4; Ester 9:22—Gálatas 2:10. A acusação feita contra os judeus, de que não obedeciam às leis do rei, é similar à acusação levantada contra os primitivos cristãos. (Est. 3:8, 9; Atos 16:21; 25:7) Os verdadeiros servos de Deus enfrentam tais acusações com destemor e confiança, com orações, no poder divino de os livrar, segundo o esplêndido modelo de Mordecai, Ester e seus co-judeus. — Est. 4:16; 5:1, 2; 7:3-6; 8:3-6; 9:1, 2.</p><p> Quais cristãos, não devemos achar que nossa situação difere da de Mordecai e Ester. Também vivemos sob “autoridades superiores” num mundo do qual não fazemos parte. Desejamos ser cidadãos acatadores da lei em qualquer país em que vivamos, mas, ao mesmo tempo, desejamos traçar corretamente a linha demarcatória entre ‘pagar de volta a César as coisas de César e a Deus as coisas de Deus’. (Rom. 13:1; Luc. 20:25) O primeiro-ministro Mordecai e a Rainha Ester deram bom exemplo de devoção e obediência na execução de seus deveres seculares. (Est. 2:21-23; 6:2, 3, 10; 8:1, 2; 10:2) Todavia, Mordecai traçou destemidamente a linha demarcatória quanto a obedecer à ordem real de curvar-se diante do desprezível agagita, Hamã. Ademais, cuidou de que se fizesse um apelo para a obtenção duma solução legal quando Hamã conspirou destruir os judeus. — 3:1-4; 5:9; 4:6-8.</p><p><span> Toda a evidência indica que o livro de Ester faz parte da Bíblia Sagrada, “inspirada por Deus e proveitosa”. Mesmo sem mencionar diretamente Deus ou seu nome, fornece-nos excelentes exemplos de fé. Mordecai e Ester não foram meros frutos da imaginação de algum novelista, mas foram servos reais de Deus, pessoas que depositaram confiança implícita no poder salvador de Deus. Embora vivessem sob “autoridades superiores” num país estrangeiro, empregaram todos os meios legais para defender os interesses do povo de Deus e sua adoração. Nós podemos seguir hoje o exemplo deles em “defender e estabelecer legalmente as boas novas” do libertador Reino de Deus. — Fil. 1:7.</span></p></i></span></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-90708103319620693192011-06-18T15:13:00.001-07:002011-06-18T15:13:42.061-07:00Jó 1:1a 3:26<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p align="left"><b><span ><u>Introdução e provação de Jó (</u>1:1 - 2:3)</span></b></p><b></b><p align="left"><span >A. O justo Jó (1:1-5)</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Jó é apresentado como um homem de destacado caráter espiritual. Ele é descrito assim: aquele que era inculpável, reto, temia a Deus e repelia o mal.</span></p><p align="left"><span >2. Jó oferecia regularmente sacrifícios por seus filhos, caso algum deles tivesse "amaldiçoado a Deus."</span></p><blockquote><p align="left"><span >a. A idéia de blasfêmia ou desafio a Deus é um pensamento demasiado forte para o significado desta frase. A palavra traduzida literalmente se refere à bênção que acompanhava a partida de um visitante (veja Gênesis 31:55; Josué 22:6).</span></p><p align="left"><span >b. Jó estava preocupado com que seus filhos pudessem ter se apartado de Deus em seus corações, isto é, esquecido Deus e sua presença no meio de suas vidas diárias.</span></p></blockquote><p align="left"><span >3. Esta descrição de Jó é especialmente importante à luz de acusações posteriores pelos seus três amigos.</span></p></blockquote><p align="left"><span >B. O rico Jó (1:1-5)</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Jó era abençoado a ponto de ser a mais grandiosa de todas as pessoas do oriente.</span></p><p align="left"><span >2. Ele tinha dez filhos.</span></p><p align="left"><span >3. São as bênçãos de Jó que ressaltam sua futura pobreza e sofrimento.</span></p></blockquote><p align="left"><span >C. Confrontação no céu (1:6-12; 2:1-6)</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Na primeira confrontação de Satanás com Deus, Satanás acusa Jó de possuir uma piedade interesseira.</span></p><blockquote><p align="left"><span >a. Satanás sustenta que se Jó for privado de suas bênçãos materiais, ele cessará de servir ao Senhor.</span></p><p align="left"><span >b. O Senhor concede a Satanás poder para retirar tudo o que Jó tem, mas impede-o de ferir a pessoa de Jó.</span></p></blockquote><p align="left"><span >2. Na segunda confrontação, quando defrontado com a fidelidade de Jó, Satanás afirma que Jó renunciará ao Senhor uma vez que sua pessoa real tenha sido afetada.</span></p><p align="left"><span >3. Deve-se notar que:</span></p><blockquote><p align="left"><span >a. Satanás não tem poder para afligir Jó, a menos que Deus lho permita.</span></p><p align="left"><span >b. Satanás, mesmo no seu desejo de tentar destruir, realmente serve aos propósitos de Deus.</span></p></blockquote></blockquote><p align="left"><span >D. A provação de Jó (1:13-22; 2:7-8)</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Perda dos bens materiais.</span></p><p align="left"><span >2. Perda dos membros da família.</span></p><p align="left"><span >3. Perda da saúde.</span></p><blockquote><p align="left"><span >a. Alguém poderia sugerir que a doença de Jó possa ter sido uma forma muito severa de lepra, também conhecida como elefantíase-dos-gregos. Esta é conhecida algumas vezes como lepra negra, porque a pele fica enegrecida.</span></p><p align="left"><span >b. Qualquer que fosse a doença, parece claro que Jó sofreu com ela durante algum tempo e que foi muito séria e penosa. Alguns dos seus sintomas e efeitos podem ser deduzidos das passagens seguintes: 2:7-8, 12; 3:24-25; 7:4-5, 13-15; 19:17, 20; 30:17-18, 30.</span></p><p align="left"><span >c. A "cinza" mencionada em 2:8 é uma referência ao lugar fora da cidade onde estrume e outros resíduos seriam descarregados e periodicamente queimados. É bem provável que Jó tenha escolhido seu lugar ali porque sua doença tornava-o indesejável na aldeia.</span></p></blockquote></blockquote><p align="left"><span >E. As reações da esposa de Jó e dos amigos (2:9-13)</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Parece que a esposa de Jó não era uma nobre personagem como ele. Ela o adverte a "dizer adeus a Deus" e morrer (veja 1:5 para a mesma palavra).</span></p><p align="left"><span >2. Pode ser que o conselho da esposa de Jó também seja o resultado da idéia de que o sofrimento é totalmente por causa do pecado. Ela raciocina que uma vez que Jó está sofrendo enormemente, ele deve ter pecado imensamente e está separado de Deus. "Amaldiçoar a Deus" não pioraria sua relação, mas poderia trazer morte e alívio para seu sofrimento temporal!</span></p><p align="left"><span >3. Os três amigos de Jó chegaram e sentaram-se com ele na terra, e permaneceram em silêncio durante sete dias; um período de luto comum pelos mortos (Gênesis 50:10; 1 Samuel 31:13), e isto pode ser alguma indicação de seus sentimentos pela situação dele.</span></p><span ><p align="left"> </p></span></blockquote><span ></span><b><p align="left"><span ><u>As palavras de Jó a respeito de si [o seu monólogo]</u> (3:1-26)</span></p></b><p align="left"><span >A. Jó amaldiçoa o dia de seu nascimento (vs. 1-10). De maneiras variadas, ele deseja que nunca tivesse nascido.</span></p><p align="left"><span >B. Na segunda parte de seu discurso, Jó continua dizendo que se ele tinha que nascer, teria sido melhor se tivesse nascido morto (vs. 11-19). A morte é pintada como uma libertação das dificuldades desta vida.</span></p><p align="left"><span >C. Jó termina seu monólogo sugerindo que acolheria com prazer a morte, porém ela não vem (vs. 20-26).</span></p></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-5137525502635572942011-06-18T15:11:00.000-07:002011-06-18T15:12:40.876-07:00Jó 4:1 a 7:21<b style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p align="left"><span ><u>Elifaz afirma que o sofrimento é por causa do pecado</u> (4:1-21)</span></p></b><p align="left" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><span >A. Ele começa lembrando Jó de seu conselho a outros que estavam perturbados ou sofrendo e o encoraja a seguir seu próprio ensino. Pode ser que Elifaz esteja usando sarcasmo nos versículos 5 e 6 (vs. 1-6).</span></p><p align="left" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><span >B. O inocente e o reto não perecem (vs. 7-10).</span></p><blockquote style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p align="left"><span >1. O homem colhe o que semeia.</span></p><p align="left"><span >2. Os homens perversos são assemelhados a um covil de leões. Apesar de sua ferocidade, eles serão consumidos pelo sopro de Deus.</span></p></blockquote><p align="left" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><span >C. Elifaz relata uma visão que alega ter tido (vs. 11-21).</span></p><blockquote style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p align="left"><span >1. Ele fala de um espírito que lhe apareceu, causando grande temor de sua parte (vs. 12-16).</span></p><p align="left"><span >2. A mensagem da visão foi que o sofrimento por causa do pecado pessoal é inevitável, porque não há homem justo ou puro diante de Deus. Desde que todos pecam, todos têm que sofrer (v. 7).</span></p><p align="left"><span >3. Observe a semelhança de pensamento e linguagem em 15:14-16 e 25:4-6.</span></p><p align="left"><span >4. A tendência dos humanos para o erro e a fragilidade de suas vidas são ressaltadas (vs. 18-21).<br /></span></p></blockquote><b style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p align="left"><span ><u>Elifaz encoraja Jó a "buscar a Deus"</u> (5:1-27)</span></p></b><p align="left" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><span >A. Ele adverte Jó do perigo da ira contra os caminhos de Deus (vs. 1-7).</span></p><blockquote style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p align="left"><span >1. Elifaz relata o destino de um louco que ele tinha observado.</span></p><p align="left"><span >2. Ainda que nenhuma aplicação formal seja feita por esse tempo, parece que Elifaz pode estar dando a entender uma similaridade entre Jó e esse "louco" de quem ele fala.</span></p></blockquote><p align="left" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><span >B. Elifaz diz que buscaria a Deus se estivesse no lugar de Jó (vs. 8-16).</span></p><blockquote style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p align="left"><span >1. Nestes versículos Elifaz se refere à boa providência de Deus; ele ajuda o oprimido e repele os que poderiam fazer mal.</span></p><p align="left"><span >2. Elifaz ressalta que o homem perverso não prosperará, porque Deus frustrará seus planos.</span></p></blockquote><p align="left" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><span >C. Elifaz conclui seu primeiro discurso admoestando Jó: <b><i>"não desprezes, pois, a disciplina do Todo-Poderoso"</i></b> (vs. 17-27).</span></p><blockquote style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p align="left"><span >1. Ele afirma que Deus livrará de toda a forma de mal aquele que humildemente se submete a sua correção (vs. 18-22).</span></p><p align="left"><span >2. Aceitando humildemente a disciplina de Deus, ele prosperaria em todos os aspectos (vs. 23-27).</span></p><p align="left"><span ></span><b></b></p><p align="left" style="display: inline !important; "><b><span ><u>Jó responde ao discurso de Elifaz</u> (6:1-30)</span></b></p><p></p></blockquote><p align="left" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><span >A. Jó reconhece que suas palavras (capítulo 3) têm sido imprudentes, mas sugere que tal imprudência é compreensível em vista de seu grande sofrimento (vs. 1-7).</span></p><blockquote style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p align="left"><span >1. Jó está sugerindo, no versículo 5, que, assim como os animais fazem barulho quando têm um motivo, assim ele tem razão em expressar sua aflição.</span></p><p align="left"><span >2. O assunto dos versículos 6-7 pode ser tanto o sofrimento de Jó como as palavras de "conforto" oferecidas por Elifaz.</span></p></blockquote><p align="left" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><span >B. Jó deseja que Deus lhe conceda sua petição: permitir-lhe morrer. Ele exprime dúvida que possa resistir. Sua força não é infalível (vs. 8-13).</span></p><p align="left" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><span >C. Ele critica seus amigos por acusarem-no de má ação em vez de mostrarem-lhe simpatia (vs. 14-23).</span></p><blockquote style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p align="left"><span >1. Ele os assemelha a um ribeiro intermitente. Na estação chuvosa, quando a água é farta, ele está cheio; mas uma vez que o calor começa e os viajantes buscam sua água, ele está seco. De modo semelhante, quando Jó necessitava da compaixão de seus amigos, e a esperava, eles se mostraram serem fontes que tinham secado (vs. 14-21).</span></p><p align="left"><span >2. Ele se queixa de que não estava pedindo muito a eles (vs. 22-23).</span></p></blockquote><p align="left" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><span >D. Jó desafia seus amigos a apontarem seu pecado que era o suposto responsável por seu grande sofrimento (vs. 24-30).</span></p><blockquote style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p align="left"><span >1. Ele assevera que eles não têm evidência para suas palavras cruéis.</span></p><p align="left"><span >2. Ele afirma que não está mentindo sobre sua inocência e nem é incapaz de reconhecer a iniquidade.</span></p><b><span ></span></b></blockquote><b style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><span ></span><h1 align="left"><span ><br /></span><span >IV. <u>Jó brada em desespero</u> (7:1-21)</span></h1></b><p align="left" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><span >A. Há alguma dúvida se o capítulo inteiro é dirigido a Deus ou se os primeiros versículos 1-10 são ditos para proveito dos amigos e o restante do capítulo é dirigido a Deus.</span></p><p align="left" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><span >B. Ele descreve a grandeza e a desesperança de seu sofrimento e sua angústia (vs. 1-10).</span></p><blockquote style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p align="left"><span >1. Sua vida é de dura servidão, com a única paga sendo meses de desilusão e noites cansativas.</span></p><p align="left"><span >2. Ele é incapaz de dormir e conta a tortura de sua doença.</span></p><p align="left"><span >3. Ele menciona o fato de sua vida ser breve, como se dissesse que Deus deveria mostrar-lhe misericórdia no pouco tempo que lhe resta.</span></p></blockquote><p align="left" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><span >C. Jó interroga Deus quanto à razão da severidade de seu sofrimento (vs. 11-21).</span></p><blockquote style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p align="left"><span >1. Ele pergunta porque é necessário a Deus atormentá-lo constantemente com o sofrimento (como parece a ele).</span></p><p align="left"><span >2. Ele roga a Deus que o deixe em paz (vs. 16).</span></p><p align="left"><span >3. Jó afirma, por perguntas, que o homem é muito insignificante para receber tão contínua atenção de Deus (vs. 17-19).</span></p><p align="left"><span >4. Como ele fez com seus amigos, Jó desafia Deus a identificar seu pecado. Se, na verdade, ele tem pecado, ele pergunta porque Deus não deseja perdoar. As palavras de Jó são ousadas e desesperadas e ele fala sem entendimento.</span></p><div><span ><br /></span></div><span ></span></blockquote><span ></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-87920644428855501362011-06-18T15:10:00.000-07:002011-06-18T15:11:24.061-07:00Jó 8:1 a 10:22<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><b><p align="left"><span ><u>O primeiro discurso de Bildade</u> (8:1-22)</span></p></b><p align="left"><span >A. Bildade afirma a justiça do Todo-Poderoso (vs. 1-7).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Levado pelas palavras que Jó acaba de dizer, Bildade começa seu discurso com uma áspera repreensão a Jó. É certo que ele considera blasfemas as palavras de Jó e assim ele age para defender a justiça de Deus (vs. 1-3).</span></p><p align="left"><span >2. Bildade repete o argumento de Elifaz: aquele que sofre deve ser perverso (vs. 4-7).</span></p><blockquote><p align="left"><span >a. Ele insinua que, uma vez que os filhos de Jó foram "postos fora," eles devem ter pecado (v. 4).</span></p><p align="left"><span >b. Ele sugere também que Deus poderia "despertar" para as súplicas de Jó se ele fosse puro ou se ele se arrependesse (vs. 5-7).</span></p></blockquote></blockquote><p align="left"><span >B. Bildade apela para a sabedoria e a experiência das gerações passadas (vs. 8-19).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Ele defende seu argumento (já começado e a ser continuado na última parte do capítulo) dirigindo a atenção de Jó para as conclusões das gerações passadas.</span></p><p align="left"><span >2. Por causa da vida curta do homem, sua sabedoria tem que ser aumentada pela dos "pais".</span></p><p align="left"><span >3. Bildade continua, sugerindo uma relação de causa e efeito entre a injustiça e o sofrimento. Ele demonstra seu princípio com três ilustrações:</span></p><blockquote><p align="left"><span >a. Assim como o papiro não pode existir sem lama, assim o homem não pode prosperar sem o favor de Deus (vs. 11-13).</span></p><p align="left"><span >b. A confiança do ímpio é tão frágil como a teia da aranha; ele não tem nada em que se apoiar (vs. 14-15).</span></p><p align="left"><span >c. O ímpio é como uma planta que cresce por pouco tempo, mas que é arrancada do seu lugar (vs. 16-19).</span></p></blockquote></blockquote><p align="left"><span >C. Bildade conclui seu discurso (vs. 20-22).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Ele repete o pensamento que Deus preserva o justo, mas não "apoiará" os malfeitores (vs. 20).</span></p><p align="left"><span >2. Se Jó se arrepender, Deus encherá sua boca com risos e seus adversários ficarão envergonhados.<br /></span></p></blockquote><b><p align="left"><span > <u>Jó replica ao discurso de Bildade</u> (9:1-24)</span></p></b><p align="left"><span >A. Jó afirma, do mesmo modo, o poder e a sabedoria de Deus, mas é possível que ele esteja falando com sarcasmo no versículo 2 (veja 4:17). Jó sente-se incapaz de contender com Deus, para provar ou afirmar sua inocência perante o Senhor.</span></p><p align="left"><span >B. O poder e a majestade de Deus (vs. 1-12).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Jó descreve o poder de Deus como é evidenciado na natureza (vs. 5-10).</span></p><p align="left"><span >2. Ele observa que o homem é incapaz de questionar a Deus às contas por seus atos (vs. 1-4, 11-12).</span></p></blockquote><p align="left"><span >C. Jó afirma a futilidade de "responder" a Deus, pleiteando o seu caso diante dele (vs. 13-24).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Jó declara que Deus trata os perversos e os retos do mesmo modo. Ele ainda vai até o ponto de dizer que Deus é indiferente ao sofrimento do inocente e discrimina em favor do perverso (vs. 21-24).</span></p><p align="left"><span >2. Alguém poderia tentar amenizar as palavras de Jó, mas parece óbvio que Jó brada contra Deus nesta parte. Precisamos lembrar que Jó não estava a par de toda a informação que possuímos sobre o assunto dos propósitos de Deus.<br /></span></p></blockquote><b><p align="left"><span > <u>Jó continua seu discurso</u> (9:25 - 10:22)</span></p></b><p align="left"><span >A. Na última parte do capítulo 9, parece que Jó dirige seus comentários em parte a Deus e em parte a Bildade e seus outros dois amigos.</span></p><p align="left"><span >B. Tendo discutido o tratamento do homem em geral por Deus em 9:22-24, agora Jó se volta para o tratamento dele mesmo por Deus (vs. 25-31).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Usando as figuras de um corredor, navios velozes e uma águia, Jó descreve a brevidade da vida (vs. 25-26).</span></p><p align="left"><span >2. Ele fala da persistência de Deus em considerá-lo culpado e como resultado ele é incapaz de se alegrar (vs. 27-31).</span></p><p align="left"><span >3. Jó sente a necessidade de um terceiro participante para arbitrar a diferença entre ele e Deus (vs. 32-35). Parece que ele está antevendo a obra de Jesus Cristo como nosso mediador.</span></p></blockquote><p align="left"><span >C. Sentindo que nada tem a perder, Jó fala a Deus diretamente, insistindo em saber porque Deus está "contendendo com ele" e então oferecendo as razões possíveis para o comportamento de Deus (10:1-7).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Ele pergunta se Deus tem algum prazer em oprimir sua própria criação (vs. 3).</span></p><p align="left"><span >2. Ele pergunta se Deus, como um homem, tem percepção limitada e, por isso, julgou-o injustamente (vs. 4).</span></p><p align="left"><span >3. Ele questiona se a duração da vida de Deus é tão curta como a de um homem, para que ele esteja com pressa de procurar o pecado de Jó antes que ele o tenha cometido (vs. 5-7).</span></p></blockquote><p align="left"><span >D. Desconsiderando as duas últimas perguntas, Jó continua seu discurso seguindo a primeira possibilidade (vs. 8-22).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Ele recorda a Deus que ele é criatura de Deus (vs. 8-12).</span></p><p align="left"><span >2. E ainda Deus parece determinado a destruir Jó em qualquer circunstância, um rumo aparentemente inconsistente com seu cuidado em criar Jó (vs. 13-17).</span></p><p align="left"><span >3. Novamente Jó expressa seu desejo de ter morrido ao nascer. Desde que Deus não permitiu isso e seus dias restantes são poucos, Jó pede a Deus que o deixe em paz (vs. 18-22).</span></p><p align="left"><span >4. Conquanto Jó não tenha se afastado de Deus, ele está obviamente lutando com sua fé. Quão agradecido Jó deve ter estado mais tarde porque Deus não atentou para suas palavras e o "deixou em paz" como ele tinha pedido!</span></p></blockquote></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-8879411741212006112011-06-18T15:09:00.000-07:002011-06-18T15:10:29.108-07:00Jó 11:1 a 14:22<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p align="left"><b><span ><u>O primeiro discurso de Zofar</u> (11:1-20)</span></b></p><b></b><p align="left"><span >A. Zofar começa seu discurso repreendendo asperamente Jó por sua impertinência (pelo menos como Zofar a vê) - ( vs. 1-6).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Ele se vale de diversas perguntas para sugerir que Jó não deve pensar que silenciou os outros com sua má vontade em aceitar os argumentos deles (vs. 1-3).</span></p><p align="left"><span >2. Zofar exprime seu desejo de que Deus na verdade confrontasse Jó. Ele acredita que Jó acharia que Deus realmente está castigando-o menos do que merece (vs. 4-6)!</span></p></blockquote><p align="left"><span >B. Zofar ressalta a inescrutabilidade dos caminhos de Deus (vs. 7-12).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. A sabedoria de Deus é muito elevada para o homem e seu poder é irresistível (vs. 7-10).</span></p><p align="left"><span >2. Deus é capaz de reconhecer o pecado nos homens mesmo se eles próprios forem incapazes de vê-lo. Para demonstrar a possibilidade de homens como Jó se tornarem sábios (talvez para seu próprio pecado?), Zofar sugere que tal evento é tão provável como um jegue dar nascimento a um homem (vs. 11-12).</span></p></blockquote><p align="left"><span >C. Zofar termina seu discurso de modo semelhante a Elifaz e Bildade (vs. 13-20).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Ele admoesta Jó a se arrepender e fala das bênçãos disponíveis para Jó no arrependimento.</span></p><p align="left"><span >2. Zofar realmente descreve o arrependimento e seus frutos muito bem mesmo.</span></p><blockquote><p align="left"><span >a. <b><i>"Se dispuseres o coração..."</i></b> (v. 13) - o arrependimento é literalmente uma mudança de vontade.</span></p><p align="left"><span >b. <b><i>"...e estenderes as mãos para Deus"</i></b> (v. 13) - talvez o primeiro fruto que o arrependimento produza seja a confissão do pecado diante de Deus e a busca do perdão.</span></p><p align="left"><span >c. <b><i>"...se lançares para longe a iniquidade da tua mão e não permitires habitar na tua tenda a injustiça"</i></b> (v. 14) - outra conseqüência do arrependimento é a reforma da conduta.<br /></span></p></blockquote></blockquote><b><p align="left"><span >II. <u>A réplica de Jó a Zofar e seus outros dois amigos</u> (12:1 - 13:19)</span></p></b><p align="left"><span >A. Jó evidentemente começa sua réplica com uma boa dose de sarcasmo (vs. 1-12).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Ele observa que, ainda que eles possam pensar que são os únicos que têm alguma sabedoria, ele também sabe as coisas que eles sugeriram (vs. 1-3).</span></p><p align="left"><span >2. Ele, contudo, chama a atenção deles para a realidade de que a teoria deles não se ajusta aos fatos (vs. 4-6).</span></p><blockquote><p align="left"><span >a. Aqueles que estão seguros têm tendência a agirem de modo condescendente para com o desafortunado, aquele que está sofrendo (vs. 5).</span></p><p align="left"><span >b. Conquanto Jó seja justo, seus amigos zombam dele e ainda <b><i>"as tendas dos tiranos gozam paz"</i></b> (12:6). O uso que Jó faz da palavra "seguro" no versículo 6 pode ser uma referência ao comentário de Zofar em 11:18.</span></p></blockquote><p align="left"><span >3. Jó continua seu sarcasmo, observando que a sabedoria de seus amigos é possuída até pelos animais (vs. 7-12). Ele não parece estar depreciando a sabedoria dos amigos, mas antes sugere que eles não precisam ensinar-lhe o que é universalmente sabido.</span></p></blockquote><p align="left"><span >B. Jó faz uma descrição do poder divino (vs. 13-25). Ainda que Jó afirme a sabedoria e a prudência de Deus, ele insiste nos atos destrutivos de Deus.</span></p><p align="left"><span >C. Os amigos de Jó são <b><i>"médicos que não valem nada"</i></b>; ele deseja falar com o Todo-Poderoso (13:1-19).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Lembrando de novo seus amigos que ele tem o mesmo conhecimento que eles possuem, ele os admoesta a ficarem calados (vs. 1-12).</span></p><blockquote><p align="left"><span >a. Ele testifica que os argumentos deles não têm valor.</span></p><p align="left"><span >b. Ele os repreende por demonstrarem parcialidade em sua defesa dos atos de Deus e sugere que Deus os castigue por isso (vs. 7-11).</span></p><p align="left"><span >c. Os amigos têm mostrado parcialidade para com Deus, assumindo que Jó tinha pecado. Na opinião deles, Jó não poderia ser inocente e ainda sofrer; pois isto sugeriria que Deus era injusto ao afligir Jó. Como Jó, os amigos não parecem reconhecer a existência de Satanás e assim atribuem o sofrimento de Jó a atos de Deus. Ao assumirem a pecaminosidade de Jó, eles tinham respeitado a pessoa de Deus, enquanto se recusavam a aceitar a possível inocência de Jó!</span></p></blockquote><p align="left"><span >2. Jó pretende defender seu caso diante de Deus sem se importar com as conseqüências (vs. 13-19).</span></p><blockquote><p align="left"><span >a. Parece que Jó ainda está se dirigindo aos seus amigos, nesta parte.</span></p><p align="left"><span >b. Jó expressa sua confiança em que será justificado.<br /></span></p></blockquote></blockquote><b><p align="left"><span > <u>Jó fala a Deus</u> (13:20 - 14:22)</span></p></b><p align="left"><span >A. Jó faz duas petições em preparação para a defesa de seu caso (vs. 20-22):</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Uma pausa no seu sofrimento (vs. 21).</span></p><p align="left"><span >2. Que Deus se comunique com ele (vs. 22).</span></p></blockquote><p align="left"><span >B. Jó pede a Deus que revele seus pecados e expressa perplexidade quanto ao motivo pelo qual Deus o está tratando como um inimigo (vs. 23-27).</span></p><p align="left"><span >C. Jó comenta a brevidade da vida do homem (13:28 - 14:6).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Em vista da vida curta do homem, por que o julgamento de Deus é tão rigoroso?</span></p><p align="left"><span >2. Jó pede que Deus desvie dele seus olhos e permita que ele descanse no tempo que sobrou.</span></p></blockquote><p align="left"><span >D. Jó observa a desesperança do homem (14:7-22).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Diferente da árvore que rebrota de suas raízes, mesmo depois de ter sido cortada, o homem morre e "não se levanta" (vs. 7-12)</span></p><blockquote><p align="left"><span >a. À primeira vista, parece no versículo 12 que Jó não crê numa ressurreição dos mortos. Contudo, Jó está falando, possivelmente, da renovação de sua vida física, neste versículo. Jó está então dizendo que o homem não pode viver outra vida física (observe a ilustração da árvore) como a que ele perdeu, mas que ele não cessa de existir na morte.</span></p><p align="left"><span >b. Parece que Jó tem alguma esperança de uma ressurreição (v. 14).</span></p></blockquote><p align="left"><span >2. Jó exprime seu desejo de que Deus escondesse-o na sepultura até um tempo em que sua ira passasse e ele voltasse a "lembrar-se" dele.</span></p><p align="left"><span >3. Jó termina seu discurso em desespero (vs. 18-22). Tão certo como a erosão acontece, Deus destrói a esperança do homem.</span></p></blockquote></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-11373109761592693242011-06-18T15:08:00.000-07:002011-06-18T15:09:33.190-07:00Jó 15:1 a 17:16<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p align="left"><b><span ><u>O segundo discurso de Elifaz</u> (15:1-35)</span></b><sup></sup></p><p align="left"><span >A. Elifaz repreende Jó (vs. 1-13).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Os discursos de Jó foram nada mais do que conversa vã (vs. 1-3).</span></p><p align="left"><span >2. Além do mais, Jó pôs de lado a reverência a Deus e abandonou sua religião (v. 4).</span></p><p align="left"><span >3. Elifaz afirma que os próprios discursos de Jó são evidência de sua culpa (vs. 5-6). Pode ser que Elifaz esteja sugerindo que as palavras de Jó sejam suficientes para condená-lo, fora qualquer pecado que ele possa ter cometido no passado (v. 6).</span></p><p align="left"><span >4. Elifaz acusa Jó de arrogância (vs. 7-11).</span></p><blockquote><p align="left"><span >a. "Pensa Jó que ele é o único a ter sabedoria?"</span></p><p align="left"><span >b. "Jó está a par da sabedoria secreta de Deus?"</span></p><p align="left"><span >c. Elifaz afirma que os pensamentos expressos por ele e os outros dois amigos são apoiados por aqueles que têm mais idade e experiência (vs. 9-10).</span></p><p align="left"><span >d. "Jó desdenha as ‘consolações de Deus’?" (Elifaz está provavelmente se referindo às palavras dos amigos ou, pelo menos, a seus discursos - v. 11).</span></p></blockquote><p align="left"><span >5. Elifaz repreende Jó por seu discurso ousado (vs. 12-13).</span></p></blockquote><p align="left"><span >B. Elifaz afirma a inevitabilidade do pecado e assim, do sofrimento (vs. 14-16).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Os versículos são semelhantes a uma parte do primeiro discurso de Elifaz (4:17-19).</span></p><blockquote><p align="left"><span >a. Em 4:17-19, o destaque recai sobre a fragilidade do homem; aqui, a corrupção do homem é ressaltada, talvez mesmo exagerada para realçar.</span></p><p align="left"><span >b. Ainda que Elifaz não aplique estas palavras diretamente a Jó, parece haver pouca dúvida que ele tenha Jó em mente.</span></p></blockquote><p align="left"><span >2. Uma progressão pode ser vista nos discursos de Elifaz, à medida em que ele fica mais impaciente e severo com Jó.</span></p></blockquote><p align="left"><span >C. Elifaz reafirma sua teoria a respeito do sofrimento e o destino do ímpio (vs. 17-35)</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Ele inicia seus comentários apelando para a antigüidade e pureza dos sábios (vs. 17-19).</span></p><p align="left"><span >2. O ímpio é retratado como temendo as calamidades futuras, mesmo enquanto goza de prosperidade no presente (vs. 20-24).</span></p><p align="left"><span >3. Elifaz descreve o ímpio como sendo rebelado contra Deus, como um guerreiro atacando Deus com armadura completa (v. 26).</span></p><p align="left"><span >4. Elifaz assevera que mesmo se o ímpio for próspero no presente, sua impiedade o "alcançará" e sua prosperidade faltará (vs. 29-31).</span></p><p align="left"><span >5. Fazendo uso de figuras agrícolas, Elifaz ressalta a extrema esterilidade do perverso (vs. 32-35).<br /></span></p></blockquote><b><p align="left"><span ><u>A réplica de Jó</u> (16:1 - 17:16)</span></p></b><p align="left"><span >A. Jó descreve seus amigos como "consoladores molestos" (16:1-5). Ele poderia até dizer as mesmas coisas sem significado, se no lugar de Jó estivessem os seus amigos sofrendo, mas mesmo assim procuraria fortalecê-los e confortá-los.</span></p><p align="left"><span >B. Jó descreve a hostilidade de Deus contra ele (16:6-14).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Nem discurso nem silêncio aliviam sua aflição (v. 6).</span></p><p align="left"><span >2. Sua condição de miséria e de magreza é testemunho de que Deus o tem afligido e está o considerando culpado de algum pecado.</span></p><p align="left"><span >3. Por meio de uma série de figuras pitorescas, Jó acusa Deus de ter praticado violência contra ele. Tal como um animal feroz, Deus range os dentes contra Jó. Deus é, mais ainda, retratado como um lutador, um arqueiro e um guerreiro, porque assalta Jó com sofrimento.</span></p></blockquote><p align="left"><span >C. Jó continua a protestar sua inocência (16:15 - 17:5).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Ele fala de sua tristeza (vestido de pano de saco, cabeça no pó, etc.), apesar de sua inocência.</span></p><p align="left"><span >2. Ele se dirige à terra figuradamente, exigindo justificação (vs. 18). Seu pensamento parece ser que o sangue injustamente derramado exige justiça de Deus enquanto permanece sobre a realidade da terra, não é coberto (veja Gênesis 4:10; Ezequiel 24:7-8).</span></p><p align="left"><span >3. Não encontrando conforto ou auxílio em seus amigos (16:20), Jó exprime o desejo de um mediador (v. 21).</span></p><p align="left"><span >4. Afirmando que seu tempo de vida é curto, Jó faz a Deus uma petição incomum, que lhe dê uma segurança (de sua inocência) contra o próprio Deus.</span></p><blockquote><p align="left"><span >a. Seus amigos zombam de sua declaração de inocência (17:2).</span></p><p align="left"><span >b. Eles são incapazes de agir como testemunhas de sua inocência porque estão cegos para seu caso (17:4).</span></p></blockquote></blockquote><p align="left"><span >D. Mudando de direção novamente, Jó declara que Deus fez dele um <b><i>"provérbio dos povos"</i></b> (vs. 6-9).</span></p><p align="left"><span >E. Jó contraria seus amigos (17:10-16).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Os amigos predisseram luz (vida, bênçãos) se Jó ao menos se arrependesse.</span></p><p align="left"><span >2. Jó afirma que não tem esperança em tais bênçãos.</span></p><div><span ><br /></span></div></blockquote></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-12716317772478070812011-06-18T15:07:00.002-07:002011-06-18T15:08:31.776-07:00Jó 18:1 a 21:34<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p><b><span ><u>O segundo discurso de Bildade</u> (18:1-21)</span></b></p><b></b><p><span >A. Bildade repreende Jó (18:1-4).</span></p><blockquote><p><span >1. Bildade se admira de por quanto tempo Jó continuará a argumentar (v. 2).</span></p><p><span >2. Sua indignação com o desrespeito de Jó para com a sabedoria dos seus amigos é evidente (v. 3).</span></p><p><span >3. Bildade afirma que é Jó quem está se dilacerando. Ele pode estar respondendo aos comentários de Jó em 16:6-14. Ele ainda pergunta se Jó espera que a ordem natural das coisas (por implicação, a lei da retribuição) seja mudada por sua causa (v. 4).</span></p></blockquote><p><span >B. Bildade descreve o destino dos ímpios (18:5-21).</span></p><blockquote><p><span >1. O ímpio ficará nas trevas (vs. 5-6). Preservar uma lâmpada na tenda foi um modo de dizer que a família, que ali vivia, continuaria (1 Reis 11:36; 15:4; 2 Reis 8:19). Por outro lado, a idéia da lâmpada na tenda sendo apagada, sugere o fim da família que vivia naquela tenda.</span></p><p><span >2. Seu caminho será difícil (v. 7).</span></p><p><span >3. Bildade afirma a inevitabilidade da queda do ímpio, assemelhando-o a um animal apanhado num laço ou armadilha (vs. 8-19)</span></p><p><span >4. É difícil dizer se os <b><i>"assombros"</i></b> do versículo 11 são realmente calamidades afligindo os ímpios, seguindo cada passo, ou se Bildade está fazendo referência aos terrores de uma consciência má, como é descrita por Elifaz (15:21-23).</span></p><p><span >5. O ímpio será afligido pela fraqueza, doença (<b><i>"primogênito da morte"</i></b>) e finalmente será vendido pela morte (vs. 12-15).</span></p><blockquote><p><span >a. O <b><i>"rei dos terrores"</i></b> parece ser uma personificação da morte.</span></p><p><span >b. Sua casa fica desolada e amaldiçoada.</span></p></blockquote><p><span >6. Bildade declara que os ímpios <b><i>"secarão"</i></b> e <b><i>"murcharão"</i></b>. deixando nenhuma posteridade para trás (vs. 16-19).</span></p><p><span >7. Tal destino espanta os homens por toda parte (vs. 20-21).<br /></span></p><span ></span></blockquote><span ></span><b><p><span ><u>A réplica de Jó a Bildade</u> (19:1-29)</span></p></b><p><span >A. Jó responde à repreensão de Bildade (19:1-6).</span></p><blockquote><p><span >1. Ele se admira de por quanto tempo os amigos continuarão a atacá-lo (v. 2).</span></p><p><span >2. Pelas suas reprovações eles o maltrataram e ainda não mostraram vergonha pelas suas atitudes. "Dez" é um número que significa "freqüentemente" (v. 3).</span></p><p><span >3. Apesar dos amigos afirmarem que ele era pecador, Jó quer que eles saibam que Deus o tem maltratado (vs. 4-6).</span></p></blockquote><p><span >B. Jó recita o tratamento que Deus lhe deu (19:7-20).</span></p><blockquote><p><span >1. As <b><i>"tropas"</i></b> do versículo 12 pode ser uma forma figurada de descrever as aflições de Jó.</span></p><p><span >2. Deus fez com que todos aqueles que poderiam confortá-lo ou consolá-lo fossem afastados dele (vs. 13-20). O efeito de tal afastamento como é descrito nesta parte sobre alguém que é acostumado com o respeito dos outros não deverá ser subestimado.</span></p></blockquote><p><span >C. As súplicas de Jó (19:21-27).</span></p><blockquote><p><span >1. Ele clama por piedade aos seus amigos, perguntando se eles precisam persegui-lo como Deus tem feito (vs. 21-22).</span></p><p><span >2. Ele deseja que suas considerações de inocência possam ser preservadas para a posteridade em um livro ou, melhor ainda, escritas numa rocha (vs. 23-24).</span></p><p><span >3. Numa triunfante expressão de fé, Jó externa sua convicção de que no final Deus o justificará. A palavra traduzida como<b><i>"Redentor"</i></b> no versículo 25 se refere ao parente-resgatador, o parente consangüíneo mais próximo, a quem, sob a Lei de Moisés, era dada a responsabilidade de vingar o sangue derramado ou o resgate de propriedade (veja Levítico 25:25, Rute 4:4; Números 35:19, 21).</span></p></blockquote><p><span >D. Jó faz uma advertência aos seus amigos (19:28-29).<br /></span></p><b><p><span ><u>O segundo discurso de Zofar</u> (20:1-29)</span></p></b><p><span >A. Aparentemente um tanto picado pela advertência de Jó (19:28-29), Zofar sente-se compelido a "partilhar" seu entendimento com Jó (20:1-3).</span></p><p><span >B. Zofar relembra Jó de que a vida e a prosperidade dos ímpios é breve (20:4-11).</span></p><blockquote><p><span >1. A brevidade da prosperidade do ímpio é um fato conhecido desde a antigüidade. Zofar pergunta se Jó não sabe disto (vs. 4-5).</span></p><p><span >2. Sem importar a altura de sua arrogância, ele perecerá e não será lembrado (vs. 6-9).</span></p><p><span >3. Sua posteridade não gozará sua prosperidade (v. 10).</span></p><p><span >4. O ímpio morrerá jovem, isto é, em sua plena força (v. 11).</span></p></blockquote><p><span >C. Zofar identifica o salário da impiedade (20:12-29).</span></p><blockquote><p><span >1. Nos versículos 12-14, ele usa uma figura interessante para descrever a atitude do ímpio para com o mal. É como um delicioso pedaço de comida que ele mantém na boca, saboreando o gosto e desejando degustá-lo até o fim. Contudo, quando ele engole, a mesma comida é transformada em veneno!</span></p><p><span >2. Seguindo a mesma idéia, o ímpio não gozará ou reterá os frutos de sua impiedade (vs. 15-23, 28-29).</span></p><blockquote><p><span >a. Ele se tornará presa dos outros (v. 22).</span></p><p><span >b. Quando ele tentar gozar sua prosperidade, Deus o punirá (v. 23).</span></p></blockquote><p><span >3. O julgamento é certo e completo (vs. 24-26).</span></p><p><span >4. Conquanto Jó implorasse à terra que não encobrisse seu sangue (16:18), Zofar aqui personifica o céu e a terra levantando-se para testificar contra o pecador (v. 27).<br /></span></p></blockquote><b><p><span > <u>A réplica de Jó a Zofar</u> (21:1-34)</span></p></b><p><span >A. Jó apela a seus amigos (21:1-6).</span></p><blockquote><p><span >1. Ele sugere que a atenção deles a seu discurso será a consolação adequada (v. 2).</span></p><p><span >2. Depois que ele terminar, eles poderão zombar à vontade (v. 3).</span></p><p><span >3. Jó declara que sua queixa não é contra o homem e justifica sua impaciência (vs. 4-6).</span></p></blockquote><p><span >B. Jó relata a prosperidade dos ímpios (21:7-16).</span></p><blockquote><p><span >1. Jó chama a atenção de seus amigos para os fatos reais da vida:</span></p><blockquote><p><span >a. Os ímpios, de fato, vivem longas vidas e vêem seus descendentes (v. 7-8).</span></p><p><span >b. Eles prosperam materialmente (vs. 9-10).</span></p><p><span >c. Eles gozam a vida (vs. 11-13a).</span></p><p><span >d. Em contraste com Jó, os ímpios, freqüentemente, morrem rapidamente e sem sofrimento (v. 13b).</span></p><p><span >e. Jó afirma que estas são pessoas que abertamente desafiam a Deus (vs. 14-15).</span></p></blockquote><p><span >2. Apesar destes fatos, Jó não tem simpatia pelos ímpios (v. 16).</span></p></blockquote><p><span >C. Jó responde aos argumentos dos amigos (21:17-21).</span></p><blockquote><p><span >1. Bildade tinha sugerido em seu discurso que a lâmpada dos ímpios é apagada (18:5-6). Jó pergunta, "Com que freqüência isto realmente acontece (v. 17)?"</span></p><p><span >2. Jó faz mais três perguntas, cujo sentido é, "Com que freqüência os ímpios recebem punição como vós (os amigos) têm asseverado?"</span></p><p><span >3. Antecipando a resposta hipotética que os filhos dos ímpios sofrerão (v. 19a), Jó sugere que a justiça real resultaria na punição dos ímpios e não de seus filhos (vs. 19-21). O próprio ímpio deveria <b><i>"beber"</i></b> da ira de Deus e experimentar pessoalmente a paga por seus pecados.</span></p><blockquote><p><span >a. O homem ímpio não se preocupa com o que acontece com seus familiares depois que ele morre (v. 21).</span></p><p><span >b. Tal doutrina não oferece impedimento para o pecado.</span></p></blockquote></blockquote><p><span >D. A conclusão de Jó (21:22-26).</span></p><blockquote><p><span >1. Ninguém é capaz de ensinar a Deus (v. 22).</span></p><p><span >2. O ponto de Jó nos versículos 23-26 parece ser que não se pode generalizar sobre a punição temporal dos ímpios. Alguns prosperam, outros sofrem, mas finalmente todos eles morrem, todos eles são dirigidos para o mesmo fim.</span></p></blockquote><p><span >E. Jó responde a seus amigos ainda mais (21:27-34).</span></p><blockquote><p><span >1. Ele está ciente de que eles procuraram caracterizá-lo como ímpio (v. 27).</span></p><p><span >2. Em resposta a uma pergunta hipotética de seus amigos (perguntando pela evidência da prosperidade do ímpio como Jó a esmiuçou), Jó replica que qualquer viajante poderia dizer-lhes que as coisas não são como eles têm estado afirmando (v. 29). De fato, o ímpio, em vez de ser afligido, é freqüentemente poupado no dia da calamidade e livrado da ira (v. 30).</span></p><p><span >3. Em vez de serem condenados, os homens honram os ímpios em sua morte (vs. 31-33).</span></p><p><span >4 Em vista das falsidades de suas teorias, Jó pergunta como seus três amigos esperam consolá-lo (v. 34).</span></p><div><span ><br /></span></div></blockquote></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-60917937008593226542011-06-18T15:07:00.001-07:002011-06-18T15:07:34.774-07:00Jó 22:1 a 24:25<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p><b><span ><u>O terceiro discurso de Elifaz</u> (22:1-30)</span></b></p><b></b><p><span >A. Elifaz começa mais uma vez a discussão da razão do sofrimento de Jó (22:1-5).</span></p><blockquote><p><span >1. Elifaz defende seu ponto de vista fazendo diversas perguntas persuasivas.</span></p><p><span >2. Ele parece estar dizendo que Deus não tem nada a ganhar do homem; ele não está fazendo Jó sofrer por alguma razão pessoal, egoísta.</span></p><p><span >3. Elifaz insinua (v. 4) que Deus certamente não está afligindo Jó por causa da piedade que Jó tem estado afirmando. A única outra resposta é que ele está sofrendo por sua grande pecaminosidade (v. 5).</span></p></blockquote><p><span >B. Supondo ter acertado toda a causa do sofrimento de Jó, Elifaz continua a alistar os pecados de Jó (22:6-11).</span></p><blockquote><p><span >1. Naturalmente, Elifaz acusa Jó desses pecados sem qualquer prova (veja 4:1-4).</span></p><p><span >2. Ele acusa Jó de falta de compaixão, de crueldade e de avareza.</span></p><p><span >3. Elifaz resume que é por causa destes pecados específicos que Jó está rodeado de perturbação e calamidade (v. 11).</span></p></blockquote><p><span >C. Elifaz emite uma advertência a Jó sobre sua atitude em geral (22:12-20).</span></p><blockquote><p><span >1. O versículo 12 parece ser o comentário de Elifaz e exprime a opinião tanto do justo como do ímpio.</span></p><p><span >2. Contudo, o ímpio tira uma conclusão diferente da do piedoso. O ímpio afirma que Deus está tão afastado dos negócios dos homens que não conhece ou não se interessa pelo que eles estão fazendo.</span></p><p><span >3. É desta atitude que Elifaz acusa Jó (vs. 13 e segs.)</span></p><p><span >4. Ele então chama a atenção de Jó para o fato de que <b><i>"os homens iníquos"</i></b> têm assumido esta atitude (v. 15) e foram punidos por isso (vs. 15-18).</span></p><p><span >5. Os justos, de acordo com Elifaz, deleitam-se com o castigo dos ímpios (v. 19-20).</span></p></blockquote><p><span >D. Elifaz descreve as bênçãos que acompanham o arrependimento (22:21-30).</span></p><blockquote><p><span >1. Tendo acabado de falar algumas das palavras mais rudes e mais injustas de todos os discursos dos amigos, Elifaz agora "abranda" seu discurso retornando ao tema das bênçãos do arrependimento, assim como o fez no início de seu primeiro discurso.</span></p><p><span >2. Jó deveria reconciliar-se com o Todo-Poderoso e "receber instrução" dele (vs. 21-22).</span></p><p><span >3. O Senhor então restabelecerá tornará a prosperidade de Jó e ele porá de lado sua prosperidade material (vs. 23-26).</span></p><p><span >4. Tal seria o favor de Jó com o Senhor que, se fosse abatido temporariamente, Deus o livraria. Jó até seria capaz de fazer intercessão em favor de pecadores, uma profecia desconhecida do papel que Jó desempenharia no fim do livro, e com respeito aos seus três amigos (vs. 27-30)!!<br /></span></p></blockquote><b><p><span > <u>A resposta de Jó</u> (23:1 - 24:25)</span></p></b><p><span >A. Jó repete seu desejo de encontrar-se com Deus e defender seu caso (23:1-9).</span></p><blockquote><p><span >1. Ainda que quase pareça que esta "réplica" seja uma fala consigo mesmo, é bem possível que os comentários de Jó nesta parte sejam em resposta à admoestação de Elifaz para que Jó "se reconcilie" com Deus (conf. 22:21). Jó não preferiria outra coisa (vs. 1-5).</span></p><p><span >2. Jó expressa sua confiança em que uma tal confrontação resultaria em sua libertação, a justificação de sua inocência (vs. 6-7).</span></p><p><span >3. Contudo, Jó proclama sua incapacidade de "encontrar" Deus para uma tal confrontação (vs. 8-9).</span></p></blockquote><p><span >B. Jó declara sua inocência (23:10-12).</span></p><blockquote><p><span >1. Apesar de sua incapacidade de "encontrar-se" com Deus, Jó está confiante em que Deus conhece sua conduta e que, no final o proclamará justo (v. 10).</span></p><p><span >2. Numa maravilhosa descrição de fidelidade, Jó novamente declara-se justo (11-12).</span></p></blockquote><p><span >C. Jó afirma que ele precisa esperar justiça (23:13-17).</span></p><blockquote><p><span >1. Ele afirma que Deus não se afastou de seus propósitos (v. 13).</span></p><p><span >2. O tratamento que ele dá a Jó e muitos outros "enigmas de justiça" precisam seguir seu curso (v. 14).</span></p><p><span >3. Jó fala de seu temor do Todo-Poderoso (v. 15-16).</span></p><p><span >4. No versículo 17, parece que Jó está dizendo que ele não é perturbado simplesmente pelas trevas de sua situação, mas antes pelo fato de que foi Deus quem colocou este sofrimento sobre ele.</span></p></blockquote><p><span >D. Jó cita a inescrutabilidade dos atos de Deus nos negócios dos homens (24:1-25).</span></p><blockquote><p><span >1. Esta parte é um ataque à doutrina dos amigos que os ímpios sempre sofrem e os justos prosperam.</span></p><p><span >2. Jó pergunta porque a justiça de Deus não é mais aparente; porque ele não indicou tempos quando o castigo é realizado (vs. 1-2).</span></p><p><span >3. Jó descreve a impiedade de alguns que tiram vantagem dos indefesos e desafortunados (vs. 2-4).</span></p><p><span >4. Ele ainda descreve mais o sofrimento que tais perversidades causam aos pobres (vs. 5-8).</span></p><p><span >5. A lista dos feitos perversos é continuada (vs. 9-17).</span></p><p><span >6. No meio de toda esta impiedade e apesar dos clamores dos oprimidos, os ímpios parecem estar pecando impunemente (v. 12 -<b><i>"contudo, Deus não tem isso por anormal"</i></b>). É também possível que Jó esteja falando daqueles que estão sofrendo. Eles estão sofrendo e no entanto não foram acusados de erro, i. e., sofrimento inocente. De qualquer modo, este cenário está em desarmonia com a doutrina dos amigos.</span></p><p><span >7. Jó descreve qual será o destino dos ímpios, de acordo com os amigos (vs. 18-21).</span></p><p><span >8. E no entanto os ímpios parecem prosperar e, se forem abatidos, é como acontece com todos os homens (vs. 22-24).</span></p></blockquote></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9087388141558923659.post-53543229273125644352011-06-18T15:06:00.001-07:002011-06-18T15:06:43.797-07:00Jó 25:1 a 26:14<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: medium; "><p align="left"><b><span ><u>O terceiro discurso de Bildade</u> (25:1-6)</span></b></p><b></b><p align="left"><span >A. A brevidade do terceiro discurso de Bildade parece indicar que os amigos estão ficando sem ter o que dizer. Ele nem sequer tenta responder aos recentes argumentos de Jó que os ímpios sempre prosperam.</span></p><p align="left"><span >B. Bildade afirma o poder e a majestade do Todo-Poderoso (25:2-3).</span></p><p align="left"><span >C. A capacidade do homem para manter inocência diante de Deus (25:4-6)</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. O comentário de Bildade nestes versículos é paralelo àqueles de Elifaz (4:7-19; 15:14-16).</span></p><p align="left"><span >2. O ponto de Bildade parece ser repreender Jó por pensar que poderia ser justo diante de Deus.</span></p><blockquote><p align="left"><span >a. É um argumento do maior para o menor.</span></p><p align="left"><span >b. Jó tem insistido em sua inocência de qualquer pecado que justificasse seu sofrimento. Ele tem afirmado, diversas vezes, que está confiante que sua justificação é apenas questão de tempo.<br /></span></p></blockquote></blockquote><b><p align="left"><span > <u>A réplica de Jó</u> (26:1-14)</span></p></b><p align="left"><span >A. Alguém poderia sugerir que a réplica especial de Jó a Bildade vai além do capítulo 26, o que pode muito bem ser verdadeiro.</span></p><p align="left"><span >B. Jó questiona a utilidade das palavras de Bildade (26:1-4).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Jó afirma a impropriedade dos argumentos de Bildade para ajudar, para aconselhar, para salvar, etc. aqueles que necessitam de auxílio.</span></p><p align="left"><span >2. É provável que Jó esteja zombando nestes versículos.</span></p></blockquote><p align="left"><span >C. Jó descreve o poder de Deus (26:5-14).</span></p><blockquote><p align="left"><span >1. Mesmo no mundo dos mortos, o poder de Deus é reconhecido (vs. 5-6).</span></p><p align="left"><span >2. Ele continua sua descrição observando as manifestações do poder de Deus no céu e na terra (vs. 7-14).</span></p><p align="left"><span >3. O ponto do discurso de Jó parece ser que ele reconhece o poder de Deus e não precisa de instrução dos seus "amigos" a este respeito.</span></p><p align="left"><span >4. Pode ser que Jó esteja dizendo que se o homem está atemorizado diante do poder e da ação de Deus na natureza, como pode ele esperar entender a ação de Deus na ordem moral (seu domínio sobre ímpios e justos). Veja versículo 14.</span></p><span ><p align="left"> </p></span></blockquote></span>Unknownnoreply@blogger.com0