6/18/2011

Jó 4:1 a 7:21

Elifaz afirma que o sofrimento é por causa do pecado (4:1-21)

A. Ele começa lembrando Jó de seu conselho a outros que estavam perturbados ou sofrendo e o encoraja a seguir seu próprio ensino. Pode ser que Elifaz esteja usando sarcasmo nos versículos 5 e 6 (vs. 1-6).

B. O inocente e o reto não perecem (vs. 7-10).

1. O homem colhe o que semeia.

2. Os homens perversos são assemelhados a um covil de leões. Apesar de sua ferocidade, eles serão consumidos pelo sopro de Deus.

C. Elifaz relata uma visão que alega ter tido (vs. 11-21).

1. Ele fala de um espírito que lhe apareceu, causando grande temor de sua parte (vs. 12-16).

2. A mensagem da visão foi que o sofrimento por causa do pecado pessoal é inevitável, porque não há homem justo ou puro diante de Deus. Desde que todos pecam, todos têm que sofrer (v. 7).

3. Observe a semelhança de pensamento e linguagem em 15:14-16 e 25:4-6.

4. A tendência dos humanos para o erro e a fragilidade de suas vidas são ressaltadas (vs. 18-21).

Elifaz encoraja Jó a "buscar a Deus" (5:1-27)

A. Ele adverte Jó do perigo da ira contra os caminhos de Deus (vs. 1-7).

1. Elifaz relata o destino de um louco que ele tinha observado.

2. Ainda que nenhuma aplicação formal seja feita por esse tempo, parece que Elifaz pode estar dando a entender uma similaridade entre Jó e esse "louco" de quem ele fala.

B. Elifaz diz que buscaria a Deus se estivesse no lugar de Jó (vs. 8-16).

1. Nestes versículos Elifaz se refere à boa providência de Deus; ele ajuda o oprimido e repele os que poderiam fazer mal.

2. Elifaz ressalta que o homem perverso não prosperará, porque Deus frustrará seus planos.

C. Elifaz conclui seu primeiro discurso admoestando Jó: "não desprezes, pois, a disciplina do Todo-Poderoso" (vs. 17-27).

1. Ele afirma que Deus livrará de toda a forma de mal aquele que humildemente se submete a sua correção (vs. 18-22).

2. Aceitando humildemente a disciplina de Deus, ele prosperaria em todos os aspectos (vs. 23-27).

Jó responde ao discurso de Elifaz (6:1-30)

A. Jó reconhece que suas palavras (capítulo 3) têm sido imprudentes, mas sugere que tal imprudência é compreensível em vista de seu grande sofrimento (vs. 1-7).

1. Jó está sugerindo, no versículo 5, que, assim como os animais fazem barulho quando têm um motivo, assim ele tem razão em expressar sua aflição.

2. O assunto dos versículos 6-7 pode ser tanto o sofrimento de Jó como as palavras de "conforto" oferecidas por Elifaz.

B. Jó deseja que Deus lhe conceda sua petição: permitir-lhe morrer. Ele exprime dúvida que possa resistir. Sua força não é infalível (vs. 8-13).

C. Ele critica seus amigos por acusarem-no de má ação em vez de mostrarem-lhe simpatia (vs. 14-23).

1. Ele os assemelha a um ribeiro intermitente. Na estação chuvosa, quando a água é farta, ele está cheio; mas uma vez que o calor começa e os viajantes buscam sua água, ele está seco. De modo semelhante, quando Jó necessitava da compaixão de seus amigos, e a esperava, eles se mostraram serem fontes que tinham secado (vs. 14-21).

2. Ele se queixa de que não estava pedindo muito a eles (vs. 22-23).

D. Jó desafia seus amigos a apontarem seu pecado que era o suposto responsável por seu grande sofrimento (vs. 24-30).

1. Ele assevera que eles não têm evidência para suas palavras cruéis.

2. Ele afirma que não está mentindo sobre sua inocência e nem é incapaz de reconhecer a iniquidade.


IV. Jó brada em desespero (7:1-21)

A. Há alguma dúvida se o capítulo inteiro é dirigido a Deus ou se os primeiros versículos 1-10 são ditos para proveito dos amigos e o restante do capítulo é dirigido a Deus.

B. Ele descreve a grandeza e a desesperança de seu sofrimento e sua angústia (vs. 1-10).

1. Sua vida é de dura servidão, com a única paga sendo meses de desilusão e noites cansativas.

2. Ele é incapaz de dormir e conta a tortura de sua doença.

3. Ele menciona o fato de sua vida ser breve, como se dissesse que Deus deveria mostrar-lhe misericórdia no pouco tempo que lhe resta.

C. Jó interroga Deus quanto à razão da severidade de seu sofrimento (vs. 11-21).

1. Ele pergunta porque é necessário a Deus atormentá-lo constantemente com o sofrimento (como parece a ele).

2. Ele roga a Deus que o deixe em paz (vs. 16).

3. Jó afirma, por perguntas, que o homem é muito insignificante para receber tão contínua atenção de Deus (vs. 17-19).

4. Como ele fez com seus amigos, Jó desafia Deus a identificar seu pecado. Se, na verdade, ele tem pecado, ele pergunta porque Deus não deseja perdoar. As palavras de Jó são ousadas e desesperadas e ele fala sem entendimento.


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