**Obs.: Nos capítulos 7 e 8, Oséias prega contra os líderes corruptos de Israel.
7:1-7
Deus estava disposto a curar o povo de Israel, mas a corrupção do povo, e especialmente dos líderes, impediu a salvação (1; veja Isaías 59:1-2).
Mesmo se o povo se enganasse, imaginando que Deus não perceberia a sua maldade, nenhuma das iniqüidades do povo foi encoberta (2).
Os líderes políticos apoiaram e se alegraram com os pecados do povo (3).
Nesse clima de anarquia, nem os próprios líderes que participaram dos pecados do povo ficaram isentos da violência. O povo consumia os juízes e os reis caíam (4-7).
**Obs.: Quatro dos últimos seis reis de Israel foram assassinados (veja 2 Reis 15).
7:8-16
Israel não percebia seu estado espiritual péssimo. Misturava-se com os povos (gentios, pagãos) e não percebia que era "um pão que não foi virado". Ele estava se envelhecendo, com a cabeça cheia de cabelos brancos, e não sabia que seu fim se aproximava (8-9).
**Obs.: Um pão (ou bolo) assado sobre o fogo e não virado não serve para nada. Queima-se num lado enquanto o outro lado nem assa completamente.
A soberba de Israel o acusava (veja 5:5), mas o povo não voltava para Deus (10).
Efraim agia como uma pomba desnorteada, vacilando entre o Egito e a Assíria, sem reconhecer que o único salvador é o próprio Deus. Por esse motivo, ele se tornou vingador e não salvador (11-13).
Ao invés de se arrepender de coração, o povo só reclamava pelos bens materiais perdidos, e continuou na rebeldia contra Deus (14-15).
A volta do povo foi insincera e incompleta; o resultado seria o castigo, até dos príncipes. O Egito, ao invés de ajudar o povo de Israel, zombaria deles no dia do castigo (16).
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