4:1-3 S Este capítulo está na forma de uma proclamação do rei para todo o mundo. A lição
que Nabucodonosor aprendeu de sua experiência é resumida agora, depois que sua
arrogância se foi, só então a maneira pela qual ele foi humilhado é explicada.
Nabucodonosor fala da grandeza de Deus e da sua capacidade de fazer com que os
homens orgulhosos se humilhem (Jeremias 27:4-6) e também reconhece a permanência
do reino de Deus (Salmo 145:13).
Nabucodonosor fala de seu sonho, 4:4-18.
4:4-7 S Este sonho difere daquele do capítulo 2 porque Nabucodonosor o conta aos sábios,
mas nem assim e les conseguem dar a interpretação.
4:8-9 S Nabucodonosor não tinha sido completamente curado do politeísmo, mas parece
reconhecer o Deus de Daniel como o maioral. Depois que seus próprios sábios fracassam
na interpretação, ele chama por Daniel.
4:10-12 S Ele sonhou com uma árvore forte e grande que estava num lugar proeminente
e cujos galhos atingiam os confins da terra. Era agradável de se olhar, seu fruto era bom
de se comer, e sua sombra dava proteção às bestas do campo e às aves do ar.
4:13-14 S Um "vigilante" (anjo), "um santo que descia do céu" veio. Ele mandou que a
árvore fosse abatida, os galhos e as folhas cortados, e seu fruto espalhado.
4:15-16 S Mas o tronco foi deixado, amarrado com uma faixa de ferro e bronze. A árvore
representava uma pessoa que teria seu coração de homem trocado por um de um animal
até que sete períodos de tempo passassem. A extensão dos "tempos" não pode ser
determinada, se refere a semanas, meses ou anos, ou mesmo estações dentro do ano. O
ensinamento mais claro é que se refere a um tempo completo, um período de tempo
plenamente determinado, conhecido por Deus e intencionalmente começado e terminado
por Deus (veja 4:25,32; 5:21).
4:17-18 S O propósito a ser conseguido por isto é, então, declarado: "o Altíssimo tem
domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem quer" (veja 2:21; 4:17, 25, 32; 5:21;
Jeremias 27:4-8).
B. A Interpretação do Sonho, 4:19-27.
4:19 S Daniel ficou perturbado por algum tempo, pois preferia que a interpretação se aplicasse
aos inimigos do rei antes que ao próprio Nabucodonosor. Mas este encorajou-o a falar.
4:20-22 S Daniel explicou que a árvore representava a grandeza do reino babilônio,
particularmente o próprio Nabucodonosor, que dominava com orgulho e arrogância.
4:23-25 S Por um tempo determinado o rei seria retirado dentre os homens, e viveria entre o
gado do campo, molhado pelo orvalho do céu, e comeria a erva do campo "até que conheças
que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens" (veja Provérbios 14:34; 16:12; Salmo
9:17).19
4:26-27 S Foi deixado o tronco que o assegurava de que voltaria a reinar depois de ter sido
humilhado. Contudo, Daniel insiste com o rei para que se arrependa e assim prolongue sua
prosperidade.
O Cumprimento do Sonho, 4:28-37.
4:28-30 S Ou o sonho logo foi esquecido por Nabucodonosor ou foi negligenciado, porque
doze meses mais tarde estava vangloriando-se com sua grandeza e com o que tinha feito.
4:31-33 S Uma voz do céu declara o início do cumprimento do sonho. Nabucodonosor tomou
a forma que é diagnosticada pelos médicos como licantropia, quando o paciente sofredor se
imagina transformado em um animal. Ainda que sejam levantadas objeções contra a
historicidade deste relato, pode primeiro ser argumentado que os regis tros do reinado de
Nabucodonosor contêm muitas falhas em pormenores. Mas há citações de escritores deste
período que não deixam suspeita da possibilidade que, próximo ao fim do reinado dele, houve
um período de tempo no qual ele sofreu de doença mental.
D. Louvor de Nabucodonosor a Deus, 4:34-37.
4:34-35 S Nabucodonosor recuperou a razão e louvou o poder de Deus e sua autoridade sobre
toda a terra.
4:36-37 S Quando sua razão retornou, seus administradores começaram a consultá-lo
novamente. Se Nabucodonosor converteu-se a Jeová ou não, é duvidoso, mas ele aprendeu
uma lição de que todos os governantes precisam hoje em dia: Deus domina sobre o reino dos
homens e é capaz de rebaixar os orgulhosos.
Parabéns pelo o relato de Daniel 4
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