6/18/2011

Jó 25:1 a 26:14

O terceiro discurso de Bildade (25:1-6)

A. A brevidade do terceiro discurso de Bildade parece indicar que os amigos estão ficando sem ter o que dizer. Ele nem sequer tenta responder aos recentes argumentos de Jó que os ímpios sempre prosperam.

B. Bildade afirma o poder e a majestade do Todo-Poderoso (25:2-3).

C. A capacidade do homem para manter inocência diante de Deus (25:4-6)

1. O comentário de Bildade nestes versículos é paralelo àqueles de Elifaz (4:7-19; 15:14-16).

2. O ponto de Bildade parece ser repreender Jó por pensar que poderia ser justo diante de Deus.

a. É um argumento do maior para o menor.

b. Jó tem insistido em sua inocência de qualquer pecado que justificasse seu sofrimento. Ele tem afirmado, diversas vezes, que está confiante que sua justificação é apenas questão de tempo.

A réplica de Jó (26:1-14)

A. Alguém poderia sugerir que a réplica especial de Jó a Bildade vai além do capítulo 26, o que pode muito bem ser verdadeiro.

B. Jó questiona a utilidade das palavras de Bildade (26:1-4).

1. Jó afirma a impropriedade dos argumentos de Bildade para ajudar, para aconselhar, para salvar, etc. aqueles que necessitam de auxílio.

2. É provável que Jó esteja zombando nestes versículos.

C. Jó descreve o poder de Deus (26:5-14).

1. Mesmo no mundo dos mortos, o poder de Deus é reconhecido (vs. 5-6).

2. Ele continua sua descrição observando as manifestações do poder de Deus no céu e na terra (vs. 7-14).

3. O ponto do discurso de Jó parece ser que ele reconhece o poder de Deus e não precisa de instrução dos seus "amigos" a este respeito.

4. Pode ser que Jó esteja dizendo que se o homem está atemorizado diante do poder e da ação de Deus na natureza, como pode ele esperar entender a ação de Deus na ordem moral (seu domínio sobre ímpios e justos). Veja versículo 14.

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