10:1-3 S Daniel tem uma visão de uma grande guerra que forma uma profecia contínua nestes
três últimos capítulos. A visão foi revelada a Daniel no terceiro ano de Ciro (536 a.C.), que
também parece ser o primeiro ano de Dario, o Medo (veja 11:2). Esta visão impressionou Daniel
pela sua solenidade, à qual ele reagiu jejuando e se lamentando durante três semanas.
10:4-6 S Quando estava junto ao rio Hidequel, o nome hebraico para o rio Tigre, ali apareceu
um homem cuja descrição é muito parecida com a de Cristo em Apocalipse 1:13-15. Contudo,
pelo que se segue, é a descrição de um mensageiro de julgamento, indicada pela aparência de
relâmpago e fogo.
10:7-9 S Os que estavam com Daniel não viram a visão, mas ficaram amedrontados e fugiram.
Daniel foi deixado fraco pela visão e caiu num sono profundo.
B. O mensageiro conforta Daniel, 10:10-21
10:10-11 S Uma mão tocou Daniel, ajudando-o a ficar sobre e as mãos e os joelhos. Ele foi
encorajado a se levantar, pois este homem tinha vindo para ajudá-lo a entender a visão.
10:12-13 S O pedido de Daniel de entendimento tinha sido ouvido desde o primeiro dia, ainda
que vinte e um dias tivessem passado. A demora tinha sido causada pelo príncipe (anjo) da
Pérsia que tinha resistido ao homem, que parece ser o anjo dos medos (11:1). Parece que
estava acontecendo uma guerra espiritual (cf. Apocalipse 12:7), mas finalmente Miguel, um dos
primeiros príncipes, veio em socorro (cf. Daniel 12:1; Judas 9).
10:14 S O homem tinha agora vindo ajudar Daniel a entender o que aconteceria com Israel nos
“últimos dias.” A expressão “últimos dias” indica que a visão dizia respeito aos eventos da vinda
do Messias e àquele período (cf. Daniel 2:28; Atos 2:16-17).
10:15-17 S Daniel não pôde falar até que uma pessoa com aparência de homem tocou seus
lábios. Ele, então, explicou que seu silêncio era devido a estar tão esmagado pela aflição.
10:18-19 S Ele foi fortalecido novamente e lhe foi dito que não tivesse medo, mas fosse forte.
10:20-21 S Ao tempo em que esta profecia foi dada não havia império grego; contudo, foi dito
a Daniel sobre uma guerra a ser travada entre o príncipe da Média (11:1) e o príncipe da Pérsia
e, então, contra o príncipe da Grécia. A mente mortal só pode especular quanto ao que
realmente está envolvido aqui. Sabemos, de fato, que há forças e pode re s angélicos (Efésios
1:20-21; Colossenses 1:16; 2:15). Talvez as forças angélicas estejam envolvidas na ascensão
e na queda das nações. Tinha que ser mostrado a Daniel o que estava nos escritos da verdade
(veja 8:18-23), tudo o que apontava para a queda da Pérsia nas mãos da Grécia.
Uma lição se salienta: Deus domina nos negócios das nações, levantando-as e derrubando-as,
conforme o seu propósito é cumprido.
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