7/15/2011

Esdras

O livro de Esdras foi escrito em cerca de 460 A. E. C., junto com os livros de Crônicas. Esdras inicia por relatar o decreto de Ciro para a restauração dos judeus, de Babilônia. Foi no primeiro ano de Ciro que este rei persa expediu uma proclamação de restauração. (Esd. 1:1) Judá e Jerusalém tinham ficado desoladas de habitantes, no outono setentrional de 607 A. E. C., quando os deixados por Nabucodonosor se mudaram para o Egito. O septuagésimo ano da desolação de Jerusalém, o último sábado imposto sobre a terra, terminaria no outono setentrional de 537 A. E. C. O decreto de Ciro deve ter sido expedido em fins de 538 A. E. C., ou no início de 537, por dois motivos. A desolação tinha de durar até terminar o septuagésimo ano, e não se poderia esperar que os israelitas libertos viajassem no inverno setentrional chuvoso, como seria o caso se o decreto tivesse sido feito alguns meses antes.

Provavelmente, foi expedido no início da primavera setentrional de 537 A. E. C., a fim de dar aos judeus a oportunidade de viajarem na estação seca, e chegarem a Jerusalém, e armarem o altar no primeiro dia do sétimo mês (tisri) do ano 537 A. E. C., em 28/29 de setembro, segundo o calendário gregoriano. — Esd. 3:2-6.

Após descrever a Páscoa e a festividade dos pães não fermentados, realizadas depois de o templo estar terminado, em 515 A. E. C., Esdras pula o período de tempo subseqüente, até o sétimo ano do reinado de Artaxerxes, rei da Pérsia, 468 A. E. C., quando Esdras pessoalmente entra no quadro. Esdras usa a primeira pessoa desde o capítulo 7, versículo 27, até o capítulo 9, mas muda para a terceira pessoa no capítulo 10, colocando-se em segundo plano, a fim de concentrar-se na atividade dos príncipes, dos sacerdotes e dos levitas, e do resto dos que tinham sido repatriados, em especial lidando com a correção da situação daqueles que se casaram com mulheres estrangeiras.

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