10/04/2008

(Romanos 6:1-23)

Ressuscitados com Cristo
abundância do pecado possibilitou a superabundância da graça (5:20), alguém poderia deduzir, por uma lógica destorcida, que Deus seria glorificado ainda mais pelo pecado do homem। Paulo responde a essa idéia no capítulo 6, mostrando que o propósito da graça é a libertação do pecado
Ressuscitados com Cristo (1-7)
O servo de Cristo deve viver no pecado para que a graça se torne ainda mais abundante? (1) Absolutamente não! O discípulo de Cristo já morreu para o pecado (2).O processo de morrer para o pecado é o mesmo que possibilita a vida em Cristo (3-6). Estes versículos são importantes para entender como Deus nos dá a vida, e como participamos da nossa própria salvação. Paulo usa a morte, o sepultamentoe a ressurreição de Cristo para explicar a nossa salvação. Jesus morreu, foi sepultado e depois ressurgiu para uma nova vida. Nós imitamos o exemplo dele. Morremos para o pecado, somos sepultados no batismo e ressuscitados para uma nova vida.
Neste texto, o Espírito Santo colocou o batismo entre o pecado e a vida em Cristo. O batismo não é obra de mérito pela qual a própria pessoa ganha a salvação. É obra de obediência pela qual recebemos o perdão dos pecados pela graça de Deus. Isso não nos surpreende, pois ele falou através do livro sobre a necessidade da obediência (1:5; 2:7-8; 6:16-17; 10:16; 15:18; 16:19,26). Outros textos mostram a importância do batismo para o perdão dos pecados (Atos 2:38; 22:16), para obter a salvação (Marcos 16:16; 1 Pedro 3:21) e para entrar em comunhão com Cristo (Gálatas 3:27).
Esse ensinamento sobre o batismo é importante, mas o argumento principal aqui visa a nova vida da pessoa já ressuscitada. Paulo escreve a cristãos, mostrando a importância de viver como pessoas resgatadas do pecado. O velho homem do pecado foi crucificado com Jesus (6). Deixamos a escravidão ao pecado quando recebemos a justificação (6-7).
A Vida em Cristo (8-11)
Participamos da vida espiritual em Cristo. Ele nos dá: 1. A esperança da vida eterna (8); 2. A vitória sobre a morte (9). 3. A comunhão com Deus (10-11).O Pecado Não Domina (12-14)Uma vez ressuscitados com Cristo, cabe a nós rejeitar o pecado. Na nova vida, não devemos deixar o pecado reinar (12). Não devemos nos oferecer ao pecado como servos da iniqüidade (13). O novo homem, ressusci-tado, deve ser servo de Deus (13).O pecado não domina a pessoa que vive debaixo da graça, como dominava as pessoas que viviam sob a lei (14).
A Liberdade dos Servos (15-23)
A liberdade da lei não autoriza a libertinagem (15). Todos nós somos servos, ou do pecado ou da justiça (16-18). O servo do pecado é “livre” (não participa) da justiça e da vida. O servo da justiça é livre do pecado e da morte (veja versículos 20-23).Da mesma maneira que dedicamos os nossos corpos ao pecado, no passado, devemos nos dedicar à justiça e à santificação em Cristo (19). O escravo do pecado se afasta da justiça (20). Os resultados são a vergonha e a morte (21,23).O servo de Deus, porém, foi libertado do pecado (22). O caminho dele leva à santificação e à vida eterna (22-23).O salário (merecido pelo homem) do pecado é a morte. O dom gratuito de Deus (não merecido pelo homem) é a vida eterna.Esta vida vem somente por meio de Jesus Cristo (23). Paulo frisa, de novo, o ponto principal desses primeiros capítulos. Tanto judeu como grego depende de Cristo para a salvação. Sem Jesus, ninguém será salvo

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