Os Salmos incluídos nesta lição destacam os atributos de Deus, demonstrando a sua grandeza em poder, justiça, misericórdia, etc. Cada Salmo convida o servo de Deus a conhecer e apreciar mais o seu Criador e Redentor. Para permanecer na presença dele, o homem precisa adotar as atitudes e os pensamentos de Deus, participando da natureza divina.
Salmo 97 Justiça e Juízo: A Base do Trono de Deus
- A justiça e o juízo são a base do trono de Deus, e servem para distinguir entre os servos do Senhor e os ímpios. Ele dá alegria para os retos de coração, mas consome os inimigos no fogo de sua justiça
1-6 O santo caráter de Deus se manifesta diante de toda a criação. Compare o versículo 3 a Êxodo 24:17; Hebreus 10:27; 12:29
7-9 Os homens se dividem em duas categorias distintas, dependendo de sua reação a Deus: (1) Os incrédulos, que servem aos ídolos, são confundidos; (2) Os fiéis (Sião, Judá) se alegram na justiça de Deus
10-12 Para gozar a alegria da luz do Senhor, os que amam a Deus precisam, também, detestar o mal. A santidade de Deus exige essa distinção de forma que seja impossível amar o
bem sem detestar o mal (veja Tito 1:8 – amigo do bem)
- Este Salmo continua o tema da justiça de Deus como motivo de louvor
1-3 As características de Deus (santidade, salvação, justiça, misericórdia, fidelidade) são evidentes a todos por meio de suas obras maravilhosas e suas grandes vitórias
4-6 O Salmista convida os servos a adorarem a Deus, usando vários instrumentos musicais. Louvor com instrumentos foi uma das características da adoração no templo em
Jerusalém
7-9 Toda a criação adora a Deus porque ele julgará os povos com justiça
- Este Salmo se divide em duas estrofes, cada uma terminando com um refrão quase igual (versículos 5 e 9).
1-5 Reina o Senhor. Esta frase aparece aqui pela quarta vez nos Salmos (veja 93:1; 96:10 e 97:1). Como os Salmos anteriores, este destaca a posição de Deus como Rei sobre todos (2). Fala da santidade dele como motivo de louvor (3,5,9). Ele é tão superior que os homens devem se prostrar ante os pés dele (5)
6-9 Deus responde aos fiéis que o adoram. Ele cita aqui exemplos históricos (Moisés, Arão e Samuel) de servos fiéis cujas orações foram atendidas (6-8). O Senhor os perdoou para permitir a comunhão desses homens com o Deus santo (8)
- 1-3 O Salmista chama os adoradores para servir a Deus com alegria e cânticos, porque o Senhor é Deus, o Criador e Pastor de seu povo
4-5 Deve entrar no templo com hinos de louvor e ações de graças, porque Deus é bom, misericordioso e fiel
- Este Salmo de Davi bem ilustra a aplicação prática dos Salmos anteriores. Deus é santo e justo. Seus servos devem imitá-lo. Como rei, Davi prometeu exaltar os justos e destruir os perversos.
Leia este Salmo com cuidado, pensando nas aplicações dos mesmos princípios na nossa vida.Não somos reis, mas ainda devemos manter a nossa pureza e exaltar os retos. Não matamos os ímpios, como os reis faziam, mas devemos manter a pureza da igreja, a casa do Senhor
1-2 Ele louva a Deus e pede a presença do Senhor na sua vida
3-8 Ele prometeu ser fiel aos princípios de Deus:
- Não pôr coisa injusta diante de seus olhos (3)
Aborrecer e evitar o caminho dos que se desviam de Deus (3)
Manter um coração puro, não conhecendo o mal (4)
Destruir caluniadores e soberbos (5)
Associar-se aos fiéis no seu serviço (6)
Evitar fraude e mentiras na sua casa (7)
Destruir constantemente os ímpios, para manter a cidade de Deus santa (8)
- Este Salmo vem do período do cativeiro na Babilônia ou do retorno a Jerusalém. É uma oração pedindo as bênçãos de Deus para reerguer a cidade santa
1-11 O Salmista, angustiado e sofrendo aflição, implora que Deus ouça a sua oração
12-22 Em contraste com a breve vida do Salmista, Deus é eterno e capaz de atender ao pedido de seu servo. Aqui descobrimos o motivo da angústia do servo e a natureza do seu pedido. Ele olhou para as ruínas de Jerusalém e pediu a compaixão de Deus para restaurar a cidade (13-17). Como outras grandes orações, esta se baseia no santo caráter de Deus. Não é apenas um pedido egoísta, do ponto de vista humano, e sim uma petição para glorificar o nome do Senhor (18-22). A resposta favorável de Deus serviria como prova aos povos de sua grandeza. Como outros textos do Velho Testamento,
especialmente chegando ao final do período, este mostra a esperança da salvação de povos não judeus (15,22)
23-28 Confiança no eterno Deus. O Salmista reconhece a incerteza de sua própria vida, mas confia no Deus eterno. O mesmo Deus que criou o mundo e existe eternamente vai abençoar os descendentes dos fiéis.
- 1-5 Davi chama a sua própria alma para bendizer ao Senhor. O louvor não deve ser somente da boca para fora, mas feito com toda a força de “tudo o que há em mim” (1). Davi não queria esquecer de nenhuma das bênçãos de Deus: perdoa iniqüidades, sara enfermidades, redime a vida, mostra graça e misericórdia, abençoa o homem na sua velhice (3-5). Observe a ênfase nas bênçãos espirituais recebidas do Senhor
6-14 Motivos para glorificar o Senhor:
Faz justiça, julgando a causa dos oprimidos (6)
Revelou-se a Moisés e ao povo de Israel (7)
É misericordioso, compassivo, longânimo, benigno (8)
Não permanece irado para sempre (9)
Não castiga como o homem merece (10)
Mostra misericórdia ilimitada para com os seus servos (11)
Afasta do homem os seus pecados (12) – observe aqui a grandeza do perdão que Deus nos oferece!
Compadece-se dos seus servos, como um pai, de seu filho (13)
Reconhece a fragilidade do homem (14)
15-18 O homem é frágil e vive por pouco tempo, mas a misericórdia de Deus é eterna para com aqueles que o temem. Os servos do Senhor guardam a aliança dele, lembram dos
preceitos de Deus e os cumprem (18)
19-22 O Salmo encerra com um apelo a todas as criaturas a bendizerem ao Senhor: os anjos, os exércitos de Deus, todas as obras de Deus e a alma do próprio salmista
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