O primeiro discurso de Eliú (32:1 - 33:33)
A. Eliú é estimulado a entrar na discussão (32:1-5).
1. Há uma pausa no debate porque os amigos evidentemente sentem a inutilidade de responder a Jó, e este terminou sua defesa.
2. É nos apresentado Eliú, que não tinha sido mencionado anteriormente no livro, mas que, obviamente, ouviu a conversa entre Jó e seus amigos.
3. Em consideração à idade avançada dos três amigos e de Jó, Eliú tem permanecido calado, mas agora sua ira se acendeu contra todos os quatro.
a. Sua ira contra Jó foi porque Jó estava mais interessado em justificar-se do que em afirmar a justiça de Deus (v. 2).
b. Sua ira contra os amigos foi porque eles tinham condenado Jó quando não tinham uma resposta para o dilema dele (vs. 3, 5).
B. Eliú explica sua intervenção na discussão (32:6-14).
1. Ele tinha-se contido para não entrar na discussão até que a "idade" tivesse falado, mas tinha ficado óbvio que idade não garante sabedoria (vs. 6-9).
2. Ele tinha ouvido atentamente as palavras dos amigos, mas eles não tinham convencido Jó e ele os alerta do erro em afirmar que somente Deus poderia responder a Jó (vs. 10-13).
3. Eliú não usará os argumentos ineficazes deles (v. 14).
C. Eliú declara sua ansiedade por falar (32:15-22).
1. Ele nota o silêncio dos amigos e então afirma: "...declararei minha opinião" (vs. 15-17).
2. Ele compara sua ansiedade por falar com a pressão do vinho que está fermentando e não tem como liberar os gases produzidos (vs. 18-20).
3. Ele exprime sua intenção de não mostrar nenhuma parcialidade, nem de lisonjear (vs. 21-22).
D. Eliú anima Jó a ouvir e responder, se puder (33:1-7).
1. Ele afirma a veracidade do que está dizendo (vs. 1-3).
2. Ele também recorda a Jó sua simples humanidade para com ele, indicando que não o aterrorizará ou o pressionará, como Jó acusou Deus de fazer (vs. 5-7; veja 9:34; 13:21; 23:15).
E. Eliú cita as declarações de Jó (33:8-11).
F. Eliú responde aos clamores de Jó (33:12-30).
1. Parece que Eliú primeiramente castiga Jó porque ele havia sugerido que Deus precisava explicar seus atos; Deus não precisa prestar contas ao homem (vs. 12-13).
2. Eliú afirma, contudo, que Deus de fato fala ao homem com o propósito de instruí-lo (vs. 14-18).
3. Eliú sugere que Deus também usa a dor para castigar e ensinar os homens (vs. 19-30).
a. A aflição de um homem é descrita. A descrição realmente se ajusta ao caso de Jó muito bem (vs. 19-22).
b. Deus mostra sua graça revelando ao homem aflito a razão de seu sofrimento e preservando o homem da morte (vs. 23-26).
c. O homem castigado por Deus e arrependido confessará seus pecados, ao reconhecer a misericórdia de Deus (vs. 27-28).
G. Eliú encoraja novamente Jó a ouvi-lo e a respondê-lo se puder (33:31-33).
O segundo discurso de Eliú (34:1-37)
A. Eliú apela aos seus ouvintes para que raciocinem com ele (vs. 1-4).
B. Eliú cita as queixas de Jó (vs. 5-9).
1. Jó afirmou sua inocência e acusou Deus de injustiça (vs. 5-6).
2. Eliú mantém que, por suas palavras, Jó juntou-se à companhia dos ímpios (vs. 7-9).
C. Eliú afirma a justiça de Deus (vs. 10-30).
1. É impensável que o Todo-Poderoso cometesse iniquidade; ele recompensa os homens de acordo com suas obras (vs. 10-12).
2. Deus age, de fato, maliciosamente? Se Deus agisse egoistamente, pensando somente em si, o homem pereceria rapidamente porque o homem depende em todos os momentos da bondade de Deus (vs. 13-15).
3. Eliú indica a inconveniência de questionar a justiça de Deus (vs. 16-18).
4. Deus não mostra parcialidade; o rico e o pobre são ambos sua criação (vs. 19-20).
5. Eliú declara que os ímpios não estão escondidos de Deus e que ele os aniquila (21-28). Ele também tem compaixão dos aflitos.
6. Ninguém é capaz de resistir ao seu julgamento (vs. 29-30).
D. Deus não está sujeito ao homem. Parece que Eliú está tentando fazer com que Jó veja que Deus não tem que se comportar segundo os termos dos homens (vs. 31-33).
E. Eliú acusa Jó de impiedade (vs. 34-37).
1. Eliú afirma que tem o apoio dos sábios em sua apreciação da conduta de Jó (vs. 34-35).
2. Eliú acredita que Jó tem falado como ímpio e deverá ser punido como tal (vs. 36).
3. Ele acusa Jó de rebelião e irreverência para com Deus (vs. 37; veja 27:2).
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