3/24/2011

Miquéias 3; 1 a 4

Depois da mensagem de esperança de 2:12-13, Miquéias volta aos problemas do povo. Ele continua as reprovações de 2:1-11 contra os ricos e os líderes do povo.

O papel dos líderes é conhecer e aplicar a justiça (1). Mas estes líderes inverteram a justiça, aborrecendo o bem e amando o mal (2).

**Obs.: Juízo exige julgamento. Muitas pessoas usam erradamente as palavras de Jesus, “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mateus 7:1), para tentar manter uma posição neutra, sem condenar nada que outros fazem. Tal postura reflete falta de entendimento e até falta de respeito para com as coisas de Deus. No mesmo contexto de Mateus 7, Jesus exige o julgamento (discernimento) para distinguir entre bons e falsos mestres (Mateus 7:15-20). Paulo disse: “Julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal” (1 Tessalonicenses 5:21- 22). Presbíteros têm de ser amigos do bem, capazes de conhecer e corrigir aqueles que contradizem a sã palavra (Tito 1:8-11). A pessoa que não condena o pecado e não reprova o pecador jamais conhecerá o bem, nem apoiará o servo fiel. Não cabe a nós condenar ninguém, nem julgar com hipocrisia (o ponto de Jesus em Mateus 7:1-5), mas é nossa obrigação discernir entre doutrinas, práticas e pessoas que seguem ou não a palavra de Deus.

Os líderes abusaram do povo, devorando os pobres e aqueles que não tinham poder (2-3).

Por terem maltratado os seus irmãos, esses líderes não achariam defesa nem refúgio no Senhor no dia de necessidade (4)

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